31 de dezembro de 2016

Maria, Mãe de Deus feito Homem



             A maternidade de Maria resplandece com tão virginal fulgor, que todas as virgens, diante dEla, são como se não o fossem. Somente Ela é a imaculada, a Virgem entre as virgens, a única que perfuma e torna perfeita a castidade de todas.

             Todos os títulos e grandezas de Maria dependem do fato colossal de sua maternidade divina. Maria é imaculada, cheia de graça, Corredentora da humanidade, Rainha dos Céus e da Terra e Medianeira universal de todas as graças, etc., porque é a Mãe de Deus. A maternidade divina A coloca a tal altura, tão acima de todas as criaturas que São Tomás de Aquino, tão sóbrio e discreto em suas apreciações, não hesita em qualificar sua dignidade como sendo de certo modo infinita. 
             E seu grande comentarista, o Cardeal Caietano, diz que Maria, por sua maternidade divina, alcança os limites da divindade. Entre todas as criaturas, é Maria, sem dúvida alguma, a que tem maior afinidade com Deus. 
          Assim, no dizer de outro eminente mariólogo "o dogma mais importante da Virgem Maria é sua maternidade divina". É o primeiro alicerce sobre o qual se levanta o edifício da grandeza mariana. É este um fato que excede de tal modo a força cognoscitiva do homem que deve ser enumerado entre os maiores mistérios de nossa fé. 
            Que uma humilde mulher, descendente de Adão como nós, se torne Mãe de Deus, é um mistério tão sublime de elevação do homem e de condescendência divina, que deixa atônita qualquer inteligência, angélica ou humana, no séculos e na eternidade.
 
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                                 UM FELIZ ANO NOVO
                  A TODOS OS NOSSOS AMIGOS E INTERNAUTAS,
COM AS BÊNÇÃOS DE JESUS, NOSSO DEUS, E MARIA, NOSSA MÃE.

27 de dezembro de 2016

Cantatas de Natal



             Nesse período de Natal, sob a regência do maestro Antonio Nohuhiro, o  Coral Regina Angelorum, composto por membros do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, de São Paulo, apresentou várias cantatas natalinas l.
             Os fiéis das capelas Santa Inês e São Judas Tadeu, de Caieiras, puderam apreciar uma variedade de cânticos, especialmente escolhidos para a festividade.
             A convite do pároco Pe. Wandereli, a apresentação do conjunto musical deu-se também na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na cidade de Santo André.
             As fotos que seguem são desta última apresentação.



26 de dezembro de 2016

Ceia de Natal do Sodalicio de Nossa Senhora da Saúde



             Com a participação de mais de 80 cooperadores realizou-se no salão social do Condomínio Alpes da Cantareira, em Mairiporã-SP, a tão esperada Ceia de Natal dos Cooperadores Arautos de Nossa Senhora da Saúde.
             O programa teve início  com a entrada solene da imagem do Menino Jesus, revestido do hábito dos Arautos, sendo homenageado juntamente com sua Mãe Santíssima.
             Os membros do Coral Regina Angelorum abrilhantaram a festividade com seus cânticos natalinos, acompanhados por todos os presentes.



25 de dezembro de 2016

Ceia de Natal em Fortaleza



              Em meio a grande entusiasmo e alegria os terciários da Sede São José, de Fortaleza-Ce, comemoraram o dia do Nascimento do Menino Deus.
              O programa teve início com uma Celebração Eucarística pelo Pe. David C. Francisco, EP, que portava consigo uma linda imagem de Jesus Menino, com a qual abençoou solenemente aos fiéis presentes.
             Após este ato litúrgico, os terciários e simpatizantes dirigiram-se para um amplo pátio adjunto à sede para receber o Menino Jesus, que iria presidir a Ceia. Durante a mesma projetou-se num telão o resumo das atividades promovidas pelos cooperadores cearenses durante todo o ano de 2016.
             Ao final, o sacerdote arauto ministrou nova bênção do Menino Jesus para todos os presentes, e o coral entoou cânticos natalinos em homenagem ao Deus Menino.

 (clique sobre as fotos)




23 de dezembro de 2016

VINDE, Ó MENINO JESUS


 

 
               O maravilhoso milagre que vamos narrar ocorreu por ocasião do Natal de 1956, na Hungria então subjugada pela Rússia comunista. O prodígio, inteiramente verídico e largamente conhecido, chegou ao Ocidente através do relato do Pe. Norberto que exercia o sacerdócio numa paróquia de Budapeste, antes de escapar para o Ocidente, fugindo da perseguição que os marxistas moviam aos católicos em seu país.
               Na escola dessa paróquia, ensinava a professora Gertrudes, atéia militante. Todas as suas lições giravam em torno da impiedade e da negação de Deus. Tudo lhe servia para denegrir e ridicularizar a Igreja Católica. O seu programa de ensino era simples: arrancar a Fé da alma das crianças e formar legiões de pequeninos "sem Deus".
               Suas alunas mesmo intimidadas, não se deixavam convencer com as troças da mestra. Coisa curiosa: Gertrudes parecia adivinhar quais as que comungavam e era as que mais perseguia.
               Um dia, uma menina de dez anos, chamada Ângela, procurou o Pe. Norberto e pediu-lhe licença para comungar diariamente. Muito inteligente, muito bem dotada, era a melhor aluna da classe e da escola. O sacerdote mostrou os riscos a que se expunha, mas ela insistiu: "Senhor padre, a mestra não conseguirá apanhar-me em falta, asseguro-lhe, e trabalharei melhor. Não me recuse o que lhe peço. Nos dias em que comungo sinto-me mais forte. O senhor padre disse-me que devo dar bons exemplos. Para os dar preciso sentir-me forte." O padre acedeu.
               Desde esse dia, Ângela viveu um verdadeiro inferno. Apesar de saber sempre as lições, a mestra implicava continuamente com ela. A criança resistia, mas ficava nitidamente abatida. A partir de novembro, as aulas passaram a ser autênticos duelos entre a professora e a pequena discípula.
               Aparentemente, a mestra triunfava e dizia sempre a última palavra. Todavia, a sua irritação era tão grande que até o silêncio de Ângela a punha fora de si.
               Aterradas, as outras crianças pediam socorro ao padre Norberto, que nada podia fazer. "Graças a Deus - lembrava ele - Ângela continuava firme na sua Fé e a nós restava rezar com absoluta confiança na misericórdia divina".
               Pouco antes do dia de Natal, a 17 de dezembro, a professora inventou um estratagema cruel que devia, na sua opinião, dar um golpe mortal naquilo que ela designava por "superstições ancestrais" das alunas. E preparou a cena com sádico entusiasmo. Naturalmente, a pobre Ângela foi a vítima ...
              Com voz doce, a professora fez um longo interrogatório para que ela e a classe se certificassem de que pessoas vivas atendem quando são chamadas. As mortas, ou as que só existem nas histórias, não podem obviamente aparecer.
               Mandou então Ângela sair da sala de aula e ficar do lado de fora. Ato contínuo, fez as alunas chamarem-na em coro. Ângela entrou muito intrigada, pressentindo uma cilada. "Afinal - sentenciou a mestra - estamos todos de acordo. Quando chamamos aqueles que vivem, que existem, eles vêm. Quando chamamos os que não existem, eles não podem vir ... Ângela, que está aqui, viva, em carne e osso, ouviu-nos chamando-a e veio. Suponhamos que chamássemos o Menino Jesus. Parece que há entre vós quem acredite nEle..." - acrescentou maliciosamente.
               Houve um instante de silêncio, de medo, talvez, mas as meninas, embora timidamenteresponderam: "Acreditamos".
               "E tu Ângela, também crês que o Menino Jesus te ouve quando o chamas?" - perguntou-lhe a perversa Gertrudes. Apesar de ver ali a cilada que havia pressentido, a criança respondeu com ardente fervor: "Sim, creio que Ele me ouve!"
               "Muito bem", replicou a mestra. "Façamos a experiência: as meninas viram que Ângela, quando
a chamávamos, veio imediatamente. Se o Menino Jesus existe, Ele vos ouvirá chamando-O. Gritem todas ao mesmo tempo e com força: Vem Menino Jesus! Vá! Um, dois, três! Chamem!"
               Intimidadas, as crianças permaneceram caladas. Os argumentos da mestra tinham-nas impressionado. Gertrudes soltou uma gargalhada prolongada, diabólica ...
               De repente, deu-se o imprevisto. Levantando-se, no meio da classe, cheia de esperança e confiança, Ângela olhou em volta para todas as suas colegas e gritou: "Ouçam-me, vamos chamá-Lo! Gritemos todas: vem, Menino Jesus!"
               Num instante, todas se puseram de pé e fizeram ouvir suas vozes num uníssono vibrante. A professora não esperava esta súbita reação. Um impulso sobrenatural se manifestava naquela que se revelava a mais ardorosa e esperava o milagre.
               Quando o clamor das alunas estava no auge, a porta abriu-se sem ruído, entrando por ela uma claridade intensíssima, que crescia, crescia, como a chama de um enorme fogo. No meio deste clarão, um globo cheio de luz abriu-se mostrando um Menino lindíssimo e risonho, todo vestido de luz. O Menino sorria, não falava, e todas as alunas sorriam também, tranquilas e contentes.
               Depois o globo fechou-se devagar e desapareceu suavemente. A porta fechou-se sem que ninguém a tocasse. As crianças olhavam ainda para lá quando um grito agudo se fez ouvir.
               Aterrada, olhos esgazeados, braços esticados, a professora gritava com louca: "Ele veio! Ele apareceu!" E fugiu completamente desnorteada, batendo com a porta.
               O padre Norberto disse que interrogou as crianças uma por uma. E atestou, sob juramento, que não encontrou nas suas palavras a menor contradição.
               Quanto à professora Gertrudes, teve o fim que merecia: enlouquecida, teve de ser internada numa casa de saúde. E ali, sob o impacto de tremendo abalo que sofreu, não cessava de repetir: "Ele veio! Ele Veio!"
 
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Um Santo e Feliz Natal



 Mensagem aos nossos queridos amigos e internautas

              Uma vez mais, no céu da História reluz a estrela de Belém, anunciando ao mundo que o Salvador, Cristo Jesus, veio até nós para resgatar o gênero humano da escravidão ao pecado. A resposta divina aos gemidos dos justos do Antigo Testamento foi dada na gloriosa noite de Natal, quando o Verbo Encarnado nasceu da sempre Virgem Maria e foi posto numa humilde manjedoura, sob o olhar contemplativo e exultante de todos os Anjos do Céu.
              Não podemos deixar de frisar este mais alto significado do Natal e do advento de Cristo ao mundo, que é a nossa libertação definitiva das trevas do erro, e a abertura das portas do Paraíso Celeste para todos os homens. A Segunda Pessoa da Santíssima Trindade tomou nossa natureza humana decaída, a fim de nos elevar ao Céu; fez-se pobre para nos tornar ricos da graça divina e da glória eterna.
              Mais do que nunca, nesse tempo em que os interesses humanos se voltam de modo marcante para os bens materiais e efêmeros, preterindo os valores perenes da espiritualidade, cumpre a nós, católicos, vivermos com toda a autenticidade de nossa alma este sentido mais profundo do Nascimento de Jesus. Nossa crença inabalável no Deus que se encarnou para nos redimir deve nortear nossos desejos, nossas planos, nossas ações. Seus ensinamentos são as luzes que iluminam nossos passos nessa peregrinação terrena; sua graça e seus dons infinitos nos confortam e nos animam, em meio aos sofrimentos pelos quais inevitavelmente passamos.
              Um Menino nos foi dado, um Filho nos nasceu, o Príncipe da Paz.
              Aproveitemos, pois, esse tempo de Natal, para renovarmos nossos propósitos de vida cristã e nossa profissão de fé católica, apostólica, romana.
               Rogando ao Divino Infante que cubra a todos e a cada um, a seus familiares e amigos, com a abundância de suas graças, desejamo-lhes um Santo e Feliz Natal.

16 de dezembro de 2016

Abrilhantando cerimônia em Santo André



           A convite do Pe. Vanderlei Ribeiro, os  Cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, da capital paulista, abrilhantaram uma Celebração Eucarística na  Igreja de Nossa Senhora de Fátima, localizada  na cidade de Santo André, na Grande São Paulo. O Coral Regina Angelorum, do mesmo sodalício, entoou vários cânticos religiosos, agradando a todos os fiéis presentes.
          Depois da coroação da Imagem Peregrina pelas mãos do pároco Pe. Vanderlei, houve a recitação do terço, seguida de procissão com a imagem pelo recinto do templo católico.

 (clicar sobre as fotos)



Encontro de formação católica



            Realizou-se na sede do Sodalício paulistano da Sagrada Família uma palestra proferida pelo arauto Sérgio Quenzi Ueda. O tema em destaque, em continuidade de uma exposição anterior, versou sobre "As profecias e a nossa época".
            A palestra foi precedida por uma Celebração Eucarística presidida pelo Pe. José Luiz de Zayas, EP, que também atendeu confissões dos que desejaram.
            Ao final, como de costume, servido um lanche, houve oportunidade para que os presentes pudessem trocar ideias sobre o assunto em pauta.





12 de dezembro de 2016

Novos consagrados a Jesus por Maria



           Promovida pelos Cooperadores de Nossa Senhora da Sáude, dos Arautos do Evangelho, realizou-se na Igreja de Santa Rita de Cássia, em São Paulo, uma cerimônia de Consagração a Jesus pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luiz Maria Grignion de Montfort.
           Os neo-consagrados participaram de um intensivo curso de preparação ministrado por cooperadores arautos durante várias semanas, que culminou com a celebração da Eucaristia pelo Frei Willian Micheleto, agostiniano.
           Durante a Santa Missa, o sacerdote presidiu a cerimônia em que 25 fiéis pronunciaram e firmaram a fórmula de consagração, recebendo em seguida os distintivos. Também foram abençoados individulmente pelo sacerdote.
           O Coral Regina Angelorum do mesmo Sodalício, abrilhantou a cerimônia, portando consigo a imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria, que presidiu o ato.






A maravilhosa história de Nossa Senhora de Guadalupe




              Pensa-se geralmente que João Diego era um indígena “pobre” e de “baixa condição social”. Contudo, sabemos hoje, por diversos testemunhos, que ele era filho do rei de Texcoco, Netzahualpiltzintli, e neto do famoso rei Netzahualcóyolt. Sua mãe era a rainha Tlacayehuatzin, descendente de Moctezuma e senhora de Atzcapotzalco e Atzacualco. Nestes dois lugares João Diego possuía terras e outros bens de herança.
             A este representante das etnias indígenas do Novo Mundo, a Mãe de Deus apareceu há quase quinhentos anos, trazendo uma mensagem de benquerença, doçura e suavidade, cuja luz se prolonga até nossos dias.
             Para compreendermos a magnitude da bondosa mensagem de Nossa Senhora, devemos transladar-nos ao ambiente psico-religioso daquele tempo.
             De um lado, as numerosas etnias que habitavam o vale de Anahuac, atual Cidade do México, haviam vivido durante décadas sob a tirania dos astecas, tribo poderosa, dada à prática habitual de sangrentos ritos idolátricos. Anualmente, sacrificavam milhares de jovens para manter aceso o “fogo do sol”. A antropofagia, a poligamia e o incesto faziam parte da rotina de vida desse povo.
             Os dedicados missionários, chegados ali com os conquistadores espanhóis, viam a necessidade imperiosa de evangelizar aquela gente, extirpando de modo categórico tão repugnantes costumes. Entretanto, os maus hábitos adquiridos, a dificuldade do idioma e, sobretudo, um certo orgulho indígena de não aceitar o “Deus do conquistador” em detrimento de suas divindades, tornavam difícil a tarefa de introduzir nesse ambiente a Luz do mundo.
             Deus Nosso Senhor, todavia, em sua infinita misericórdia, querendo que todos os homens “se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tim 2, 4), preparava uma maravilhosa solução para esse impasse.


Nossa Senhora aparece a São João Diego 

            Em 9 de dezembro de 1531, João Diego estava nos arredores da colina Tepeyac, na atual Cidade do México. Repentinamente, ouviu uma música suave, sonora e melodiosa que, pouco a pouco, foi-se extinguindo. Nesse momento escutou ele uma lindíssima voz, que no idioma nahualt o chamava pelo nome. Era Nossa Senhora de Guadalupe.
            Depois de cumprimentá-lo com muito carinho e afeto, Ela lhe dirigiu estas palavras cheias de bondade: “Porque sou verdadeiramente vossa Mãe compassiva, quero muito, desejo muito que construam aqui para mim um templo, para nele Eu mostrar e dar todo o meu amor, minha compaixão, meu auxílio e minha salvação a ti, a todos os outros moradores desta terra e aos demais que me amam, me invoquem e em mim confiem. Neste lugar quero ouvir seus lamentos, remediar todas as suas misérias, sofrimentos e dores.” Em seguida, Nossa Senhora pediu a João Diego que fosse ao palácio do Bispo do México, e lhe comunicasse que Ela o enviava e pedia a construção do templo.
            Sem hesitar, o “mensageiro da Virgem” foi entrevistar-se com Dom Luís de Zumárraga, e contou-lhe o que havia acontecido. Mas o Bispo não lhe deu crédito e mandou-o voltar outro dia.

Segunda e terceira aparições

            Nesse mesmo dia, ao pôr-do-sol, João Diego, pesaroso, foi comunicar a Nossa Senhora o fracasso de sua missão. Com encantadora inocência, pediu a Ela que escolhesse um embaixador mais digno, estimado e respeitado. A Mãe de Deus lhe respondeu: “Escuta, ó menor de meus filhos! Tem por certo que não são poucos os meus servidores, meus mensageiros, aos quais Eu possa encarregar de levar minha mensagem e fazer minha vontade. Mas é muito necessário que vás tu, pessoalmente, e que por teu intermédio se realize, se efetive meu querer, minha vontade. E muito te rogo, filho meu, o menor de todos, e firmemente te ordeno, que vás amanhã outra vez ver o Bispo. E de minha parte faze-o saber, faze-o ouvir o meu querer, a minha vontade, para que este a realize, faça meu templo, que lhe peço. E outra vez dize-lhe que eu, pessoalmente, a sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, te envio.”
             No dia seguinte, depois de assistir à Missa, João Diego voltou a procurar o Bispo Dom Zumárraga, que o recebeu com atenção, porém mais céptico ainda, dizendo-lhe ser necessário um “sinal” para demonstrar que era realmente a Rainha do Céu que o enviava. Com toda naturalidade, o indígena respondeu que sim, ia pedir à Senhora o sinal solicitado.
             Ao cair do sol, como das vezes anteriores, apareceu a João Diego Nossa Senhora, radiante de doçura. Ela aceitou sem a menor dificuldade conceder-lhe o sinal pedido. Para isto, convidou-o a voltar no dia seguinte.


Ele foge, Ela vai ao seu encontro
             Todavia, na segunda-feira, dia 11, João Diego não se apresentou à hora marcada. Seu tio, João Bernardino, caiu repentinamente doente, e Diego tentou todos os recursos medicinais indígenas para curá-lo. Foi em vão. Quando o enfermo percebeu a aproximação da morte, sendo já cristão fervoroso, pediu a seu sobrinho que lhe tentasse trazer um sacerdote.
             Pressuroso, João Diego saiu ao amanhecer do dia 12 em busca do confessor. Mas decidiu tomar um caminho diferente do habitual, para que a “Senhora do Céu” não lhe aparecesse, pois pensava:“Ela vai me pedir satisfação de sua incumbência e não poderei buscar o sacerdote.” Mas sua artimanha não funcionou. Para seu espanto, a Mãe de Deus lhe apareceu nesse caminho. Envergonhado, João Diego tratou de se desculpar com fórmulas de cortesia próprias do costume indígena: “Minha jovenzinha, filha minha, a pequenina, menina minha, oxalá estejas contente.” E depois de explicar-Lhe a enfermidade de seu tio, como causa de sua falta de diligência, concluiu: “Rogo-te que me perdoes, que tenhas ainda um pouco de paciência comigo, porque com isso não A estou enganando, minha filha pequenina, menina minha. Amanhã sem falta virei a toda pressa.”
              Ao que lhe respondeu Nossa Senhora, com bondade e carinho próprios à melhor de todas as Mães: “Escuta, e põe em teu coração, filho meu, o menor: o que te assusta e aflige não é nada. Não se perturbe teu rosto, teu coração; não temas esta enfermidade, nem qualquer outra enfermidade e angústia. Não estou eu aqui, tua Mãe? Não estás sob minha sombra e minha proteção? Não sou eu a fonte de tua alegria? Não estás porventura em meu regaço? Tens necessidade de alguma outra coisa? Que nenhuma outra coisa te aflija, nem te perturbe. Não te assuste a enfermidade de teu tio, porque dela não morrerá por agora. Tem por certo que já sarou.”


Sinal para o “Mensageiro da Virgem
           Assim que ouviu essas belíssimas palavras, João Diego, muito consolado, creu em Nossa Senhora.
           Mas era preciso cumprir a missão. Qual era o sinal? Ela lhe ordenou subir à colina de Tepeyac e cortar as flores que ali encontrasse. Esse encargo era impossível, uma vez que lá nunca elas nasciam, e menos ainda nesse tempo de inverno. Mas Diego não duvidou. Subiu a colina e no seu cume encontrou as mais belas e variadas rosas, todas perfumadas e cheias de gotas de orvalho como se fossem pérolas. Cortou-as e as guardou em sua tilma (o poncho típico dos índios mexicanos). Ao chegar  mbaixo, João Diego apresentou as flores a Nossa Senhora, que as tocou com suas mãos celestiais e voltou a colocá-las na tilma.
            “Filhinho meu, o menor, esta variedade de flores é a prova e sinal que levarás ao Bispo. Tu lhe dirás de minha parte que veja nela a minha vontade e que ele tem de cumpri-la. Tu és meu embaixador, no qual absolutamente deposito toda a confiança. Com firmeza te ordeno que diante do Bispo abras tua manta e mostres o que levas.”
            João Diego se dirigiu novamente ao palácio de Dom Zumárraga. Depois de muito esperar e insistir, os criados o deixaram chegar à presença do Bispo. O “Mensageiro da Virgem” começou a narrar todo o sucedido com Nossa Senhora e em certo momento estendeu sua tilma, descobrindo o sinal. Caíram as mais preciosas e perfumadas flores e, no mesmo instante, estampou-se milagrosamente no tecido a portentosa Imagem da Perfeita Virgem Santa Maria Mãe de Deus, que se venera até hoje no Santuário de Guadalupe.

            Dia 12, festa de Nossa Senhora de Guadalupe
                   Revista Arautos do Evangelho-Leonardo Barrazzas

7 de dezembro de 2016

Maria Imaculada



A esta criatura dileta entre todas, superior a tudo quanto foi criado, e inferior somente à humanidade santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus conferiu um privilégio incomparável, que é a Imaculada Conceição.

                O vocabulário humano não é suficiente para exprimir a santidade de Nossa Senhora. Na ordem natural, os Santos e os Doutores A compararam  ao sol. Mas se houvesse algum astro inconcebivelmente mais brilhante e mais glorioso do que o sol, é a esse que A imaculada Conceiçao comparariam. E acabariam por dizer que este astro daria d'Ela uma imagem pálida, defeituosa, insuficiente. Na ordem moral, afirmam que Ela transcendeu de muito todas as virtudes, não só de todos os varões e matronas insignes da Antiguidade, mas - o que é incomensuravelmente mais - de todos os Santos da Igreja Católica.

                Imagine-se uma criatura tendo todo o amor de São Francisco de Assis, todo o zelo de São Domingos de Gusmão, toda a piedade de São Bento, todo o recolhimento de Santa Teresa, toda a sabedoria de São Tomás, toda a intrepidez de Santo Inácio, toda a pureza de São Luiz Gonzaga, a paciência de um São Lourenço, o espírito de mortificação de todos os anacoretas do deserto: ela não chegaria aos pés de Nossa Senhora.
                 Mais ainda. A glória dos Anjos é algo de incompreensível ao intelecto humano. Certa vez, apareceu a um santo o seu Anjo da Guarda. Tal era sua glória, que o Santo pensou que se tratasse do próprio Deus, e se dispunha a adorá-lo, quando o Anjo revelou quem era. Ora, os Anjos da Guarda não pertencem habitualmente às mais altas hierarquias celestes. E a glória de Nossa Senhora está incomensuravelmente acima da de todos os coros angélicos.

8 de Dezembro, Festa da Imaculada Conceição de Maria.  
Continue lendo o que nos diz Mons. João Clá Dias, Superior Geral dos Arautos do Evangelho.  

 Acesse AQUI

5 de dezembro de 2016

Arautos de Fortaleza promovem Consagração a Nossa Senhora



              A Casa São José, sede dos Arautos em Fortaleza, viveu no último domingo, Festa de Nossa Senhora das Graças, um de seus mais abençoados dias. Mais um grupo de devotos de Maria Santíssima se consagrou a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos virginais da Rainha do Céu e da Terra. A cerimônia de consagração, realizada durante Missa celebrada pelo Pe. David Francisco, EP reuniu um grande número de fieis e familiares daqueles que se uniram mais proximamente a Nossa Senhora.


 (clicar sobre as fotos para vê-las em tamanho maior)






A era marial profetizada por São Luís Maria Grignion de Monfort

              No mais célebre de seus escritos, São Luís Maria Grignion de Montfort (1671-1716) ensinou a verdadeira devoção à Santíssima Virgem, isto é, a escravidão de amor a Ela. Uma entrega total a Nossa Senhora, a fim de, por Ela, pertencermos inteiramente a Jesus Cristo.
              Animado de ardoroso carisma profético este grande apóstolo marial previu – duzentos anos antes das aparições de Fátima – que, ao ser conhecida e posta em prática a devoção por ele ensinada, o reino da Mãe de Deus estaria implantado na Terra. Em outros termos, antevia ele o triunfo do Imaculado Coração de Maria, por Ela prometido em 1917.
              Por isso, exclama o Santo:
              “Ah! Quando virá este tempo feliz em que Maria será estabelecida Senhora e Soberana nos corações, para submetê-los plenamente ao império de seu grande e único Jesus? Quando chegará o dia em que as almas respirarão Maria, como o corpo respira o ar? Então, coisas maravilhosas acontecerão neste mundo, onde o Espírito Santo, encontrando Sua querida Esposa como que reproduzida nas almas, a elas descerá abundantemente, enchendo-as de seus dons, particularmente do dom de sabedoria, a fim de operar maravilhas de graça. Meu caro irmão, quando chegará este tempo feliz, esse século de Maria, em que inúmeras almas escolhidas, perdendo-se no abismo de seu interior, se tornarão cópias vivas de Maria, para amar e glorificar Jesus Cristo? Esse tempo só chegará quando se conhecer e praticar a devoção que ensino. Ut adveniat regnum tuum,
adveniat regnum Mariae (Que venha o Reino de Maria, para que assim venha o Reino de Jesus
Cristo)!”
 (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Vozes, Petrópolis, 1961, pp. 210-211).

27 de novembro de 2016

A Medalha Milagrosa



            Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Imaculada aparecia na capela da Casa-Mãe das Filhas da Caridade, em Paris.
            Eram por volta de cinco horas e meia da tarde. Em profundo silêncio, a Irmã Catarina Labouré fazia sua meditação. De repente, ela ouviu um ruído como o frufru de um vestido de seda, vindo do lado da Epístola. Levantou os olhos e deparou com a Santíssima Virgem Maria, resplandecente de luz, trajando um vestido branco e um manto branco-aurora. Os pés da Mãe de Deus pousavam sobre a metade de um globo; suas mãos seguravam outro globo, que Ela oferecia a Nosso Senhor com uma inefável expressão de súplica e de amor. Mas eis que esse quadro vivo se modifica sensivelmente, figurando o que foi depois representado na Medalha Milagrosa. As mãos de Maria, carregadas de graças simbolizadas por anéis radiosos, emitem feixes de raios luminosos sobre a terra, mas com maior abundância num ponto.

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20 de novembro de 2016

O Rei do Universo



                     A Igreja Católica comemora nesse Domingo "Cristo, Rei do Universo".

            Ouça as palavras do fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Clá Dias
                   
 Acesse AQUI (vídeo)
                    

7 de novembro de 2016

Como Deus adverte os fiéis


       
             No penúltimo Sábado, o arauto Sr. Sérgio Ueda proferiu interessante palestra para membros do Sodalício da Sagrada Família, da capital paulista. O tema desenvolvido versou sobre as profecias e a nossa época.
             Asseverou, com base em Santo Agostinho, que Deus pune neste mundo os pecados coletivos, enquanto que os individuais podem ser castigados aqui ou na eternidade. Entretanto, na sua infinita bondade Ele envia previamente os profetas, que advertem, clamando pela emenda da vida, para haver o perdão, como mostram as Sagradas Escrituras. Entre os exemplos, teceu considerações sobre Noé e o dilúvio universal, bem como sobre a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, narrados no livro Genesis.
             Vários fatos da era cristã foram também abordados, como a atuação de santos, suscitados por Deus para admoestarem os homens, culminando com as aparições da Santíssima Virgem Maria, em Fátima, no ano de 1917, e suas profecias
              No entanto, quando os homens cooperam com a graça de Deus, são as maravilhas da História que se realizam, como a conversão do Império Romano e a civilização cristã da Idade Média, pois não há o que derrote um povo virtuoso, que verdadeiramente ama a Deus.