29 de abril de 2016

O Reino de Maria virá!


       
                 No último Sábado o sacerdote arauto Pe. Caio Newton da Fonseca  explanou  para os cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, da capital paulita, o interessante tema "O Reino de Maria, época futura de esplendor e glória".
                 Satisfez a todos os participantes, partindo da noção dos termos "mundo" e "reino", terminando por elucidar sobre o significado da promessa de Nossa Senhora de Fátima: "Por fim o meu Imaculado Coração triunfará".



                 Para que o leitor possa aquilatar a importância do assunto tratado, reproduzimos aqui um trecho da "Oração Abrasada", de São Luiz MariaGrignion de Montfort, constante do seu "Tratado da Verdadeira devoção à Santíssima Virgem" :                                                                                               
                 "Lembrai-vos,  Senhor.... É  tempo  de  cumprir  o  que  prometestes.  Vossa divina  fé  é  transgredida;  vosso  Evangelho  desprezado;  abandonada,  vossa  religião;  torrentes de  iniqüidade  inundam  toda a terra, e  arrastam  até  os  vossos  servos;  a  terra  toda  está  desolada, a  impiedade  está  sobre  um  trono;  vosso  santuário é  profanado,   e   a  abominação   entrou   até   no lugar  santo.  E  assim  deixareis  tudo  ao  abandono,  justo  Senhor,  Deus  das  vinganças?  Tornar-se-á  tudo  afinal  como  Sodoma  e  Gomorra? Calar-vos-eis   sempre?   Não   cumpre   que   seja feita  a  vossa  vontade,  assim   na  terra  como no   céu,   e   que  a  nós   venha   o   vosso   reino?
             Não  mostrastes  antecipadamente  a  alguns  de vossos  amigos  uma  futura  renovação  de  vossa
Igreja?  Não  se  devem  os  judeus  converter  à verdade?  Não  é  esta  a  expectativa  da  Igreja?  Não  vos  clamam todos  os  santos  do  céu:

              Senhor  Jesus, Lembrai-vos  de  dar  à  vossa  Mãe   uma   nova Companhia,  a  fim  de  por  ela  renovar  todas  as coisas,  e  a  fim   de  terminar  por  Maria  Santíssima   os   anos   de   graça,   assim   como   por ela  os  começastes...
              Divino  Espirito  Santo,  lembrai-vos de  produzir  e  de  formar  filhos  de  Deus,  com Maria,  vousa  divina  e  fiel  Esposa.  Formastes Jesus  Cristo,  cabeça  dos  predestinados  com  ela e  nela,  e  com  ela  e  nela  deveis  formar  todos os  seus  membros;  nenhuma  pessoa  divina  engendrais  na  Divindade,  mas  só  vós,  unicamente  vós,  formais  todas  as  pessoas  divinas,  fora da  Divindade,  e  todos  os  santos  que  têm  existido  e  hão  de  existir  até  ao  fim  do  mundo,  são outros  tantos  produtos  de  vosso  amor  unido  a Maria   Santíssima.   O   reino   especial   de   Deus Pai  durou  até  ao  dilúvio,  e  foi  terminado  por um   dilúvio  de  água;   o   reino  de  Jesus  Cristo   foi   terminado   por   um   dilúvio   de   sangue, mas   vosso   reino,   Espírito   do   Pai   e   do   Filho,  está  continuando  presentemente,  e  há  de ser   terminado   por   um   dilúvio   de   fogo,   de amor   e   de   justiça.
               Quando  virá  esse  dilúvio   de   fogo   do   puro amor,  que  deveis  atear  em  toda  a  terra  de  um modo  tão  suave  e  tão  veemente  que  todas  as nações,  os  turcos,  os  idólatras,  e  os  próprios
judeus  hão  de  arder  nele  e  converter-se?  Seja  ateado  esse  divino  fogo  que Jesus   Cristo   veio   trazer   à   terra,   antes   que ateeis  o  fogo  de  vossa  cólera,  que  há  de  reduzir   tudo   a   cinzas".


28 de abril de 2016

O grande santo mariano



Puro como um Anjo, zeloso como um Apóstolo, sofredor como um penitente, foi ele o incansável missionário do amor a Jesus, por meio de Maria, na previsão de uma plêiade de almas abrasadas que viriam em tempos futuros.
          
              São Luís Maria Grignion de Montfort difundiu na Igreja a escravidão de amor à Sabedoria Eterna e Encarnada, Jesus Cristo, pelas mãos de Maria. Primogênito de uma família de 18 irmãos, nasceu em Montfort, França, em 31 de janeiro de 1673.
              Desde jovem teve muita devoção à Sagrada Eucaristia e à Santíssima Virgem. Herdou de seu pai o temperamento colérico. Foi São Luis Grignion de Montfort.jpgEla quem o fez dominar seu próprio mau gênio e o colocou nas sendas da santidade.
              Fez-se sacerdote em 1700, sempre com muito desejo de ser missionário. O lema de sua vida sacerdotal era: ser escravo de Maria.
              Por sua fidelidade à doutrina da Igreja e seu ardente zelo em difundir a devoção a Nossa Senhora, foi perseguido pelos jansenistas e galicanos, chegando, inclusive, a ser proibido de confessar e pregar, ou seja, de exercer plenamente seu ministério sacerdotal em numerosas dioceses. Recorreu ao papa Clemente XI, do qual recebeu uma bênção e o título de Missionário Apostólico, para continuar sua obra evangelizadora na própria França.
               São Luís pregou 200 missões e retiros, sempre exaltando a devoção a Nossa Senhora como sendo o caminho mais rápido e seguro de ir a Jesus.
              Fundou a Companhia de Maria, congregação de sacerdotes missionários; as Filhas da Sabedoria, freiras dedicadas à assistência aos doentes nos hospitais e à instrução de meninas pobres; e os Irmãos de São Gabriel, congregação de irmãos leigos voltados para o ensino.
              Suas obras: "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", "O segredo de Maria", "O segredo admirável do Santo Rosário" são universalmente conhecidas e recomendadas pelo grande bem que fazem às almas.
              São Luís morreu em Saint Laurent- sur-Sèvre, em 28 de abril de 1716, aos 43 anos de idade.
                                               (Revista Arautos do Evangelho, Abril/2003, n. 16, p. 47)

Saiba mais: Acesse aqui

25 de abril de 2016

Nossa Senhora do Bom Conselho



            Dia 26, festa de Nossa Senhora do Bom Conselho.
            O Blog dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho traz novamente para você esta belíssima história cheia de milagres e conversões. O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho encontra-se na cidade de Genazzano, na Itália Com ele, um constante milagre acontece desde o século XV: está suspenso no ar sem fixação nenhuma, afastado da parede cerca de três centímetros.
            Compartilhe esta história com sua família e amigos.     Clique aqui

22 de abril de 2016

A Maravilhosa história de Nossa Senhora de Lourdes


 

      Depois de uma semana  de frutuoso apostolado, os membros do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, da capital paulista, tiveram a grata satisfação de párticipar neste último sábado de uma formativa palestra em sua sede social. O conferencista arauto  Paulo Teixeira Campos discorreu  com entusiasmo sobre a verdadeira história das aparições de Nossa Senhora em Lourdes na França, no ano de 1858.
      Especializado na matéria, tendo lido mais de 60 obras a respeito, pôde entrar em detalhes habitualmente desconhecidos do grande público católico, agradando enormemente a todos os participantes da palestra.
      Se o caro leitor quiser saborear matéria dos Arautos sobre este interessante tema, acesse aqui.


14 de abril de 2016

Como é belo o cerimonial!


               Na sede do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, o Pe. Luiz Francisco Beccari pronunciou interessante palestra sobre o significado do cerimonial nas casas dos Arautos do Evangelho. Tratou especialmente das primeiras cerimônias realizadas na casa mãe dos Arautos, situada no Jardim São Bento, na capital paulista. A palestra foi precedida de uma Celebração Eucarística.



               Eis um apanhado sobre esta necessidade intrínseca no ser humano, que é o cerimonial.

              Ao participarmos de um grandioso cortejo, ou então uma solene celebração litúrgica, com incenso, turibulo, instrumentos musicais, cânticos magníficos e cerimonial impregnado de esplendor, nos dizemos a nós mesmos: “Como tudo isso é belo! Como é rico e magnífico! Como é bela uma cerimônia!”
              E analisando a história, vemos que desde os primórdios da humanidade, o cerimonial faz parte de nossas vidas, e por incrível que pareça, todos os dias, por vezes sem nos darmos conta.
              Uma refeição em família, todos se reúnem à mesa, onde o pai se assenta em seu local de costume, tendo ao seu lado sua esposa, ambos rodeados de seus filhos a travarem uma agradável conversa. É uma cerimônia do dia-a-dia, mesmo que seja de singela simplicidade.
              Já na época de Nosso Senhor Jesus Cristo, eram realizados no templo inúmeras cerimônias, sobretudo tendo como ápice as festividades da Páscoa, na qual se comemorava a passagem do povo eleito pelo Mar Vermelho e a libertação da escravidão aos egípcios.
              E não somente entre os Israelitas, o cerimonial estava presente entre todos os povos; egípcios, com suas honras prestadas ao Faraó, gregos e suas aberturas de  jogos e campeonatos, povos nórdicos com danças e festividades em louvor a chegada da primavera e por aí vai.
              O cerimonial é uma necessidade intrínseca no ser humano, e ele pode ser admirado em diversos aspectos da natureza, por exemplo, ao vermos a cena de dezenas de golfinhos saltando e rodopiando alegremente em meio a um magnifico por do Sol.
             Ou ainda, uma gigantesca baleia, o maior de todos os seres vivos da terra superando todas as expectativas de seu físico, dá um magnifico salto retirando seu enorme corpo da água deixando aqueles que assistem extasiados.
              Esses gestos “cerimoniosos” que vemos nos animais, também estão presentes  nas espetaculares “apresentações” da natureza que Deus, em sua infinita bondade, concedeu aos homens o dom de comtemplar
           Por exemplo, um magnífico por do Sol, quando seus últimos raios deixam de vislumbrar no horizonte em um esplendoroso degrade multicolorido, tornando-se cada vez mais intenso até atingir o seu auge, e nobremente deixar de banhar a terra com seu calor até a alvorada do dia seguinte… É de encantar a mais fria das almas!
              Ou ainda, o suave desenrolar da doce queda de milhares de cristais congelados que se deitam sobre o solo, formando um belíssimo tapete de singular alvura, conferindo a terra um aspecto paradisíaco e repleto de inocência… Um ambiente dourado dos sonhos primaveris de todas as crianças.
              Ao ver esses exemplos, podemos nos perguntar: “Por que existe isso? Qual a necessidade de haver, todos os dias, gestos, fenômenos e ocasiões tão solenes? Por que o Cerimonial atrai tanto os homens?”
              A resposta a essa pergunta, se dá ao fato de Deus ter inserido no homem um instinto cerimonioso. O Criador representou na sua obra, grandes e pequenas cerimonias, essas são prefiguras de cerimônias superioras.
              Mas por que isso? Para sobretudo nos preparar para as cerimônias que nos estão reservadas no Céu, onde esse desejo de sublimidade e esse instinto do Divino será inteiramente saciado nas pompas e alegrias de nosso Pai, na eternidade.

               Já imaginaram a cerimônia de Entrada Triunfal de Nossa Senhora no Céu, rodeada de milhões de milhões de anjos tocando e cantando músicas de incalculável beleza, e  prestando as maiores honras que se pode haver no Paraíso junto de Deus? É de se perder a cabeça! mas isso fica para uma outra ocasião…
(Arquivo "Arautos do Evangelho"

4 de abril de 2016

Amor santo e ira santa

       No último Sábado os Cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, da capital paulista, puderam apreciar uma importante matéria para sua formação católica. O Pe. David C.Francisco, EP, desenvolveu o tema "Amor santo e ira santa", mostrando como o Evangelho nos ensina a misericórdia que devemos ter para com os pecadores arrependidos, mas ao mesmo tempo a ira sagrada contra o pecado, que é a maior ofensa ao Criador. 
       Segue abaixo um apanhado do assunto tratado, acompanhado de duas ilustrações: "Jesus perdoa a pecadora" e "Jesus expulsa os vendilhões do Templo":



           Ousado e ardente, o amor humano é uma paixão “forte como a morte” (Ct 8, 6). Quem é tomado pelo amor quer, quer muito, e quer tanto que está disposto a tudo para alcançar o objeto de seu entusiasmo. Distinto do mero sentimento — pois consiste na vontade posta em movimento —,o amor não é irracional; com efeito, a vontade adere ao que a inteligência indica ser desejável.
           Entretanto, ele não procura de igual modo os seus desejos, mas se lança com tanto maiorempenhoquanto mais apetecível for o bem buscado: é maior a determinação do cientista em conquistarum prêmio internacional que em disputar um título municipal!
           Ora, sendo Deus o Bem almejável por excelência, a Religião — que “liga” a alma ao Criador — é precisamente a motivação mais possante para mover a vontade; por isto, nada existe no mundo capaz de deter aquele cujo amor é movido por uma questão religiosa.
           Naturalmente, isto vale para o bem e o mal. Mas quando a graça santifica a paixão natural, do amor humano surge a virtude da caridade que, por sua vez, torna o homem capaz de façanhas muito acima de sua natureza: para este amor, simplesmente, nada é impossível!
           Não apenas em razão de sua Pessoa divina, mas também por causa da excelência de sua natureza criada, o amor de Jesus é de uma perfeição insuperável. Seu amor por nós é tão grande que absolutamente nada poderá vencê-lo (cf. Jo 10, 29; Rm 8, 38-39). Sobretudo, seu amor por Deus supera nosso entendimento: além da virtude da caridade, Jesus-Homem constitui com o Filho de Deus uma só Pessoa! Deste amor intensíssimo fluem todos os bens, pois “de sua plenitude todos nós recebemos” (Jo 1, 16).
            Se tal é o amor de Cristo, como explicar atitudes de radical intransigência, como a de expulsar do Templo os vendilhões? Ter-Se-ia Ele deixado dominar pela ira? Então, em Jesus não era tudo  santo, equilibrado e harmônico com seu amor a Deus?
            Sim, era, mas o amor e o ódio se complementam, porque só tem verdadeiro amor quem odeia o contrário. Manifestação de amor ao Pai, a ira de Cristo levou-O muitas vezes a tomar atitudes que hoje seriam consideradas “intolerantes”, mas que refletiam na Terra as disposições do Senhor, pois “a ira de Deus se revela, do alto do Céu, contra toda a impiedade e iniquidade dos homens” (Rm 1, 18). Esta ira, longe de ser pecado, é louvável, porque consiste em “desejar a vingança conforme à ordem da justiça” e “corrigir todo mal” (São Tomás de Aquino. Suma Teológica. III, q.15, a.9). Foi dado aos Apóstolos reconhecê-lo, ao lembrar-se do Salmo: “O zelo de vossa casa me consome” (Jo 2, 17).
            Apesar da intensidade, em Cristo a perfeição da ira não prejudicava o gozo da contemplação, por não existir n’Ele conflito algum entre suas faculdades. Que belo equilíbrio entre o santo amor e a sagrada ira! Em admirável e divina harmonia, “misericórdia e ira estão sempre em Deus, grandemente misericordioso, porém capaz de cólera” (Eclo 16, 12).
                                                  (Editorial da revista “Arautos do Evangelho”, nº 167).

Confessai-vos bem!


             Realizou-se recentemente na sede do Sodalício Sagrada Família, de Cooperadores dos Arautos do Evangelho de São Paulo, mais um Encontro de Formação Católica, no qual o Pe. David C. Francisco, EP, discorreu amplamente sobre a Reconciliação, também conhecida como Sacramento da Confissão. 
             Além de Cooperadores do mesmo Sodalício, estava presente grande número de simpatizantes dos Arautos.
             Entre os muitos esclarecimentos, vivamente acompanhados pelos presentes, o expositor frisou que todos ser humano tem motivos para pedir perdão dos seus pecados, pois, como afirma São João Evangelista, quem diz que não comete pecado é mentiroso, entendendo-se que mesmo as pessoas virtuosas , ainda que levemente, estão sujeitas às debilidades da natureza humana. Por isto, Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu este importantíssimo Sacramento, quando afirmou aos apóstolos: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados e àqueles que lhes retiverdes, ser-lhe-ão retidos”.
             O programa iniciou-se com a celebração da Santa Missa em homenagem ao glorioso São José -- precedida de atendimento espiritual aos interessados -- e foi encerrado com um serviço de pizza para os participantes.