27 de janeiro de 2016

Santo Tomás, o Doutor Angélico



                                          Santo Tomás de Aquino - Festa dia 28 de Janeiro

            Aos cinco anos de idade, segundo um costume da época, sua educação foi confiada aos beneditinos de Monte Cassino, onde ele passou a morar. Vendo um monge cruzar com gravidade e recolhimento os claustros e corredores, puxava sem hesitar a manga de seu hábito e lhe perguntava: "Quem é Deus?" Descontente com a resposta que, embora verdadeira, não satisfazia inteiramente seu desejo de saber, esperava passar outro filho de São Bento e indagava também a ele: "Irmão Mauro, pode me explicar quem é Deus?" Mas... que decepção! De ninguém conseguia a explicação desejada. Como as palavras dos monges eram inferiores à idéia de Deus que aquele menino trazia no fundo da alma!
             Foi nesse ambiente de oração e serenidade que transcorreu feliz a infância de São Tomás de Aquino. Nascido por volta de 1225, era o filho caçula dos condes de Aquino, Landolfo e Teodora. Entrevendo para o pequeno um futuro brilhante, seus pais lhe proporcionaram uma robusta formação. Mal podiam imaginar que ele seria um dos maiores teólogos da Santa Igreja Católica e a rocha fundamental do edifício da filosofia cristã, o ponto de convergência no qual se reuniriam todos os tesouros da teologia até então acumulados e do qual partiriam as luzes para as futuras explicitações.
 A vocação posta à prova
         Muito jovem ainda, São Tomás partiu para Nápoles a fim de estudar gramática, dialética, retórica e filosofia. As matérias mais árduas, que custam até aos espíritos robustos, não passavam de um simples joguete para ele. Foi nesta cidade que Deus lhe manifestou sua vocação. Seus pais desejavam vê-lo beneditino, abade em Monte Cassino ou Arcebispo de Nápoles, entretanto, o Senhor lhe traçara um caminho bem diverso. Era na Ordem dos Pregadores, recém fundada por São Domingos, que a graça haveria de tocar-lhe a alma. São Tomás descobriu nos dominicanos o carisma com o qual se identificou por completo. Após longas conversas com Frei João de São Julião, não duvidou em aderir à Ordem e fez-se dominicano aos catorze anos de idade.
             Costuma a Providência Divina solidificar no cadinho do sofrimento as almas às quais confere um chamado excepcional, e São Tomás não escapou à regra. Quando sua mãesoube de seu ingresso nos dominicanos, tomou-se de fúria e quis tirálo à força. Fugindo para Paris, com o objetivo de escapar da tirania materna, o santo doutor foi dominado por seus irmãos que o buscavam com todo empenho. Após terem-no espancado brutalmente, procuraram despojá-lo de seu hábito religioso. "É uma coisa abominável - dirá depois São Tomás - querer repreender os Céus por um dom que de lá recebemos".
             Assim capturado, levaram-no à mãe, a qual tentou fazê-lo abandonar seu propósito. Na incapacidade de convencê-lo, encarregou suas duas filhas de dissuadir a qualquer preço o irmão "rebelde". Com palavras sedutoras, elas lhe mostraram as mil vantagens que o mundo lhe oferecia, até mesmo a de uma promissora carreira eclesiástica, desde que renunciasse à Ordem Dominicana. O resultado desta entrevista é assombroso: uma delas decidiu fazer-se religiosa e partiu para o convento de Santa Maria de Cápua, onde viveu santamente e foi abadessa. Eis a força da convicção e o poder de persuasão deste homem de Deus!
  Confronto decisivo
             Farta de vãos esforços, a família tomou uma medida drástica: prendeu-o na torre do castelo de Roccasecca, com o intuito de mantê-lo encarcerado enquanto não desistisse de sua vocação. Em completa solidão, o santo passou ali quase dois anos, os quais foram aproveitados para um aprofundamento nas vias da contemplação e do estudo.
            Como passava o tempo sem o jovem detido esmorecer, seus irmãos - instigados por Satanás - montaram um plano execrável: enviaram à torre uma moça de maus costumes para fazê-lo cair em pecado. Contudo, São Tomás há muito se solidificara na prática de todas as virtudes, e não se deixaria arrastar. Vendo aquela perversa mulher aproximar-se, pegou na lareira um tição em chamas e com ele se defendeu da infame tentadora que fugiu apavorada para salvar a própria pele.  
            Insigne vitória contra o inimigo da salvação! Reconhecendo nesse episódio a intervenção divina, São Tomás traçou com o mesmo tição em brasa uma cruz na parede, ajoelhou-se e renovou sua promessa de castidade. Comprazidos por tal gesto de fidelidade, o Senhor e sua Mãe Santíssima lhe mandaram um sono durante o qual dois anjos o cingiram com um cordão celestial, dizendo: "Viemos da parte de Deus conferir- te o dom da virgindade perpétua, que a partir de agora será irrevogável".
             Nunca mais São Tomás sofreu qualquer tentação de concupiscência ou de orgulho. O titulo de Doutor Angélico não lhe foi dado apenas por ter transmitido a mais alta doutrina, mas também por ter em tudo se assemelhado aos espíritos puríssimos que contemplam a face de Deus.

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26 de janeiro de 2016

No México 160 famílias consagram-se a Nossa Senhora




              Promovida pelos Arautos do Evangelho da cidade do México, realizou-se na Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, na cidade de Oaxaca, a consagração de 160 famílias (por volta de 500 pessoas) a Nosso Senhor Jesus Cristo pelas mãos de Maria, conforme o método de São Luiz Maria Grignion de Montfort.
             Antes do ato, que se deu durante a Celebração Eucarística, houve uma concorrida procissão em que foram portadas a imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria e o quadro de Nossa Senhora de  Guadalupe.
             Cooperadores da capital mexicana colaboraram vivamente para a realização desta Consagração.

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25 de janeiro de 2016

Colaborando vivamente na Evangelização



               No programa do Sodalício Nossa Senhora da Saúde do último Sábado, o coordenador geral de mala direta da Associação Católica Nossa Senhora de Fátima, Sr. Gilberto de Oliveira, proferiu interessante palestra aos cooperadores deste grupo.
               Por meio de um vídeo muito bem elaborado, ilustrando os lances de mala direta do ano de 2015, promovidos por esta associação co-irmã dos Arautos, o palestrante apresentou os dados estatísticos da enorme quantidade de  rosários, Cds, livros, imagens, medalhas e posters distribuídos aos milhares por todas as cidades brasileiras.
               A reunião foi precedida por uma Santa Missa celebrada pelo sacerdote arauto Pe. François Bandet, que também atendeu confissões dos que desejaram.




Peregrinação à Basílica dos Arautos



              Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Confiança, de Mogi das Cruzes,  promoveram neste este último Domingo, uma  peregrinação à Basílica de Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro paulistano da Granja  Viana.
             Quarenta e seis peregrinos estiveram presentes na Missa ali celebrada por um sacerdote arauto, e em seguida, acompanhados por um diácono visitaram todas as dependências do santuário, inclusive o lindo presépio mecânico que está aberto à visitação pública.


Novos cooperadores na Colombia



             Dez novos cooperadores dos Arautos do Evangelho de Bogotá e Chiquinquirá receberam suas túnicas e distintivos em cerimônia realizada na capital colombiana.
             O ato realizou-se durante a Santa Missa celebrada pelo sacerdote arauto Pe. Juan Francisco Ovalle.
            Todos os novos cooperadores fizeram sua consagração a Jesus pelas mãos de Maria, conforme o método de São Luiz Maria Grignion de Montfort.


24 de janeiro de 2016

A conversão de São Paulo Apóstolo



             Saulo passara alguns anos fora de Jerusalém, que coincidiram com o período da vida pública de Jesus. Quando voltou, verificou uma grande mudança. A Cidade Santa não era a mesma que ele conhecera em seus tempos de estudante: após a tragédia da Paixão, pesava sobre a consciência do povo e, sobretudo, das autoridades a figura ensangüentada da Vítima do Gólgota, que eles em vão procuravam lançar no esquecimento. E mais: os discípulos daquele Homem não temiam pregar sua doutrina no próprio Templo, proclamando que esse Jesus a quem haviam matado ressuscitara dos mortos (cf. At 3, 11ss.).
             Tais acontecimentos não podiam deixar indiferente um fariseu convicto como Saulo. Não compreendia que aqueles simples galileus se levantassem impunemente contra a religião de seus antepassados, arrastando atrás de si tamanha multidão de seguidores. Sua irritação chegou ao auge quando, estando na sinagoga chamada dos Libertos, onde semanalmente se reuniam judeus de todas as comunidades da Diáspora, deparou- se com um jovem chamado Estêvão, que anunciava denodadamente as glórias do Crucificado.
              O jovem Saulo sentia-se incomodado: as palavras de Estêvão eram tão inspiradas e convincentes, que não se lhe podia resistir
              Momentos mais tarde, tendo sido apresentado Estêvão ao tribunal do Grande Conselho, Saulo escutou atentamente o longo discurso no qual este demonstrou, por meio de exemplos históricos e de profecias, ser Jesus o Messias esperado. O jovem fariseu sentia-se incomodado: as palavras de Estêvão eram tão inspiradas e convincentes, que não se lhe podia resistir (Cf. At 6, 10); de outro lado, a imagem desse Jesus Nazareno, que ele não conhecera, parecia perseguilo, e constantemente via-se obrigado a ouvir falar a respeito, de tal modo os seus adeptos se espalhavam por Jerusalém. Duro lhe era recalcitrar contra o aguilhão (cf. At 26, 14). E, entretanto, Saulo recalcitrava!
               Indignado diante da coragem de Estêvão, aprovou entusiasticamente sua morte (cf. At 8, 1) e considerou como uma honra a missão de custodiar os mantos dos apedrejadores, uma vez que sua idade não lhe permitia levantar a mão contra o condenado.
Surge o perseguidor dos cristãos
               A partir daquele dia, o exaltado discípulo de Gamaliel não pôs mais freio à sua fúria. Acreditando "que devia fazer a maior oposição ao nome de Jesus de Nazaré" (At 26, 9), entrava nas casas dos fiéis e arrancava delas homens e mulheres para entregálos à prisão (cf. At 8, 3); chegava a maltratá-los para obrigá-los a blasfemar (cf. At 26, 11). Não contente com devastar apenas a Igreja de Jerusalém, foi apresentar-se ao príncipe dos sacerdotes, pedindo-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de prender, nessa cidade, todos os que se proclamassem seguidores da nova doutrina (cf. At 9, 2).
              Mas, esse Jesus a quem ele teimava em perseguir (At 9, 5), viria a atravessar- Se de novo em seu caminho, desta vez de modo definitivo e eficaz.
No caminho de Damasco
              Podemos imaginar a ânsia do jovem Saulo ao aproximar-se de Damasco, antegozando a hora de saciar sua cólera no cumprimento da missão que se propunha. Mas eis que, subitamente, uma luz
fulgurante vinda do Céu envolveu-o e a seus companheiros, derrubando-o do cavalo. Ali, caído por terra e cegado pelo resplendor dos raios divinos, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?" (At 9, 6).
              De perseguidor que era, poucos instantes antes, passava a servo fiel, pronto para obedecer aos mandatos do Divino Perseguido. Quanta glória para o Crucificado! Por um simples toque de Sua graça, transformara em Seu Apóstolo um dos mais ferventes discípulos daqueles que haviam sido seus principais contendores, durante sua vida pública.
              Ajudado por seus companheiros, Saulo ergueu-se do chão. Entretanto, mais do que levantar-se do solo, surgiu em sua alma "o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4, 24). O blasfemador de outrora permaneceria para sempre prostrado num amoroso reconhecimento de sua derrota: "Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro. Se encontrei misericórdia, foi para que em mim primeiro Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade e eu servisse de exemplo para todos os que, a seguir, nEle crerem, para a vida eterna" (I Tm 1, 15-16).
Saulo converte-se em Paulo
              Com a mesma radicalidade com que outrora se apegara ao judaísmo, Saulo abraçava agora a Igreja de Cristo. A graça respeitara a natureza, conservando as características próprias de sua personalidade que viriam mais tarde a contribuir na formação da escola paulina de vida espiritual. A partir desse momento, o Saulo convertido, o novo Paulo, só se moveria por um único ideal, que tomava todas as fímbrias de sua alma e dava verdadeiro sentido à sua existência: "Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo" (Gl 6, 14).
              Doravante essa Cruz - na qual Paulo não apenas considerava os sofrimentos do Salvador, mas via, sobretudo, os esplendores da Ressurreição - seria para ele o rumo de sua vida, a luz dos seus passos, a fortaleza de sua virtude, o seu único motivo de glória. Esse amor, que num instante operara a sua transformação, o impelia agora a falar, a pregar, a percorrer os confins do mundo a fim de conquistar almas para Cristo, arrancando-lhe, do fundo do coração, este gemido: "Ai de mim se eu não evangelizar!" (I Cor 9, 16).

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18 de janeiro de 2016

Beata Anna Maria Taigi



             No último Sábado o sacerdote arauto Pe. Maurício Sucena brindou aos membros do Sodalício Nossa Senhora da Saúde com uma brilhante conferência. O palestrante apresentou a biografia de uma beata romana, cujo corpo está incorrupto na Igreja de São João Crisógono, localizada a duzentos metros da igreja dos Arautos San Benedetto in Piscinola. Antes da palestra ele atendeu confissões e celebrou a Santa Missa.
             Eis alguns traços desta catolicíssima mãe de família italiana:
             Sem deixar de ser mera dona de casa, Anna Maria Taigi  foi conselheira de nobres e eclesiásticos. Acompanhou e profetizou acontecimentos vistos na própria luz de Deus, que nunca a abandonou.
             Observando atentamente a História com os olhos da Fé, contemplamos os "passos de Deus" conduzindo os acontecimentos, segundo seus desígnios. Para tal, não é incomum a escolha do Altíssimo recair sobre os mais débeis e simples de coração, para maior confusão dos soberbos. Várias figuras do Antigo Testamento dão testemunho disso, como Gedeão, Davi, Judith, Ester e muitos outros. E se avançarmos o Novo Testamento adentro, encontraremos ainda, entre tantos, Santa Joana d'Arc, São João Bosco, Santa Bernadette ou os pastorinhos de Fátima.
             Para as dificuldades de cada época histórica Ele dá a solução, a resposta e o remédio certo, segundo as exigências do momento.
             Para fazer face à irreligião e ateísmo crescentes nos fins do século XVII, suscitou Deus, de diversos modos e em lugares distintos, almas de escol, a fim de reconduzir a humanidade que se perdia no pecado e na incredulidade. Entre estas houve uma que foi, sem dúvida, nas palavras de Louis Veuillot, a "resposta divina a todos os vitoriosos do campo de batalha, da política e das academias", e cujas orações, conforme afirmação do Cardeal Salotti, "tinham diante de Deus mais poder que os exércitos napoleônicos": a Beata Anna Maria Taigi.
             Graças místicas extraordinárias
             As graças dispensadas a ela foram singulares e especialíssimas. Algum tempo depois de haver sido chamada à via da perfeição, começou a ver junto a si um globo de luz sobrenatural, um "sol místico", como o designava, no qual tinha longos colóquios com o Divino Criador, via os acontecimentos presentes e previa os futuros, perscrutava o segredo das almas e dos corações, como se vê num filme ou se lê num livro. Tal fenômeno a acompanhou até o fim de sua vida.
             Em suas primeiras aparições, a luz deste "sol" tinha a cor de chama, e o disco era como de ouro. No entanto, à medida que a bem-aventurada progredia na virtude, ele se tornava mais brilhante e se revestia de uma luz mais intensa que sete sóis juntos. Tal resplendor ficava diante dela a uma distância de um metro e a uns vinte centímetros acima da sua cabeça. Havia uma coroa de espinhos circundando, horizontalmente, todo o diâmetro do globo, e desta desciam dois espinhos compridos, um à direita, outro à esquerda do círculo, cruzando-se com as pontas arqueadas para baixo. No centro da esfera havia uma mulher sentada, majestosa e com a fronte erguida em direção ao Céu, contemplativa, brilhando com a mais viva luz.
            A respeito deste fenômeno sobrenatural, testemunhou o Cardeal Pedicini, que conviveu com Anna e foi seu confidente por 30 anos: "Durante 47 anos, dia e noite, em seu lar, na igreja ou na rua, ela via, em seu ‘sol', cada vez mais brilhante, todas as coisas físicas e morais desta Terra; ela penetrava nos abismos e se elevava ao Céu [...]. Ela via os lugares, as pessoas tratando de negócios, suas vias políticas, a sinceridade ou duplicidade dos ministros, toda a política subterrânea de nosso século, assim como os decretos de Deus para confundir os grandes personagens. [...] Ademais, ela exercia um apostolado sem limites, conquistando as almas, em todos os pontos do globo, preparando o terreno para os missionários; o mundo inteiro foi o teatro de seus trabalhos".
            Via ainda, em seu globo de luz, as almas que se salvavam ou se perdiam para sempre. Se alguém se aproximava dela em estado de graça, a luz ficava mais intensa e ela sentia o perfume da virtude. Se, ao contrário, era uma alma pervertida, o globo ficava em trevas e ela sentia o mau odor do pecado.
             Era procurada por gente do povo, nobres, diplomatas e eclesiásticos, que lhe pediam conselhos para os mais variados campos da espiritualidade e da vida humana. Por mais que lhe oferecessem algo em troca de sua ajuda, recusava com total despretensão e humildade, dizendo: "Não sirvo a Deus por interesse. [...] Eu me confio a Ele, que provê, a cada dia, minhas necessidades". Todos a respeitavam e a temiam, pois refletia em seu próprio físico a nobreza de sua alma: uma simples doméstica com porte de rainha.
Dons especiais: curas e milagres, visões e previsões
                    Arrebatada em êxtase a qualquer momento ou lugar, também padeceu toda espécie de enfermidades, ficando acamada por longos períodos, sem poder ir à igreja. Recebeu, por isso, autorização do Papa Gregório XVI para ter um oratório privado na própria casa.
             Inúmeros foram, também, os fatos da vida comum de todos os dias a atestar seus dons especiais, sobretudo os de cura e milagre.
             Em seu misterioso "sol", ela previu vários fatos, entre eles a eleição de muitos Papas, posteriores a Pio VII, e predisse com antecedência acontecimentos que teriam lugar sob seus pontificados.
             Um deles, digno de nota, foi quando, ao rezar na Basílica de São Paulo Extramuros, tomada por um êxtase viu o Cardeal Cappellari, ali presente, como futuro Papa com o nome de Gregório XVI. E assim se cumpriu.
             Do mesmo modo anunciou a eleição do padre Mastai-Ferretti, como Pio IX, em um rápido conclave de apenas 48 horas, e previu todas as tribulações daquele pontificado, quando este sacerdote ainda estava na Nunciatura do Chile.
             Apesar de sua pouca instrução, falava dos mistérios de nossa Religião com a profundidade de um teólogo. Deixava os mais doutos surpreendidos, dando respostas precisas e com justeza teológica. Por ela não saber escrever, era Mons. Raffaeli Natali - principal postulador de sua causa de beatificação e que vivia junto à família Taigi - quem anotava as alocuções e mensagens divinas recebidas pela Beata.

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O carisma dos cooperadores-arautos



             Na sede dos Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde,  discorrendo com muita vivacidade, o arauto Antonio de Oliveira Queiroz, tratou do tema “O carisma dos Cooperadores-Arautos”. A palestra foi precedida pela Celebração Eucarística.
             O conferencista usou de muitos exemplos e tornou a exposição muito agradável aos participantes.
             Salientou que este carisma os leva a procurar agir com perfeição em busca da pulcritude em todos os atos da vida diária, mesmo estando na intimidade e está expresso no sublime mandamento de Jesus Cristo: “Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito(Mt 5, 48).
             Para o Arauto do Evangelho, este chamamento à perfeição não deve ficar restrito aos atos interiores, mas exteriorizar-se em suas atividades, de modo que melhor reflitam a Deus. Isto quer dizer que ele deve revestir de cerimonial as suas ações cotidianas, seja na intimidade de sua vida particular, seja em público, na obra evangelizadora, no relacionamento com os irmãos, na participação da Liturgia, nas apresentações musicais e teatrais, ou em qualquer outra circunstância.
             Esta procura da perfeição significa não só abraçar a verdade, praticar a virtude, mas também fazê-lo com pulcritude, com beleza, a qual pode ser importante elemento de santificação.


5 de janeiro de 2016

Fatos extraordinários na vida de São Pio de Pietrelcina



              No Sábado anterior ao Natal, os cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde tiveram a grata satisfação de ouvir uma palestra proferida pelo Pe. Edwaldo Marques, EP.  O tema que lhe haviam sugerido e que ele desenvolveu com maestria foi “A Vida e fatos extraordinários de São Pio de Pietrelcina”.
             A palestra foi antecedida pela Santa Missa celebrada pelo Pe. Francisco Teixeira de Araújo, EP. Ambos atenderam confissões dos que desejaram.



             Seguem alguns exemplos extraídos da vida deste Santo, todos do período da 2a. Guerra Mundial:
             Em Bari, cidade da Itália, durante a II Guerra Mundial se encontrava a sede do Comando da Força Aérea Americana. O general comandante foi protagonista de um episódio assombroso. Esse imponente oficial americano quis levar um esquadrão de bombardeiros para destruir um depósito de material de guerra alemã, que se localizava próximo a San Giovanni Rotondo, cidade onde nosso santo exercia seu ministério.
             O general dey o seguinte depoimento: “quando os aviões estavam próximos do alvo, ele e seus homens viram no céu um monge com as mãos erguidas. As bombas haviam caído nos bosques. Os aviões haviam mudado o percurso. Todos se perguntavam quem era aquele monge que os aviões tinham obedecido. Alguém falou para o General que em San Giovanni Rotondo tinha um monge que fazia milagres e ele decidiu que assim que o país tivesse livre, ele iria verificar quem era o monge que eles tinham visto no céu.
             Depois da guerra o General foi ao convento dos capuchinhos com alguns pilotos. Entrando na sacristia ele se achou de frente com vários monges, entre os quais ele reconheceu imediatamente o monge que tinha parado os seus aviões: era Padre Pio. Padre Pio caminhou ao seu encontro e ao chegar perto dele disse: "Então é você que quis matar todos nós”.
             Iluminado pelo olhar e pelas palavras do Padre, o General ajoelhou em frente a ele. Como de costume o Padre Pio tinha falado em dialeto, mas o General se convenceu que o monge tinha falado em inglês. Este era mais um dos dons do Padre Pio. Todos se olharam e o General e seus amigos que eram protestante se converteram ao catolicismo. 
                                                                      * * * * *
             Em 1946 uma família americana foi da Filadélfia para São Giovanni Rotondo para agradecer padre Pio. Na realidade o filho deles era piloto de um avião bombardeiro (durante a Segunda Guerra Mundial) e padre Pio no céu do Oceano Pacífico o havia salvo. O avião estava voando sobre a ilha, em direção ao aeroporto onde ia pousar depois de descarregar suas bombas. Mas o avião foi danificado por um avião de caça japonês. "O avião" - disse o filho - explodiu antes que a tripulação tivesse a chance de saltar com o paraquedas. Eu só tive sucesso saindo do avião; Eu não sei como eu fiz. Eu tentei abrir o paraquedas, mas eu não consegui. Então eu teria me esmagado no chão se eu não tivesse recebido a ajuda de um frade que me apareceu no ar. Ele tinha uma barba branca, ele me levou em seus braços e me colocou suavemente no aeroporto. Você imagina, que tipo de surpresa eu tive, isto retirou minha fala. Ninguém acreditava em mim, mas por causa de minha presença todo mundo teve que acreditar. Eu reconheci o frade que salvou minha vida quando, depois de alguns dias me deram licença e eu fui para casa. Eu vi o monge nas fotografias de minha mãe. Ela me falou que tinha pedido para padre Pio que cuidasse de mim.                                                                * * * * *
             Num dia, um oficial do Exército italiano foi para a sacristia e assistindo padre Pio disse: "Sim, aqui está ele! Eu não estou errado!" Ele se aproximou de padre Pio e se ajoelhou em frente a ele e chorando disse: "Padre, obrigado por me salvar a vida”.
             Aquele homem contou para aquelas pessoas que estavam lá: "Eu era Capitão da Infantaria e um dia, no campo de batalha, em uma hora terrível não longe de mim, eu vi um frade que me disse:"Senhor, fique longe desse lugar!"  Eu fui para ele e assim que eu me movi um estouro de granada no mesmo lugar onde eu estava poucos segundos antes. Aquela granada abriu uma cratera. Eu me virei para achar o frade, mas ele não estava mais lá”. Padre Pio que estava em bi-locação tinha salvado a vida dele.
                                         

1 de janeiro de 2016

Maria: Mãe de Deus e dos homens



             Neste primeiro dia do Ano Novo em que a Igreja celebra a Festa de “Santa Maria, Mãe de Deus”, convidamos nossos caros internautas a assistirem o vídeo abaixo, em que um sacerdote arauto discorre sobre a Maternidade divina de Maria Santíssima.
            Aproveitamos para renovar nossos votos de um FELIZ E ABENÇOADO ANO NOVO para você e sua família.