25 de junho de 2017

Esclarecimento dos Arautos do Evangelho sobre campanha difamatória


24 de jun de 2017

Uma pergunta que necessita
urgente resposta:
“A quem aproveita essa campanha
difamatória?”
Tem circulado em algumas mídias sociais, de modo ilegal, vídeos privados de bênçãos de libertação feitas por sacerdotes arautos, bem como de reuniões privadas de uma comissão da mesma instituição, formada para estudar fenômenos preternaturais, dentre os quais pretensas revelações feitas pelo maligno.

A divulgação de tais vídeos, promovida principalmente por Alfonso Beccar Varela (Filho) e Marcos Lofrese Junior, costuma vir acompanhada de títulos e comentários tendenciosos, incluindo montagens e edições, com notória inclinação difamatória e passional, não excluindo, em alguns casos, o lamentável recurso ao burlesco.

Recentemente, o senhor Alfonso Beccar Varela iniciou, também, uma campanha de arrecadação de fundos, para “ajudar economicamente com uma contribuição para ajudar a difundir” os vídeos.

Diante desse cenário, cabe uma palavra da entidade que se vê mais diretamente prejudicada por esta campanha orquestrada por motivos até agora desconhecidos: os Arautos do Evangelho.

Os Arautos do Evangelho são uma Associação Privada de Fiéis de Direito Pontifício que congrega, também, um ramo clerical (de sacerdotes e diáconos), a Sociedade de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli.

Por ter-se tornado notória a disponibilidade dos padres arautos para prestar auxílio espiritual nas situações mais adversas – como o atendimento de confissões sem restrição de dia ou horário, a unção dos enfermos em inúmeros hospitais e até mesmo em situações de desastres – não tardou que fiéis também passassem a vir até nós pedindo auxílio contra ações que supunham ser de espíritos malignos.

Considerando que a maioria dessas situações é de urgência, bem como tendo em vista que, ante a negativa de um sacerdote, não é raro que pessoas procurem refúgio em outras religiões ou denominações, os padres arautos – embora respeitado o princípio da sã liberdade religiosa – sentem-se obrigados a nunca negar também esse socorro, administrando, assim, bênçãos comumente designadas de "cura e libertação". Vale ressaltar aqui que a denominação "exorcismo" é empregada corriqueiramente pelos padres no seu sentido lato, ou seja, de uma oração e/ou cerimônia religiosa para esconjurar – em forma de súplica - o demônio e outros espíritos malignos, e não necessariamente no sentido estrito, que seria propriamente o exorcismo do rito canônico.

Nas bênçãos em que o demônio se manifesta, não é raro que ele profira declarações utilizando-se das cordas vocais dos indivíduos que estariam em possessão, geralmente com alteração do timbre de voz costumeiro do fiel. Essas declarações, via de regra, devem ser tomadas com toda a prudência, afinal, é sabido que o demônio é conhecido como o "pai da mentira".

Eis que começaram, então, a chegar relatos - decorrentes de bênçãos realizadas em diferentes locais - dando conta de que o maligno, de posse de pessoas totalmente alheias aos Arautos do Evangelho, estaria falando coisas referentes a essa Instituição, aos seus integrantes e a autoridades eclesiásticas e civis.

Diante do inusitado de tais eventos, passaram eles a ser comunicados à direção dos Arautos, por meio de relatórios escritos, o que motivou a constituição de uma comissão de padres para estudar o assunto, em reuniões privadas.

Tendo em vista o fato de que os Arautos são uma associação na qual a maioria de seus membros leva vida comunitária e fraterna, nada mais plausível que essas experiências e relatos, sobretudo os mais intrigantes, fossem compartilhados entre os sacerdotes, assim como é feito com tantas outras repercussões de atividade pastoral, sempre, contudo, restritas àquele círculo de religiosos.
No caso específico da luta contra o demônio, é perfeitamente compreensível que os sacerdotes arautos ajam com naturalidade frente a relatos que causariam espanto a muitas pessoas leigas, pois estão mais familiarizados com esse tipo de situação, e igualmente precavidos sobre o que pode ser tomado a sério e o que deve ser descartado.

Nesse contexto, dado que os membros dessa comissão estão constantemente em missão - seja no Brasil, seja no exterior - gravações em vídeo ("filmagens") das reuniões são sempre feitas por um dos participantes, especificamente designado e autorizado a fazê-lo, sendo tais vídeos posteriormente arquivados e remetidos aos que se encontravam ausentes na ocasião.

Esse envio é feito mediante o compromisso de se tomar conhecimento do material reservadamente e, em seguida, apagá-lo, como consta nos documentos em posse da direção da entidade. Com esse mesmo intuito, foram realizadas filmagens de algumas dessas bênçãos, quando ministradas a pessoas do círculo interno dos Arautos, já explicadas em nota anterior.

No entanto, alguém - que ainda desconhecemos - teve acesso a gravações de reuniões, e forneceu indevidamente esse material a um ex-membro da TFP (Tradição, Família e Propriedade) e antigo desafeto dos Arautos: o antes mencionado senhor Alfonso Beccar Varela (Filho), o qual, por sua vez, é mantenedor de um blog sediado nos Estados Unidos.

Essa filtração de material confidencial, reservado, está sendo objeto de apuração interna, com vistas a identificar o autor, verificar suas reais intenções, bem como adotar medidas disciplinares adequadas, sem prejuízo de outras de caráter judicial.

De tais reuniões, vale destacar, realizadas no foro privado e confidencial, não resultou nenhuma diretriz específica, nem para os sacerdotes, nem para o restante dos componentes da Instituição; não decorreu nenhuma mudança de conduta dos Arautos, seja perante as pessoas nelas referidas, seja perante as demais autoridades civis e eclesiásticas – fato que é público e notório; e, sobretudo, seu conteúdo não foi, de forma alguma, propagado ao público em geral.

Ressalte-se que mais de um ano já decorreu da gravação da maioria desses vídeos e os Arautos continuam sua caminhada em seu apostolado, de forma inalterada.

O referido senhor Alfonso Beccar Varela afirma que possui mais vídeos e que continuará a publicá-los. Talvez consiga fazê-lo, até o momento em que o braço da lei – brasileira e/ou norte-americana – o atingir, máxime tendo em conta, dentre outros, a violação da intimidade, vida privada, honra e imagem de pessoas, bem como a violação de direitos autorais.

De tudo isso, entretanto, é de se indagar: a quem aproveita essa campanha difamatória? Qual o intuito, se tomado em consideração à luz da caridade cristã, tanto da pessoa que encaminhou os vídeos das reuniões, quanto, principalmente, das pessoas que os divulgam, tendo em conta que, insatisfeitas com um instituto da Igreja, ao invés de se valerem dos instrumentos próprios, seja na esfera civil, seja na esfera eclesiástica, fazem uso indevido de material confidencial e privado, obtido de forma ilícita, distorcendo a imagem da Instituição perante o público?

De qualquer forma, seja qual for o conteúdo que os detratores venham a explorar dessas reuniões e vídeos, convém reiterar: são eventos de circulação exclusivamente interna, de caráter estritamente informativo aos padres arautos membros da comissão.

De fato, a delicadeza do tema e o direito à privacidade das pessoas vítimas das ações malignas obstaculizam a divulgação mais ampla. Privacidade essa, no entanto, que não temeram violar, de forma totalmente ilícita, os que agora publicam os mencionados vídeos.

Encerramos esta nota reconhecendo que, de fato, temos mais inimigos do que imaginávamos - e inimigos devotados, que giram como satélites ao nosso redor, mas que precisam, na tentativa de nos destruir, utilizar-se de condenáveis manobras, valendo-se de material privado, coletado de maneira antiética e na clandestinidade, e levianamente divulgado no universo tantas vezes frenético e questionável da internet.

Fazem isso porque, certamente, nunca conseguirão atacar, nem o respeito e devoção com que os Arautos celebram o Sacrifício Eucarístico; com que administram os Sacramentos a todos; com que adoram permanentemente o santíssimo Corpo de Cristo presente nos ostensórios das capelas e Igrejas; com que celebram diariamente as Horas; com que prestam culto especial, principalmente mediante a recitação do rosário, à Virgem Mãe de Deus; nem, muito menos, a harmoniosa cooperação com as autoridades eclesiásticas em todas as suas esferas.

As pessoas que estão promovendo a referida campanha difamatória, por motivos até o momento desconhecidos, causam, com seu proceder, graves danos, seja para a boa fama das autoridades e personalidades mencionadas, seja para a própria Igreja.

Os Arautos do Evangelho, consagram a São José, padroeiro da Igreja, a própria defesa, na certeza de não serem desamparados pelo pai virginal de Jesus e esposo digníssimo de Maria. A ele confiam também o bem espiritual e moral das partes interessadas, e, mesmo ainda, dos próprios detratores da instituição.

24 de junho de 2017

Perseguição aos Arautos baseou-se em fraudes jornalísticas



Em Defesa dos Arautos

Mais um veículo de comunicação sai em defesa dos Arautos do Evangelho

Perseguição à instituição católica
baseou-se em fraudes jornalísticas

Da Redação  22/06/2017  

Ao ignorar as técnicas mais básicas do jornalismo (apurar e checar), muitos profissionais da área acabam por praticar uma "barrigada", que no jargão jornalístico é uma matéria falsa ou errada, publicada com grande estardalhaço.

Caso exemplar de "barrigada", que resultou em vergonha internacional, aconteceu com o jornalista Mário Sérgio Conti. Era junho de 2014. Época de Copa do Mundo, e Conti entra em um voo do RJ para SP quando encontra o então técnico da Seleção Brasileira, o Felipão, acompanhado do Neymar.

O jornalista que escreve para o Globo, Folha de São Paulo e tem um programa na Globo News, não teve dúvida e foi entrevistar o técnico da seleção, em busca do "furo", que é o jargão utilizado para uma informação publicada em um veículo antes de todos os concorrentes.

Nem passou pela cabeça de Mário Sérgio Conti que a presença de Felipão, naquele voo, não fazia sentido, já que a seleção tinha jogado horas antes em Fortaleza.
Não era o Felipão. Era um sósia, o ator Wladimir Palomo, que faz o personagem Felipão em eventos. Neymar, que o acompanhava, também era um ator. Em um determinado momento o "Felipão" afirmou: "Se tivéssemos três como ele (o Neymar), a Copa seria uma tranquilidade". A frase virou manchete no UOL, Folha de São Paulo e Globo, desmoralizando os veículos.

O erro foi logo percebido, a matéria retirada do ar e substituída por um "Erramos", o que obrigou Conti a se desculpar com os leitores.

Ao que parece, os grandes veículos que pensam dominar o mercado de comunicação nacional teimam em passar vergonha através de seus profissionais. É o que vem acontecendo desde semana passada, após avassaladora enxurrada de notícias falsas sobre a Associação Católica Arautos do Evangelho, instituição que possui cerca de 200 sacerdotes devidamente ordenados e com presença em 78 países.

O jornal ‘O Globo’ lançou matéria dizendo que a instituição possui padres exorcistas que são satanistas. A ‘Folha de São Paulo’ alegou que os membros da instituição desejavam a morte do Papa e que fizeram pacto com o diabo. Não demorou muito e as matérias foram se reproduzindo em outros jornais seculares de diversos tamanhos, inclusive no exterior. Ou seja, notícias mal produzidas, descompromissadas com a verdade, são fraudulentas e terminam por caluniar uma entidade séria.

O Departamento de Imprensa dos Arautos questionou a forma e o teor da publicação: "Surpreende que um jornalista de publicação séria como a Folha de São Paulo, tenha fundamentado sua nota somente no sensacionalista Daily Beast, conforme atestava seu editor chefe em entrevista datada de 2015, 'Busca coleções, escândalos e histórias sobre mundos secretos'. Com qual intuito?".

Não dá pra negar que as manchetes estimulam a curiosidade do leitor, mas, basta pensar um pouco (muito pouco mesmo) e perceber que as matérias são incongruentes na essência. Seria o mesmo que soltar uma matéria com o título "construtor de casas deseja que pessoas morem na rua e não comprem mais moradias". Surreal assim.

A única explicação plausível para tais publicações denominadas atualmente de "fake news" é caluniar e criar uma imagem extremamente negativa sobre tal entidade, que, não por coincidência é uma instituição católica. A forma e conteúdo da notícia apontam para uma prática já conhecida no meio jornalístico: a "rec", quando a matéria é "recomendada" pela alta direção da empresa ou atende interesses de pessoas ou entidades a eles ligados.

É obrigação do jornalista apurar e checar antes de divulgar. A apuração está associada a checagem dos fatos, e é o que difere os jornalistas de todos os outros profissionais envolvidos na elaboração de um jornal. Também é uma maneira de tentar aproximar a informação da verdade jornalística, o que, definitivamente, não aconteceu neste caso.

Antes de escrever essa matéria, o Expresso Ceará checou como e quem falou em nome dos Arautos do Evangelho para tratar com os jornalistas sobre os assuntos abordados. Para surpresa infeliz, os Arautos não foram procurados. Ninguém buscou checar a fonte para ouvir o outro lado. Mais uma triste página a constar na história do jornalismo.

Muitas das falsas matérias afirmavam que havia sido montada uma comissão do Vaticano para investigar os Arautos. Ocorre que nem a Santa Sé se pronunciou sobre isso. E vale lembrar que a instituição católica Arautos do Evangelho possui o Direito Pontifício dado pelo então papa João Paulo II e confirmada pelo sucessor, Bento XVI.

Ainda de acordo com os Arautos do Evangelho, "sem uma união afetiva e efetiva com o Santo Padre e à Santa Mãe Igreja, qualquer atividade evangelizadora seria com um galho seco da videira". 

21 de junho de 2017

Quem são os Arautos do Evangelho realmente?


 
Por  Católica Conect - 21 de junho de 2017

          Após avassaladora enxurrada de notícias na internet decorrentes das mídias seculares, acerca dos Arautos do Evangelho, foi realizada uma análise, e nos deparamos com notícias que falavam alguma coisa extremamente negativa sobre tal instituição católica. A página ‘O Globo’ lançou matéria dizendo que a instituição conservadora de padres exorcistas, são satanistas!  A ‘Folha de São Paulo’ alegou que eles desejavam a morte do Papa e que fizeram pacto com o diabo! (Algo contraditório não?) E por ai vai, ate que as matérias foram se reproduzindo em outros jornais seculares. Ora, há algo muito esquisito e suspeito por trás de tudo isso, pois os jornalistas que atuam em tais mídias nunca pisaram o pé ou sequer  frequentaram à instituição e é conhecido de todos que em sua grande maioria nem católicos são.
           Quando a mídia secular mira para a Igreja Católica, por meio de alguma de suas instituições, o alerta deve ser geral, e nesse caso não foi diferente, pois as matérias causaram muita confusão no meio católico de um emaranhado de notícias que não se cruzavam.
           Será que tem alguém por trás desses ataques orquestrados? Até porque nem o Vaticano se pronunciou sobre isso, sendo que essa instituição tem o Direito Pontifício dado por São João Paulo II.
           Por essa razão resolvemos apurar os fatos e averiguar o que a Santa Sé em Roma fala sobre esta instituição, e o que realmente esta por trás dos Arautos do Evangelho.
           E o que encontramos foi surpreendente, assista o vídeo até o final e descubra por si só a VERDADE, quem são os Arautos do Evangelho!
           O que nós constatamos é que todos aqueles que tem contato com esse grupo (Arautos) começam a frequentar a Santa Missa com mais frequência, passam a rezar o Santo Rosário, iniciam frequente hábito de se confessarem regularmente, bem como viver uma vida piedosa almejando ser santo. Ora, para os dias atuais chega a ser ESTARRECEDOR uma pessoa passar a praticar tais virtudes e devoções.
            Descobrimos que cada Sacerdote Arauto celebra duas missas diariamente, e que atendem confissão sempre que algum fiel precisar.
            Algumas pessoas que tiveram contato com essa ordem nos relataram que mudaram suas vidas, que as coisas começaram a entrar em ordem e que a vida de oração mudou completamente, adquirindo mais amor ao imaculado coração de Maria e aumentado a sua frequência as Santas Missas durante a semana.
             Ou seja, descobrimos que o único contato que eles tem com o demônio é de colocar o tinhoso de volta ao inferno, onde é o seu devido lugar.


Vá à página da Catolicaconect

e assista também o vídeo ali apresentado

ACESSE AQUI

16 de junho de 2017

Qual o intuito do Sr. Andrea Tornielli ao atacar os Arautos do Evangelho? Criar um cisma na Igreja?

Autor: GAUDIUM PRESS    

São Paulo – Brasil (Sexta-feira, 16-06-2017, Gaudium Press) Quem lê os artigos e livros do prestigioso vaticanista, Sr. Andrea Tornielli, pode regozijar-se com a recordação da figura pitoresca de um camaleão. Assim, suas publicações registram uma arguta capacidade de adaptar-se ao ambiente em que se encontra, para desenvolver a sua atividade: soube sorrir para João Paulo II, afagar o pontificado de Bento XVI e, ao mesmo tempo, preteri-lo discretamente, quando já andava de braços dados com Francisco…

Recentemente, o Sr. Tornielli publicou um artigo polêmico no blog Vatican Insider, do jornal La Stampa: “Arautos, a doutrina secreta: ‘Correa incentiva a morte do Papa'”. Considerando a conhecida característica camaleônica do articulista, duas questões despontam a partir desta publicação: quais são as suas pretensões? Para que ambiente ele antecipa uma adaptação?

É interessante observar que o autor ressuscita, através do mencionado artigo, antigas, muito antigas, denúncias contra o Professor Plinio Corrêa de Oliveira, relativas à veneração que muitos lhe prestavam em vida, bem como à devoção privada a sua mãe, D. Lucília. Agora, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, é alvo dos mesmos ataques. Essas são acusações obsoletas, todas respondidas e devidamente refutadas conforme os ditames da mais estrita doutrina católica.
Timeo hominem unius libri. É bem o que os leitores da imprensa católica são inclinados a concluir nestes momentos, sobre o conhecimento do Sr. Tornielli a respeito do tema de seu artigo: estudioso de um só livro causa temor. O que não fica nada bem para um articulista desse porte… Vejamos por que.

Em primeiro lugar, poderíamos sugerir ao Sr. Tornielli voltar um pouco ao passado da instituição, por ele tão veementemente atacada, e deitar alguma atenção a uma obra publicada em 1985 – Servitudo ex Caritate – com o parecer do eminente teólogo Pe. Victorino Rodríguez y Rodríguez, OP. Nesse estudo, nunca replicado, o assunto da Sagrada Escravidão a Jesus, pelas mãos de Maria, bem como os vínculos espirituais entre o Prof. Plinio e seus discípulos, que ele menciona em seu artigo, foram completamente esclarecidos para o passado, para o presente e para o futuro.

E por que não ler, também, o livro Dona Lucilia, de 1995, com prefácio laudatório do Pe. Antonio Royo Marín, OP, reeditado em parceria com a Libreria Editrice Vaticana em 2013, também em língua italiana? Sua leitura teria sido suficiente para compreender que os fundamentos da devoção a esta grande dama brasileira estão baseados em sua vida de ilibada virtude e no bimilenar costume da Santa Igreja. Permita-nos dizer-lhe, Sr. Tornielli, que talvez seja conveniente rever as suas anotações do tempo de catecismo, pois antes mesmo de alguém ser canonizado, pede a Santa Madre Igreja que seja reconhecida sua fama de santidade.

E quanto à devoção a Dr. Plinio? Se lhe interessarem dados mais atuais, convidamos o Sr. Tornielli a fazer um dedicado estudo a uma obra recentíssima, de 2016, publicada em cinco volumes também pela Libreria Editrice Vaticana, com mais de 100 mil coleções impressas, sob o título O dom de sabedoria na mente, vida e obra de Plinio Corrêa de Oliveira. Nesse trabalho encontram-se detalhadas as origens históricas e o embasamento teológico desse tema, tratado de forma tão tendenciosa em seu artigo.

É verdade que surgiu, entretanto, diante do Sr. Tornielli, uma grande e insólita novidade: um vídeo privado, divulgado fora do contexto e superado pelo tempo, pois é velho de um ano e meio. Sendo ele de uso restrito da instituição, foi, entretanto, obtido de forma ilegal por um homem apaixonado no desafeto à TFP e aos Arautos – ele mesmo ex-membro da TFP -, casado com uma senhora, ex-membro da Opus Dei, que ocupam ponderada parte de seu tempo em atacar as entidades às quais pertenceram. Nesta fonte que o influente Sr. Tornielli foi buscar sua informação imparcial…

Trata-se do registro de uma reunião de clérigos, reservada, que não implicou em nenhuma mudança de rumos nos Arautos do Evangelho, seja em seu relacionamento para com a Sagrada Hierarquia e a sociedade civil, seja na atuação com a imensa quantidade de aderentes do movimento. O objetivo do encontro registrado era, simplesmente, intercambiar impressões a respeito de determinados fenômenos preternaturais, num ambiente de amena e distendida intimidade. Mãos criminosas, ainda desconhecidas, resolveram divulgar seu conteúdo de forma malévola e inconsequente para um público que não tem, em sua grande maioria, conhecimentos teológicos suficientes para fazer a respeito do seu conteúdo um juízo aprofundado. Não era difícil, assim, criar confusão em suas mentes. Por outro lado, essas mesmas mãos não se interessaram, naturalmente, em divulgar as conclusões dessas análises.

Ora, por que o Sr. Tornielli não procurou os Arautos para obter um esclarecimento? Bem poderíamos dizer: timeo hominem unius factionis, tememos os homens da meia verdade, os homens parciais, aqueles que não sabem e não querem ouvir as duas partes.

Estará o Sr. Andrea Tornielli agindo sozinho? Isso não sabemos…

Mas podemos afirmar, analisado o artigo do renomado vaticanista e as circunstâncias mencionadas, a cega contribuição que ele está oferecendo no sentido de destruir aquela tão sonhada unidade que os Padres do Concílio Vaticano II quiseram levar adiante e que concretizaram três grandes homens: São João Paulo II, Bento XVI e Mons. João Clá. Eis um modo de arruinar a doutrina de um Concílio Ecumênico, e a dedicada ação de dois papas – um ainda vivo e entre nós – e de um Fundador, de quem um Prefeito da Congregação para os Religiosos, Cardeal Franc Rodé, disse ser a Igreja devedora!

Cui prodest? A quem aproveita esta atitude? O mundo católico está certamente perplexo: desta vez o camaleão apresenta tons tão surreais que, feitas as devidas ponderações, ainda continua suscitando perguntas acerca de suas variadas novas colorações:

– A quem representa o Sr. Andrea Tornielli?

– Pretende ele provocar um cisma na Igreja?

– Com que intenções?

Por fim, esclarecidas as inverdades e distorções, fazemos-lhe um convite para retornar às vias de um jornalismo culto, sério e ético. Os Arautos do Evangelho consagram a São José, padroeiro da Igreja, a própria defesa, na certeza de não serem desamparados pelo pai virginal de Jesus e castíssimo esposo de Maria. Sem prejuízo dos próprios direitos, estão eles dispostos a sempre acolher com benevolência a retratação dos caluniadores e a perdoá-los sinceramente, pois não guardam qualquer ressentimento.

Arautos do Evangelho

15 de junho de 2017

Corpus Christi: A hóstia gotejou o Precioso Sangue



              O sacerdote e o povo fiel viram a Hóstia Consagrada gotejar o Sangue precioso de Cristo durante a celebração da Eucaristia. Um milagre impressionante ocorrido há mais de 740 anos e que até hoje desafia os incrédulos.

               Um fato espetacular está na raiz da tradicional festa do Corpo e Sangue de Cristo, que se celebra nesta 5a. Feira, dia 15.
               Numa tarde do longínquo ano de 1263 um sacerdote de nome Pedro, que a tradição aponta como originário de Praga, caminhava pela estrada em direção a Roma. Muito provado em sua crença na presença real de Cristo na hóstia consagrada, ele fazia essa peregrinação para sentir-se fortalecido em sua fé vacilante, pois era sua identidade sacerdotal que estava em jogo naquele atormentado período de sua vida.
              Tendo muita devoção por Santa Cristina, mártir cristã dos primeiros séculos, ele entrou em Bolsena para prostrar-se diante do seu túmulo, e ali celebrar a Eucaristia.
               Durante a celebração, a dúvida atroz que o atormentava voltou à sua mente, e ele pediu com insistência intercessão da santa junto a Deus a fim de conseguir aquela mesma fortaleza na Fé que a fez enfrentar o martírio.
               No momento da Consagração, tendo a hóstia em suas mãos, e ao pronunciar as palavras rituais: “Isto é meu Corpo...” foi protagonista de um fato inusitado: a hóstia santa tomou uma tonalidade avermelhada e começou a gotejar sangue, que caiu copiosamente sobre o corporal, tecido de linho branco utilizado em todas as Missas. Os fiéis presentes também puderam contemplar o maravilhoso acontecimento e estupefactos comentavam-no à viva voz entre si.
               Como prosseguir a celebração depois dessa impressionante manifestação divina? Faltou ânimo ao sacerdote. Sentindo-se tomado de  imensa alegria e ao mesmo tempo de grande comoção, interrompeu a Missa, e portando as espécies eucarísticas envoltas no corporal, dirigiu-se à sacristia.
               Voltando a si, já então livre das dúvidas que o haviam atormentado, agradecido a Deus, ele decidiu comunicar o milagre ao Papa Urbano IV que com a coorte pontifícia residia temporariamente na vizinha cidade de Orvieto. Ao representante de Cristo na Terra ele iria também confessar sua falta por ter duvidado, pedindo-lhe perdão e absolvição.
               Com toda a paternidade o Pontífice atendeu-o juntamente com os clérigos e demais testemunhas do prodígio; e depois de ouvir atentamente todos os detalhes do milagre, resolveu enviar a Bolsena uma seleta comitiva encabeçada pelo próprio arcebispo de Orvieto, a fim de verificar o fato de perto e, se confirmado, trazer as preciosas relíquias até ele. Santo Tomás de Aquino e São Boaventura teriam tomado parte na mesma.
 Tudo comprovado, formou-se então, a partir de Bolsena, uma grande procissão com as relíquias. Nela estavam presentes os dignitários da cidade e uma multidão de fiéis, que agitando ramos de oliveira, encontraram-se com o Papa, sua coorte, os membros do clero orvietano e outra devota multidão.
               De joelhos Urbano IV recebeu a Hóstia e o linho impregnado do precioso Sangue. Em seguida todos se dirigiram para a velha catedral de Orvieto e ali, antes de serem colocados no sacrário, e posteriormente num riquíssimo relicário, as Sagradas Espécies e o corporal foram mostrados ao público exultante de alegria e emoção.
              Diante de milagre tão espetacular acontecido tão próximo de si, o pontífice sentia-se vivamente impressionado, e sua consciência cobrava-lhe uma atitude que desde há muito pensara tomar. Com toda a Igreja, ele já tinha conhecimento do famoso milagre de Lanciano, em que a hóstia e o vinho consagrados se transformaram em Carne e Sangue visíveis, conservando-se assim, sem se decompor, desde o século oitavo.
               Ele também fora confidente de uma sua contemporânea francesa Santa Juliana de Mont Cornillon, que em visões místicas recebera dos Céus a incumbência de transmitir à Igreja o desejo divino de que fosse estabelecida no seu calendário litúrgico uma Festa em honra da Eucaristia. E, agora, diante do grandioso milagre eucarístico de Bolsena, não teve mais dúvidas do que lhe competia fazer.
               No dia 11 de agosto de 1264 , através da bula Transiturus de Hoc Mundo, firmada em Orvieto, instituiu a Festa de Corpus Christi. Com isso estendeu para toda a Igreja o culto público da Sagrada Eucaristia, que era oficiado apenas em algumas dioceses por influência de Santa Juliana.
               Entretanto, só cinquenta anos mais tarde outro Papa, Clemente V, estabeleceu a Festa da Eucaristia como um dever canônico mundial. E, o Concílio de Trento, em meados dos século XVI, tornou oficial a realização da Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública de fé na presença real de Cristo na Hóstia Sagrada.
               Estava assim, definitivamente instaurada em toda a Igreja a “Festa em que o Povo de Deus se reúne à volta do tesouro mais precioso herdado de Cristo, o Sacramento de sua própria Presença, e o louva, canta e leva em procissão pelas ruas da cidade”.
               Como frutos secundários, mas importantes do milagre de Bolsano, a Igreja foi favorecida com duas grandes obras:  Santo Tomás de Aquino, então regente da cátedra de teologia em Orvieto, a pedido de Urbano IV, compôs o “Ofício da Festa de Corpus Christi”, que contém o célebre cântico Lauda Sion, Salvatorem, entoado em todas as igrejas até nossos dias.

           
                  Para conter as preciosas relíquias, foi construída a belíssima Catedral gótica de Orvieto, cuja fachada colorida é hoje admirada no mundo inteiro.

13 de junho de 2017

Santo Antônio de Pádua



Jamais conseguiremos compreender a espiritualidade de 
Santo Antônio de Pádua
sem analisarmos nele esse aspecto essencial e onipresente da nossa existência
neste vale de lágrimas: a luta, o combate, o sofrimento.

Acesse AQUI

Preparando-se para a Consagração



                  Os Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, dos Arautos do Evangelho de São Paulo, continuam em seu intenso apostolado mariano, promovendo a consagração a Jesus pelas mãos de Maria.
                  Em Franco da Rocha, cidade vizinha da capital paulista, um numeroso grupo de fiéis da Paróquia da Imaculada Conceição, estimulado pelo seu pároco Pe. Alexandre, participou da primeira aula de preparação ministrada por cooperadores arautos.




11 de junho de 2017

Arautos reúnem onze mil fiéis em Fátima




               Para comemorar o centenário das Aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima, os Arautos do Evangelho, através do Apostolado do Oratório,  reuniram em Fátima onze mil peregrinos. A Missa foi celebrada pelo bispo castrense Dom Manuel Linda.
               Os Cooperadores portugueses tiveram papel destacado na cerimônia e na acolhida dos participantes, provenientes da Capital e de inúmeras cidades do interior de Portugal.

(clicar sobre as fotos)





9 de junho de 2017

José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil



             A Igreja Católica comemora no dia 9 a memória do grande evangelizador do Brasil: São José de Anchieta.
             A vida de José de Anchieta é como um sopro encorajador: é exemplo. Entusiasma e arrasta os que têm Fé. Convida os católicos a viver na caridade e no ardor missionário que evangeliza e santifica.
Para os índios, ele foi médico, professor, foi amigo e defensor. Tornou-se o elo de ligação dos índios e colonos com os padres jesuítas, com a Igreja e a nação que estava sendo forjada.
             Mas, José de Anchieta foi sobretudo sacerdote. Cuidava das doenças e feridas das almas, da espiritualidade de todo o povo. Por isso mesmo é que lhe foram dados vários títulos que o homenageavam, sendo que o que melhor lhe cai é o de "Apóstolo do Novo Mundo", que para nós pode ser "traduzido" como "Apóstolo do Brasil".

           Leia a história deste grande santo, acessando Aqui

14 novos Cooperadores dos Arautos do Evangelho são admitidos em Fortaleza



              No domingo da Solenidade de Pentecostes, durante a Celebração Eucarística presidida por um sacerdote arauto, catorze novos cooperadores foram admitidos e revestidos de suas túnicas e distintivos na sede do Sodalício São José, da capital cearense.
              Anteriormente haviam passado por um largo período de formação espiritual e agora se propõema servir a Santa Igreja Católica, cada um em seu âmbito de ação, ou em campanhas conjuntas, contando com o auxílio sobrenatural.
              Os novos cooperadores se colocaram sob a especial proteção da Santíssima Virgem a fim de serem amparados em suas fraquezas, perdoados em suas faltas e estimulados no amor à perfeição.
             Todos renovaram a consagração como escravo de Jesus pelas mãos de Maria, segundo o método ensinado por São Luís Maria Grignion de Montfort em seu “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.




4 de junho de 2017

Em Pentecostes, O Espírito Santo chegou com um ribombo, adentrando os corações



          Pouco antes da Paixão, quando preparava seus discípulos para os acontecimentos vindouros, Jesus lhes disse que haveria de deixá-los e ir para o Pai: “Agora vou para Aquele que Me enviou”, uma referência não à sua morte, mas à Ascensão. Diante da reação consternada de seus ouvintes, Ele quis consolá-los e dar a explicação de sua partida: “Convém a vós que Eu vá! Porque, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se Eu for, vo-Lo enviarei” (Jo 16, 5 e 7).
          Na história da salvação, após as intervenções do Pai e do Filho, chegara o momento de o Espírito Consolador derramar-Se sobre os fiéis, para fortalecê-los na Fé e abrasar-lhes a alma. Iguais em tudo e por tudo e formando um só Deus — um Mistério da Fé, fora do alcance da razão humana —, cada Pessoa divina manifesta um atributo próprio: o Pai, “do qual são todas as coisas”, o Filho, “mediante o qual são todas as coisas”, e o Espírito Santo, “em Quem são todas as coisas”. (Catecismo da Igreja Católica, nº 258).
           Em Pentecostes, Ele chegou com um ribombo, adentrando os corações. A transformação dos Apóstolos foi imediata, radical e eficaz. Apresentaram-se destemidamente em público e, pela voz do primeiro Papa, tocaram o mais profundo dos ouvintes: só naquele dia, cerca de três mil pessoas foram convertidas e batizadas. Por tal razão, o dia de Pentecostes é muitas vezes considerado a data na qual nasceu a Igreja.
           Santificador e guia da Igreja Católica. A santa Igreja de Deus não é somente imortal; ela é também santa por ser vivificada pelo Espírito Santo. Por mais que falhas humanas possam nela ocorrer, em nada poderão diminuir essa santidade. Pela mesma razão, é a Igreja que santifica, por meio dos Sacramentos, todos aqueles que dignamente os recebem.
           O Paráclito é o Espírito de toda a graça, como rezamos na Ladainha com a qual O louvamos. Abundantes graças eram indispensáveis para os Apóstolos conquistarem as almas, e Ele as concederia: a prática da perfeição, a luz da inteligência, a inspiração dos profetas, a pureza das virgens.