31 de março de 2015

A ressurreição de Lázaro e o ódio dos inimigos de Jesus



               Na sede do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, neste fim de semana, o Pe. Hamilton Naville, EP, recém chegado de uma missão apostólica na África, celebrou Missa para os cooperadores dos Arautos, tendo antes atendido confissões e logo após  proferido interessante palestra.
               O tema da homilia teve por base o Evangelho do dia, em que Nosso Senhor Jesus Cristo, logo após ter ressuscitado Lázaro, se vê condenado à morte pelas autoridades judaicas, encabeças pelo sumo sacerdote Caifás, que temia que se O deixassem vivo “todos iriam acreditar nele”. Jesus se retirou de Jerusalém, para em seguida, no Domingo de Ramos, entrar solenemente na cidade santa, aclamado pelo povo.
                Na palestra que se seguiu à Missa, o sacerdote tratou dos avanços da cibernética, em especial, sobre o cuidado e desapego que devemos ter em relação a certos aparelhos modernos, para não nos deixarmos escravizar pela máquina.


27 de março de 2015

Bendito o Rei que vem em nome do Senhor



             Na Liturgia do Domingo de Ramos, “a Igreja comemora, ao mesmo tempo, as alegrias da entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém e o início de sua Via Sacra, com a proclamação da Paixão no Evangelho da Missa”. A partir do Domingo de Ramos, todas as celebrações nos convidam a contemplar os acontecimentos mais importantes da nossa Redenção.

               Jesus entra triunfalmente em Jerusalém e é aclamado como Rei: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor!” (cf. Lc 19,38). Mas… estas mesmas pessoas em pouquíssimo tempo já estariam pedindo a sua condenação à morte na cruz.
               Quando alguns fariseus tentaram impedir que Jesus fosse reverenciado, louvado como Rei, o Mestre os repreendeu duramente, dizendo: “Se eles se calarem, as pedras gritarão” (cf Lc19,40).
               Ora, se até as pedras poderiam gritar para louvar o nosso Deus, como é possível que fiquemos indiferentes diante de Jesus que passa por nós? Iremos adorá-LO em nosso coração, ou seremos frios e recusaremos a intensidade do Amor que Ele demonstra por nós, a ponto de derramar até a última gota de seu Sangue Divino?
                 Procuremos, portanto, viver intensamente a Semana Santa que começa, já a partir da celebração do Domingo de Ramos. (Blog Arautos de Maringá-Pr.)

Saiba mais, nas palavras de Mons. João Scognamiglio Clá Dias:

26 de março de 2015

Encontro de Formação católica


            No último sábado realizou-se na sede do Sodalício Sagrada Família mais um Encontro de Formação Católica, com a presença aproximada de noventa pessoas, entre cooperadores dos Arautos do Evangelho e simpatizantes da Instituição.
            O programa foi iniciado com a celebração da Santa Missa, pelo Pe. Orlando Kimura, EP, que antes ouviu confissões, e após a Eucaristia, proferiu uma interessante conferência sobre as influências do preter-natural em nossos dias.
             Expondo a doutrina católica sobre a existência dos anjos, o conferencista mostrou que Deus criou os espíritos angélicos em estado de inocência e santidade. Porém, aclarou ele, os que não perseveraram no bem e se revoltaram contra Deus – chamados de anjos maus ou demônios – acham-se em estado de punição e odeiam o gênero humano, buscando com suas infestações, tentações e possessões,  perder os homens. Mostrou ainda que essa maldade diabólica pode ser vencida pela graça divina, que se obtém através da oração, sobretudo quando se invoca a proteção maternal da Santíssima Virgem Maria.
              O tema foi motivo de muitas perguntas, esclarecidas a contento pelo orador.
              Para encerrar o programa, houve uma confraternização entre os presentes, servindo-se uma atraente refeição.

 (clicar sobre as fotos para vê-las em tamanho maior)


25 de março de 2015

E o Verbo de Deus se fez Homem



            “Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma Virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.
            O anjo lhe disse: ‘Alegra-Te, cheia de graça, o Senhor está contigo!'
            Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai Davi.  Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim.
            Maria perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se Eu não conheço homem algum?
            O anjo respondeu: ‘O Espírito virá sobre Ti, e o poder do Altíssimo Te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus.
            Maria, então, disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em Mim segundo a tua palavra!"

            E o Verbo se fez Carne e habitou entre nós.

SAIBA MAIS:
           

O Anjo do Senhor anunciou a Maria



O Anjo do Senhor anunciou a Maria.

E Ela concebeu do Espírito Santo.


               As palavras da saudação angélica nos revelam Nossa Senhora como o Vaso de Eleição, o receptáculo sagrado no qual Deus depositara todas as perfeições e excelências de que uma simples criatura era capaz de conter.
               Imensa na ordem da virtude e da santidade, cheia de graça, bendita entre todas as mulheres, com quem o Senhor estabelecera maravilhosa união: em seu imaculado seio fez-se carne o Verbo de Deus.
                                      Solenidade: dia 25 de março


ASSISTA AO VÍDEO: 

24 de março de 2015

Nossa Senhora de Akita



                 No último Sábado o arauto Dr. Carlos Augusto Picanço proferiu interessante palestra para os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde, desta Capital.
                 Descrevendo a história das manifestações da Santíssima Virgem Maria à Irmã Agnes Sasagawa Katsuko, em Akita, no Japão, o palestrante causou grande impressão em todos os cooperadores presentes.



              A Santíssima Virgem se manifestou através de uma imagem de madeira existente no convento do Instituto das Servas da Eucaristia,
              Tudo começou no dia 12 de junho de 1973. Fatos miraculosos foram observados, testemunhados por mais de 500 pessoas, inclusive o prefeito budista da cidade japonesa.
              Entre os  fatos extraordinários constam: chagas nas mãos da imagem e da noviça com abundante derramamento de sangue, anjos cantores em volta do altar, cura da surdez da irmã, lágrimas humanas vertidas pela  imagem e comprovadas em laboratórios distintos, transudação, além de outros fenômenos fora do comum.
               Até 15 setembro de 1981, durante 6 anos e 9 meses, a Santíssima Virgem chorou 101 vezes.
               Em abril de 1984 o Revmo. John Shojiro Ito, Bispo de Niigata, Japão, onde se localiza Akita, após anos de investigações, e depois de consultar a Santa Sé, declarou que os eventos de Akita são de origem sobrenatural, e autorizou para toda a diocese a veneração da Santíssima Mãe de Akita.
              
            Em junho de 1988 o Cardeal Joseph Ratzinger, futuro Papa Bento XVI, e então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, proferiu julgamento definitivo sobre os eventos e as mensagens de Akita como confiáveis e dignos de fé.
             O ponto mais saliente das mensagens resume-se no seguinte:
             “Se os homens não se arrependerem e melhorarem, o Pai irá infligir uma terrível punição a toda a humanidade. Será uma punição maior do que o dilúvio, tal como nunca se viu antes. Fogo irá cair do céu e vai eliminar uma grande parte da humanidade...Rezem todos os dias as orações do Rosário...”
               A mensagem de Nossa Senhora revelada em Akita  a toda humanidade é forte, porém, não nos esqueçamos de que a Virgem Santíssima  promete especial proteção para os que confiarem na Sua poderosa intercessão, como nos garantiu em Fátima (Portugal, 1917): "Por fim, o Meu Imaculado Coração Triunfará"!

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus



              Mais uma aula do Curso de Iniciação Teológica, promovida para os Cooperadores e Simpatizantes dos Arautos do Evangelho, foi ministrada nesta semana  na sede do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, desta Capital.
              Desta vez, o expositor Pe. Arnóbio José Glavam, tratou da História da Salvação, centralizada na Pessoa Divina de Nosso Senhor Jesus Cristo.


              Diz ele que Nosso Senhor reiniciou a  história da humanidade, substituindo-se a Adão e recuperando para os homens tudo quanto nosso primeiro pai tinha perdido pelo pecado.
           A História da Salvação,  eixo da História da Humanidade, começou com o próprio Adão, que pelo pecado arruinou o plano salvífico de Deus. Jesus o restaurou na origem, oferecendo-se como Vítima expiatória junto ao Pai, resgatando a enorme dívida contraída pelo gênero humano.  
              São João abre seu Evangelho proclamando a centralidade de Cristo na história da salvação: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por Ele, e sem Ele nada foi feito...Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas todos os que O receberam, aos que creem em seu Nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que um filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade”. 
                                               *  *  *  *  *

19 de março de 2015

São José: conheça a bela história da vida do castíssimo esposo da Virgem Imaculada



                      Quem foi seu pai? Seus irmãos? Quando ele conheceu a Virgem Santíssima?
                      Acompanhe a resposta de todas estas perguntas neste belíssimo programa produzido pela equipe TV Arautos!

Acesse aqui: 

17 de março de 2015

A decadência da civilização católica e o triunfo da Igreja



                 Tomando por base um estudo de nosso fundador, o sacerdote arauto Pe. Orlando Kimura, proferiu, neste último Sábado, interessante palestra para os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde.
                 Os textos mais salientes então utilizados foram os seguintes:

               “Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as relações da sociedade civil. Então, a Religião instituída por Jesus Cristo...em toda a parte era florescente...
              Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa...” (Enciclica Imortale Dei, de Leão XIII ).      

              “No século XIV começa a observar-se na Europa cristã uma transformação de mentalidade que ao longo do século XV cresce cada vez mais em nitidez. O apetite dos prazeres terrenos se vai transformando em ânsia. As diversões se vão tornando mais frequentes e mais suntuosas. Os homens se preocupam sempre mais com elas. Nos trajes, nas maneiras, na linguagem, na literatura e na arte o anelo crescente por uma vida cheia de deleites da fantasia e dos sentidos vai produzindo progressivas manifestações de sensualidade e moleza. Há um paulatino deperecimento da seriedade e da austeridade dos antigos tempos. Tudo tende ao risonho, ao gracioso, ao festivo.  Os corações se desprendem gradualmente do amor ao sacrifício, da verdadeira devoção à Cruz, e das aspirações de santidade e vida eterna...
       Era o começo da decadência da civilização católica na Europa cristã.                    
                    Depois de citar muitos exemplos sobre aquela época, passou a tratar dos costumes do século XIX, apontando como exemplo a vida de vários santos e homens retos deste período histórico, e fez aplicações práticas para os dias em que vivemos.

             Terminou apontando para a confiança que devemos ter nas promessas de Nossa Senhora de Fátima: "Por fim o meu Imaculado Coração triunfará".


São José, operário e príncipe da Casa de David


                           19 de março - Festa do Patrono da Igreja: São José

                 São José, o homem justo por excelência, o glorioso esposo de Maria e pai legal do Filho de Deus, é certamente um dos santos mais venerados pela piedade popular. No entanto, quase só ouvimos falar dele como "o artesão de Nazaré" ou "o padroeiro dos operários". Esses títulos são muito legítimos, mas estão longe de nos dar idéia do píncaro de santidade  ao qual Deus houve por bem elevá- lo. Ele nunca será devidamente conhecido e venerado por nós se - repetindo em nossa época a triste cegueira dos habitantes de Nazaré - o considerarmos apenas como o pobre carpinteiro da Galiléia. 
                 Para não nos tornarmos culpados de um erro que poderia ser qualificado de "calúnia hagiográfica", procuremos analisar a verdade a respeito deste varão destinado a uma das mais altas vocações da História. Deus Todo-Poderoso, para quem "nada é impossível" (Lc 1, 37) e que tudo governa com sabedoria infinita, possui algo que poderíamos chamar de sua "única limitação": ao criar, Ele nada pode escolher de menos belo e perfeito, ou que não seja para sua glória. Desde toda a eternidade, ao determinar a Encarnação do Verbo, quis o Pai que - apesar das aparências de pobreza e humildade através das quais Se mostraria, e que contribuiriam para sua maior exaltação - a vinda de seu Filho ao mundo se revestisse da suprema pulcritude conveniente a Deus.           
             Assim, dispôs que Ele fosse concebido por uma Virgem, concebida por sua vez sem pecado original, unindo em Si as alegrias da maternidade à flor da virgindade. Porém, para completar o quadro, tornava-se necessária a presença de alguém que projetasse na terra a própria "sombra do Pai". Para tal missão Deus destinou José, ao qual poderíamos aplicar as palavras da Escritura, referindo- se a seu antepassado Davi: "O Senhor escolheu para Si um homem segundo o seu coração" (1 Sm 13, 14).

SAIBA MAIS:

10 de março de 2015

Uma sociedade católica deve ser profundamente sacral




             O que significa o termo “sacral”? Que diferença há entre sagrado e sacral? Como deveria ser uma sociedade inteiramente católica, tendo em vista a influência sacral da Igreja em relação à ordem temporal?
             Este tema, recheado de exemplos, foi tratado neste fim de semana pelo expositor arauto, Sr. Vasco de Sá Guimarães,  em palestra realizada para Cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde, desta Capital.
             Um dos exemplos citados foi o cálice de Missa, como sendo o próprio símbolo de objeto sagrado. A forma do cálice, com sua copa que se abre, toca fundo a sensibilidade de quem o observa com atenção, e  remete a pessoa  para o sagrado, para Deus. Sobretudo quando foi abençoado para uso litúrgico. Para quem o toca respeitosamente, sente-se de alguma forma elevado, amado por Deus.
             Outros objetos da sociedade temporal também foram analisados sob o prisma da sacralidade.


6 de março de 2015

Nas periferias de São Paulo



              No último Sábado o Coral do Sodalício Sagrada Família, desta Capital, esteve presente no bairro paulistano de Guaianazes. Na Paróquia São Pedro Apóstolo e Nossa Senhora das Graças, do Jardim São Pedro, o conjunto musical  abrilhantou a Missa vespertina celebrada pelo Pe. Ricardo Silva Carlos, administrador paroquial.
              A imagem do Imaculado Coração de Maria de Fátima, portada por cooperadores e paroquianos foi coroada no início da Celebração Eucarística.
              Ao fim do evento, Pe. Ricardo – juntamente com todos -- consagrou a Paróquia e cada um dos presentes à proteção maternal da Santíssima Virgem Maria.
              Essa Eucaristia foi celebrada ao término de uma Missão Evangelizadora efetuada em várias ruas do bairro, na qual tomaram parte setenta membros das equipes paroquiais, em conjunto com arautos e cooperadores.



3 de março de 2015

Retiro para pernambucanos



           Mais de oitenta Cooperadores e Simpatizantes  participaram do retiro de carnaval promovido pelos Arautos do Evangelho na Colônia Salesiana, em Jaboatão dos Guararapes – PE.
           “Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar”.  (Sl 1, 1-2).
           Já no início do livro dos Salmos, as Sagradas Escrituras nos mostram claramente os dois caminhos que se abrem diante do homem: o das virtudes ou o dos vícios. Este foi o tema das meditações e círculos de estudo durante os dias do retiro. Na ocasião foi rezada uma via sacra à luz de velas, bem como a recitação do rosário à noite.
           Pregado pelo Pe. Caio Newton de Assis Fonseca, EP, o retiro contou também com a assistência espiritual de mais três sacerdotes.




2 de março de 2015

Retiro de Cooperadores em Belo Horizonte




                 O Mosteiro das Concepcionistas-Casa de Retiros Santa Beatriz da Silva, em Macaúbas, na “Grande Belo Horizonte” é um local muito acolhedor, e próprio para o recolhimento espiritual dos que desejam passar um período de oração e meditação, longe dos afazeres próprios aos dias agitados das grandes cidades modernas.
                 Nos dias 14 a 17 de fevereiro, durante o Carnaval, Cooperadores de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Conselheiro Lafaiete ali se reuniram para um Retiro Espiritual com base nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola. O pregador foi o Revmo. Pe. Arnóbio José Glavam, EP. O Pe. Isoldino Lopes Quintão, EP, encarregou-se do atendimento das confissões.
                 Foram dias muito abençoados, onde era palpável as graças concedidas a todos os participantes.

Ambiente acolhedor

Pregações dos Exercícios Espirituais e muita oração

Recitação do rosário e fotos finais
 (clicar sobre as fotos para aumentá-las de tamanho)

1 de março de 2015

Jesus se transfigura diante dos Apóstolos



EVANGELHO DO DIA:
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E se transfigurou diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse: "Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Pedro ainda estava falando quando uma nuvem luminosa os envolveu e da nuvem saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho amado, em quem pus toda a minha afeição. Ouvi-o!" Quando ouviram isso os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: levantem-se, e não tenham medo. Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Ao desceram da montanha, Jesus lhes ordenou: "A ninguém contem esta visão até que o Filho do homem tenha ressuscitado dos mortos" (Mt 17, 1-9).

             Jesus poderia ter descido à Terra acompanhado de legiões de anjos, e manifestado em todo o esplendor sua infinita grandeza divina. Contudo não agiu assim. Revelou-nos sua natureza incriada de forma progressiva, e aos poucos foi se tornando mais categórico.
              Diante de um povo ansioso por riquezas e grandezas materiais, era conveniente usar de muita cautela no fazer-se conhecer enquanto Deus: "Então ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Messias" (Mt 16,20). Ao longo  do Evangelho, diversas vezes Ele repete essa proibição, obrigando a observá-la até os próprios demônios: "Quando os espíritos imundos o viam, prostravam-se diante dele e gritavam: ‘Tu és o Filho de Deus!' Ele os proibia severamente que o dessem a conhecer" (Mc 3,12). No mesmo sentido, após a Transfiguração no monte Tabor, disse Ele aos três apóstolos: "A ninguém contem esta visão até que o Filho do homem tenha ressuscitado dos mortos" (Mt 17,9). Caso a notícia se espalhasse, receava Jesus que surgisse um movimento meramente exterior e materialista, da parte de quem ansiava por um Messias temporal, restaurador do poderio de Israel sobre as outras nações.

              Ora, para efetivar a Redenção com a morte na Cruz, e para formar a Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo ia submeter os apóstolos a provas duríssimas. Era muito conveniente, portanto, que fizesse conhecer experimentalmente, pelo menos a três deles, os fulgores de sua glória. Desse modo, não só se sentiriam robustecidos para enfrentar os traumas de sua Paixão, como também mais facilmente ajudariam seus irmãos a solidificar a Santa Igreja, e fortaleceriam os fiéis ao longo dos tempos.
               A Transfiguração do Senhor foi uma excepcional graça mística concedida aos três apóstolos escolhidos, no alto do Tabor. Sua recordação ficou como uma fonte de sólida confiança, que lhes permitiu suportar os maiores sofrimentos, pois, assistindo a ela, tiveram um vislumbre da luz plena e refulgente da eternidade.


                Neste último Sábado, o Pe. Orlando Kimura, EP, depois de atender confissões e celebrar a Eucaristia para os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde, proferiu uma interessante palestra sobre a Transfiguração do Senhor, com base em artigos do Superior Geral dos Arautos do Evangelho, Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias.


                
Saiba mais: