30 de janeiro de 2015

São João Bosco, o Apóstolo da Juventude



                                     São João Bosco, Festa dia 31 de Janeiro

             Dom Bosco nasceu aos 16 de Agosto de 1815. Filho de camponeses, emergiu do anonimato para a glória como um novo Simão Cirineu. O que sabe-se de Simão, senão que era de Cirene? E o que a maioria dos homens conhece de Sirene, senão que era terra de um certo Simão? Tal como aquele da via sacra, Dom Bosco encontrou-se com o Mestre e o ajudou a carregar a sua cruz na via dolorosa. Saiu da obscuridade, para os altares!
             Santificar os jovens, eis o itinerário deste santo.           Conta-nos seus biógrafos que certa vez estando no pátio do Oratório viu um menino:
           - Queres dar-me a chave?
           - Que chave, senhor? A do meu baú? – Pergunta o menino.
           - Para que eu quero a chave do teu baú?! Dá-me a chave do teu coração! Ajuda-me!
           - O menino –  Para que senhor?
           - Ajuda-me a salvar a tua alma. Faremos assim: (…) uma confissão da tua vida passada. Mas fica
tranquilo; o que tu não puderes dizer ou lembrar, dirá dom Bosco.
           Outra vez, encontra um jovem no saguão.
           D. Bosco: – Como vais?
           - Muito bem.
           D. Bosco: – E a tua alma também?
           - Oh! Sim!
           D. Bosco: – Se Morreres esta noite, ficarias contente?
           - Ah, não!
           D. Bosco: – Então, porque não te confessas hoje?
           Em um dos casos em que D. Bosco fez essa mesma pergunta, realmente, fôra a última noite daquela alma pueril sobre a terra.
           Fatos impressionantes de discernimento dos Espíritos, de entendimento das almas são abundantes nas melhores biografias de Dom Bosco. Narraremos aqui um dos mais impressionantes.
           Com a morte de Pio IX inicia-se os preparativos para o conclave. O camerlengo, cardeal Pecci orienta os trabalhos dos operários que preparam os aposentos para os conclavistas. Um velho sacerdote aproxima-se dele e lhe oscula às mãos.
            - Quem é o senhor? E o que o trás aqui? Pergunta o cardeal.
            - Sou um pobre sacerdote que agora beija a mão de vossa eminência, rogando ao céu que, dentro em pouco, lhe possa beijar o pé sagrado.
            - Cuidado com o que diz! Proíbo-o que rogue assim!
            - Vossa Eminência não me pode proibir que peça ao Senhor que se cumpra a sua vontade.
            - Se reza como disse, ameaço-o com as censuras.
            - Ainda não tem vossa Eminência faculdades para infringir censuras. Quando tiver, saberei respeitá-las.
            - Mas quem é o senhor que fala com semelhante desempenho?
            - Sou Dom Bosco.
            Em 20 de fevereiro o conclave elegia o Cardeal Joaquim Pecci, que tomava o nome de Leão XIII.
            Em seus últimos dias nesta terra, disse a Dom Cagliero (bispo salesiano) que estava para ir a Roma: “Dirás ao Santo Padre um segredo desta casa: os salesianos tem por missão especial, onde quer que trabalhem, sustentar a autoridade da Santa Sé”.
           Aos seus jovens, no fim de janeiro deixou seu último recado “Digam aos jovens que espero todos no Paraíso. Que com a devoção a Maria Auxiliadora e a Comunhão freqüente, todos chegarão”.
           Quem observa de perto a urna com as relíquias de D. Bosco, lê diversas vezes seu lema “Da mihi animas et caetera tollis”, “Dai-me almas e tirai todo o resto”. Realmente, hoje, mas do que nunca almas acorrem ao Santo da Juventude. E aquele que quis as almas, tendo tudo mais como “resto”, teve ao fim da vida  Cristo como recompensa demasiadamente grande.
                                                      https://recife.blog.arautos.org/tag/sao-joao-bosco/
Veja o vídeo:

27 de janeiro de 2015

O Doutor Angélico



                        Santo Tomás de Aquino - Festa dia 28 de Janeiro

            Aos cinco anos de idade, segundo um costume da época, sua educação foi confiada aos beneditinos de Monte Cassino, onde ele passou a morar. Vendo um monge cruzar com gravidade e recolhimento os claustros e corredores, puxava sem hesitar a manga de seu hábito e lhe perguntava: "Quem é Deus?" Descontente com a resposta que, embora verdadeira, não satisfazia inteiramente seu desejo de saber, esperava passar outro filho de São Bento e indagava também a ele: "Irmão Mauro, pode me explicar quem é Deus?" Mas... que decepção! De ninguém conseguia a explicação desejada. Como as palavras dos monges eram inferiores à idéia de Deus que aquele menino trazia no fundo da alma!
             Foi nesse ambiente de oração e serenidade que transcorreu feliz a infância de São Tomás de Aquino. Nascido por volta de 1225, era o filho caçula dos condes de Aquino, Landolfo e Teodora. Entrevendo para o pequeno um futuro brilhante, seus pais lhe proporcionaram uma robusta formação. Mal podiam imaginar que ele seria um dos maiores teólogos da Santa Igreja Católica e a rocha fundamental do edifício da filosofia cristã, o ponto de convergência no qual se reuniriam todos os tesouros da teologia até então acumulados e do qual partiriam as luzes para as futuras explicitações.

         A vocação posta à prova
         Muito jovem ainda, São Tomás partiu para Nápoles a fim de estudar gramática, dialética, retórica e filosofia. As matérias mais árduas, que custam até aos espíritos robustos, não passavam de um simples joguete para ele. Foi nesta cidade que Deus lhe manifestou sua vocação. Seus pais desejavam vê-lo beneditino, abade em Monte Cassino ou Arcebispo de Nápoles, entretanto, o Senhor lhe traçara um caminho bem diverso. Era na Ordem dos Pregadores, recém fundada por São Domingos, que a graça haveria de tocar-lhe a alma. São Tomás descobriu nos dominicanos o carisma com o qual se identificou por completo. Após longas conversas com Frei João de São Julião, não duvidou em aderir à Ordem e fez-se dominicano aos catorze anos de idade.
             Costuma a Providência Divina solidificar no cadinho do sofrimento as almas às quais confere um chamado excepcional, e São Tomás não escapou à regra. Quando sua mãesoube de seu ingresso nos dominicanos, tomou-se de fúria e quis tirálo à força. Fugindo para Paris, com o objetivo de escapar da tirania materna, o santo doutor foi dominado por seus irmãos que o buscavam com todo empenho. Após terem-no espancado brutalmente, procuraram despojá-lo de seu hábito religioso. "É uma coisa abominável - dirá depois São Tomás - querer repreender os Céus por um dom que de lá recebemos".
             Assim capturado, levaram-no à mãe, a qual tentou fazê-lo abandonar seu propósito. Na incapacidade de convencê-lo, encarregou suas duas filhas de dissuadir a qualquer preço o irmão "rebelde". Com palavras sedutoras, elas lhe mostraram as mil vantagens que o mundo lhe oferecia, até mesmo a de uma promissora carreira eclesiástica, desde que renunciasse à Ordem Dominicana. O resultado desta entrevista é assombroso: uma delas decidiu fazer-se religiosa e partiu para o convento de Santa Maria de Cápua, onde viveu santamente e foi abadessa. Eis a força da convicção e o poder de persuasão deste homem de Deus!
             Confronto decisivo
             Farta de vãos esforços, a família tomou uma medida drástica: prendeu-o na torre do castelo de Roccasecca, com o intuito de mantê-lo encarcerado enquanto não desistisse de sua vocação. Em completa solidão, o santo passou ali quase dois anos, os quais foram aproveitados para um aprofundamento nas vias da contemplação e do estudo.
            Como passava o tempo sem o jovem detido esmorecer, seus irmãos - instigados por Satanás - montaram um plano execrável: enviaram à torre uma moça de maus costumes para fazê-lo cair em pecado. Contudo, São Tomás há muito se solidificara na prática de todas as virtudes, e não se deixaria arrastar. Vendo aquela perversa mulher aproximar-se, pegou na lareira um tição em chamas e com ele se defendeu da infame tentadora que fugiu apavorada para salvar a própria pele.   
            Insigne vitória contra o inimigo da salvação! Reconhecendo nesse episódio a intervenção divina, São Tomás traçou com o mesmo tição em brasa uma cruz na parede, ajoelhou-se e renovou sua promessa de castidade. Comprazidos por tal gesto de fidelidade, o Senhor e sua Mãe Santíssima lhe mandaram um sono durante o qual dois anjos o cingiram com um cordão celestial, dizendo: "Viemos da parte de Deus conferir- te o dom da virgindade perpétua, que a partir de agora será irrevogável".
             Nunca mais São Tomás sofreu qualquer tentação de concupiscência ou de orgulho. O titulo de Doutor Angélico não lhe foi dado apenas por ter transmitido a mais alta doutrina, mas também por ter em tudo se assemelhado aos espíritos puríssimos que contemplam a face de Deus.

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26 de janeiro de 2015

Bernadete, a Santa que viu e conversou com a Santíssima Virgem



            No último Sábado, depois da Missa celebrada pelo sacerdote arauto Pe. Luiz Alexandre, os cooperadores de Nossa Senhora da Saúde puderam assistir a uma interessante palestra proferida pelo Diácono Inácio Almeida, EP. Ele descreveu com pormenores a vida da jovem vidente de Nossa Senhora de Lourdes, acentuando sua inteira conformidade com o sofrimento que a acompanhou durante toda a sua vida. A Santíssima Virgem lhe havia dito: “Eu não prometo fazer-te feliz nesta terra, mas sim no Céu...”



             Eis um resumo da vida desta grande santa francesa:

        Santa Bernadete Soubirous nasceu em 7 de janeiro, de 1844, no povoado de Lourdes, França. Era a primeira de vários irmãos. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital.
              Desde pequena, Bernadete teve uma saúde bem delicada por causa da falta de alimentação suficiente, e do estado lamentavelmente pobre da casa onde morava. Nos primeiros anos sofreu de cólera que a deixou muito enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima terrivelmente frio no inverno, a santa adquiriu aos dez anos uma asma.
              Tempos depois das aparições, Bernadete foi admitida na Comunidade de Filhas da Caridade de Nevers. Em julho de 1866 começou seu noviciado e em 22 de setembro de 1878 pronunciou seus votos, faleceu alguns meses depois, no dia 16 de Abril de 1879.
              A vida da jovenzinha, depois das aparições esteve cheia de enfermidades, penalidades e humilhações, mas com tudo isto foi adquirindo um grau de santidade tão grande que ganhou enorme prêmio para o céu.
              Em seus primeiros anos com as freiras, a jovem Santa sofreu muito, não somente pela falta de saúde, com também por causa da Madre superiora do lugar que não acreditava em suas doenças, inclusive dizia que coxeava a perna, não pelo tumor que tinha, mas para chamar a atenção.
              Em sua comunidade, a santa dedicou-se a ser enfermeira e sacristã, e mais tarde, por nove anos esteve sofrendo ma dolorosa doença. Ao chegar-lhes os agudos ataques exclamava "O que peço a nosso Senhor não é que me conceda saúde, mas que me conceda valor e fortaleza para suportar com paciência minha enfermidade.
              Para cumprir o que recomendou a Santíssima Virgem, ofereço meus sofrimentos como penitência pela conversão dos pecadores".
              Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: "Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!" E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: "Rogai Senhora por esta pobre pecadora", e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu.
              Uma imensa multidão assistiu aos funerais de Santa Bernadete. E ela começou a conseguir milhares de Deus em favor dos que lhe pediam ajuda. 30 anos mais tarde, seu cadáver foi exumado, e encontrado em perfeito estado de conservação, alguns anos depois, pouco antes de sua beatificação, efetuada em 12 de Junho de 1925, foi feito um segundo reconhecimento do corpo, que continua intacto.
              Santa Bernadete foi canonizada em 8 de Dezembro de 1933. Seu corpo incorrupto, como vemos nas fotos acima, ainda pode ser visitado no Convento de Nevers, dentro de um féretro de cristal.

Fonte: http://www.acidigital.com/Maria/lourdes/bernardete.htm

23 de janeiro de 2015

Senhor, que queres que eu faça?


A conversão de São Paulo, Apóstolo

            O jovem Saulo era um fariseu, ferrenho perseguidor dos cristãos, conseguiu das autoridades religiosas de seu tempo o decreto que o autorizava a perseguir, prender e matar os cristãos. Ao aproximar-se de Damasco, já antegozava a hora de saciar sua cólera no cumprimento da missão que se propunha. Mas eis que, subitamente, uma luz fulgurante vinda do Céu envolveu-o e a seus companheiros, derrubando-o do cavalo. Ali, caído por terra e cegado pelo resplendor dos raios divinos, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?"
               De perseguidor que era, poucos instantes antes, passava a servo fiel, pronto para obedecer aos mandatos do Divino Perseguido. Quanta glória para o Crucificado! Por um simples toque de Sua graça, transformara em Seu Apóstolo um dos mais ferventes discípulos daqueles que haviam sido seus principais contendores, durante sua vida pública.
               Ajudado por seus companheiros, Saulo ergueu-se do chão.
               Entretanto, mais do que levantar-se do solo, surgiu em sua alma "o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4, 24). O blasfemador de outrora permaneceria para sempre prostrado num amoroso reconhecimento de sua derrota: "Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro. Se encontrei misericórdia, foi para que em mim primeiro Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade e eu servisse de exemplo para todos os que, a seguir, nEle crerem, para a vida eterna" (I Tm 1, 15-16).
                  25 de Janeiro: Festa da conversão de São Paulo, Apóstolo.

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São Francisco de Sales



             "A medida de amar a Deus consiste em amá-Lo sem medida." Este ensinamento de São Francisco de Sales talvez possa resumir toda a sua existência, pois ele não foi senão um exemplo vivo de tudo o que ensinava. Estando ele ainda vivo, havia já pessoas devotas que guardavam como relíquias os objetos por ele usados.
              Vítima de uma paralisia, perdeu a palavra e algo da sua lucidez, porém, recuperou-as em breve tempo. Os esforços médicos feitos para salvá-lo de nada adiantaram. Em seu leito repetia: "Pus toda a minha esperança no Senhor; Ele escutou minha súplica e me tirou do fosso da miséria e do pântano da iniquidade".
              Faleceu aos 56 anos de idade, na festa dos Santos Inocentes, em 28 de dezembro de 1622. Seu fígado, devido ao constante esforço para controlar seus ímpetos de cólera, havia-se transformado em pedra. Seu corpo foi encontrado incorrupto 10 anos após seu falecimento.
              Ele soube viver inteiramente o conselho de Nosso Senhor no Evangelho: "Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para vossas almas" (Mt. 11, 29).
              São João Bosco de tal modo o admirou que o escolheu para patrono da sua congregação. E Santa Joana de Chantal dele dizia: "Era uma imagem viva do Filho de Deus, porque verdadeiramente a ordem e a economia dessa santa alma era toda sobrenatural e divina".

.             A Igreja comemora sua Festa no dia 24 de janeiro.

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20 de janeiro de 2015

Ordem da Criação e mania de velocidade




            No último Sábado, depois de uma reunião de conversa e da Santa Missa, celebrada pelo Pe. Maurício Sucena, EP, recém chegado da Itália, os cooperadores de Nossa Senhora da Saúde, de São Paulo, puderam apreciar uma interessante palestra  proferida pelo professor arauto Sr. Auro Misuka.

   Tratando da beleza da Criação feita por Deus, nos seus diversos graus e movimentos, trouxe-nos a
lembrança do Catecismo da Igreja Católica que diz o seguinte: “Deus criou o mundo para manifestar e para comunicar sua glória. Que suas criaturas participem de sua verdade, de sua bondade e de sua beleza, é a glória para a qual Deus as criou".  
            Depois,  salientou os prejuízos causados à alma humana pela mania de velocidade, que teve início com a Revolução Industrial e vem crescendo, em especial no Ocidente. Entre outras advertências, mostrou que a mania de velocidade, da torcida e da pressa podem quebrar a inocência, o senso do ser e a temperança. Pode levar à loucura, à impureza e à  intemperança. Mexe nas tendências mais profundas do homem. Salientou de Deus não tem pressa, a Igreja não tem pressa, citando como exemplo o canto gregoriano, as procissões, a recitação do rosário.


16 de janeiro de 2015

Peregrinando nos lares católicos



            Dando prosseguimento às visitas da imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria às residências de famílias católicas de São Paulo e região, cooperadores do Sodalício Nossa Senhora da Saúde estiveram recentemente nos bairros de Sapopemba, Parada de Taipas, e nas cidades de Caieiras e Mairiporã.
            Era viva a satisfação dos anfitreães, em especial os mais pobres, ao receberem a Imagem Peregrina em suas casas.




Menino Jesus visita famílias



            Por ocasião das festas de Natal, os Arautos do Evangelho realizaram visitas a todos os lares católicos da Paróquia de Nossa Senhora das Graças, a qual está sob a direção da entidade.
           Os arautos das ordens masculina e feminina se dividiram em dezenas de grupos, cada um com um sacerdote arauto à frente, promovendo a bênção das residências e das pessoas. Uma linda imagem do Menino Jesus entrava em cada casa, portada por um dos arautos.
           Nas adjacências da Capela de São José Operário e São Francisco, os cooperadores de Nossa Senhora da Saúde, desta Capital,  puderam levar o Menino Jesus a todos os fiéis católicos da região.

(clicar sobre as fotos)



14 de janeiro de 2015

Doação de cestas básicas



                “Quem dá aos pobres empresta a Deus”, diz um conhecido provérbio.
                Tendo por certo que os benefícios prestados aos que sofrem fazem parte da caridade cristã, e agradam enormemente a Deus, Cooperadores dos Arautos do Evangelho, do Sodalício Sagrada Família, de São Paulo, tiveram a alegria de colaborar por ocasião das festas natalinas, na distribuição de cestas básicas a famílias necessitadas da Capela Santa Inês, na Paróquia de Nossa Senhora das Graças, em Caieiras-SP.



13 de janeiro de 2015

O belo em foco



             No último Sábado, os cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Sáude, puderam apreciar uma interessante palestra sobre o carisma dos Arautos do Evangelho, proferida pelo arauto Vasco de Sá Guimarães, estudioso da matéria.


            Eis alguns pontos da explicitação levada a cabo num clima de muito entusiasmo:
            Os franciscanos seguem Cristo pobre, os dominicanos Cristo mestre, e assim o faz cada família religiosa à sua maneira. É o mesmo Cristo e Senhor, porém, visto e amado com maior ênfase a partir de ângulos diversos. Com efeito, tal é a riqueza da santidade e da perfeição de Nosso Senhor que, para as espelhar, o Espírito Santo tem inspirado na Igreja um verdadeiro vitral dos mais diversos carismas. Cada um deles brilha com uma rutilância própria e única, e o conjunto de todos eles reflete o desdobramento na História do sublime resplendor do Coração de Jesus.
            Todos esses dons do Paráclito são objeto de reflexão teológica. Qual será a forma específica de seguir Nosso Senhor nos Arautos do Evangelho?


        Três pilares do carisma dos Arautos: A Eucaristia, Maria e o Papa - O papel do “pulchrum           
        Esclareceu o conferencista que a resposta está no manual de costumes dos Arautos, e cita um trecho: “Essencialmente a partir da fundamentação sobre os três pilares de sua espiritualidade - devoção à Eucaristia, a Maria e ao Papa - e pela utilização da via da beleza, meio privilegiado de cumprir o preceito de Cristo: "Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito".
            No que diz respeito à contemplação da beleza das coisas criadas por Deus, ele afirmou que “O carisma dos Arautos do Evangelho parte, pois,  de uma peculiar visão simbólica de Deus e da ordem do universo, incluindo desde os seres materiais até os espirituais, em que se discerne em tudo algum reflexo do Criador, ressaltados os aspectos da beleza. E, como consequência, nos atos da vida, no seu modo de ser e agir, procuram eles a perfeição através da pulcritude, para cumprir o mandamento de Nosso Senhor: ‘Sede perfeitos, como vosso Pai do Céu é perfeito!'".
            É a consideração do universo criado - material e imaterial - como reflexo da majestade, da glória e da bondade de Deus.
            Assim, o prisma pelo qual se define propriamente a identidade do carisma é a temática do pulchrum. O belo torna possível aos corações prepararem-se para o encontro com a fonte da beleza, com Aquele mesmo que Se definiu como sendo a "Luz do mundo" .
            Em suma, essa beleza possui também sua dimensão moral, pois gera em nós a arte mais sublime, isto é, aquela que ensina a viver no seguimento e na imitação de Cristo, já que só Ele pode realizar em nossas almas o alto ideal de perfeição que nos é proposto, sob as suas divinas inspirações.
            Recheando de exemplos da natureza criada, e relacionando-os com o Criador, o palestrante atraiu vivamente a atenção dos presentes.






10 de janeiro de 2015

Por que Jesus quis ser batizado?



           Duas figuras máximas se encontram: o Precursor e o Messias.
                Quem foi o Batista e por que quis Jesus ser batizado?

                 João andava vestido de pêlo de camelo e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Ele pôs-se a proclamar: .Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-Lhe a correia do calçado. Eu vos batizei com água; Ele, porém, vos batizar á no Espírito Santo.. Ora, naqueles dias veio Jesus de Nazaré, da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. No momento em que Jesus saía da água, viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de pomba sobre Ele. E ouviu-se
dos céus uma voz: .Tu és o meu Filho muito amado; em Ti ponho minha afeição. (Mc 1, 6-11).

         Havia cerca de 400 anos que nenhum profeta fazia ouvir sua voz em Israel.
          Nada mais explicável, pois, do que o alvoroço causado por São João Batista. De todos os lados afluíam multidões para ouvi-lo. Vendo-as diante de si, ele as admoestava, e suas palavras calavam fundo nas almas, levando muitas ao arrependimento: "Dizia ele: Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus". (Mt 3, 2).
          Símbolo da purificação da consciência, necessária para receber esse "reino dos céus" que estava "próximo", o batismo conferido por São João confirmava as boas disposições de seus ouvintes. "Confessavam seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão", conta São Mateus (3,6).
           Israelitas de todas as classes acorriam ao profeta da penitência, dispostos a purificar o coração. Entretanto, havia também os opositores. Saduceus, fariseus e doutores da lei, que o viram inicialmente com bons olhos, não demoraram a votar-lhe profunda antipatia. Incomodados com sua extraordinária influência, irritados com as pregações, nas quais condenava os vícios em que eles incorriam, passaram a agir contra João. Questionaram seu direito de batizar e lhe prepararam armadilhas. Demonstrando grande sagacidade, São João não se deixou enlear.
            Inexorável para com os hipócritas e os soberbos, o profeta mostrava-se doce com os sinceros e os humildes. "Preparai-vos!" repetia incansavelmente, "abri a via do Senhor!"
            Apareceram-lhe discípulos, que o assistiam em seu ministério, e que passaram a constituir um modelo de piedade mais fervorosa. Enfim, sua pregação produzia um grande movimento popular rumo à virtude, como nunca se vira na história de Israel.
Encontro com o Messias
            A missão do Precursor era preparar os caminhos do Messias. Vivia, portanto, na expectativa do encontro com Ele.
            Não esperou muito tempo. Certo dia, notou a presença de Jesus no meio dos peregrinos. Tomado de sobrenatural emoção, inclinou-se para o recém-chegado, esquivando-se de Lhe dar o batismo: "Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim!"
            Respondeu-lhe, porém, Jesus: "Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa". Obediente, São João O imergiu no Jordão.
            Logo que saiu da água, Jesus se pôs a orar. Então o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba. "E ouviu-se dos céus uma voz: Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição".

           Estas palavras iniciais são do Superior Geral dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias.

           Leia mais. Acesse aqui:

9 de janeiro de 2015

Campo Grande: 15 novos Cooperadores



               A sede dos Arautos do Evangelho de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul,  esteve em festa nos últimos dias do ano, não só devido aos festejos natalinos, mas também pela recepção de quinze novos Cooperadores.
               Em cerimônia presidida pelo Pe. Max Adriano, EP, os novos terciários fizeram sua consagração solene a Jesus pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luiz Maria Grignion de Montfort. Em seguida receberam das mãos sacerdotais a característica túnica que os torna membros da Ordem Terceira dos Arautos.




8 de janeiro de 2015

Comemorando o Nascimento de Jesus



            Neste Natal, os Cooperadores do Sodalício Sagrada Família, de São Paulo, comemoraram o nascimento do Deus-Menino, em sua sede, localizada no bairro do Tatuapé.
            Inicialmente, a imagem do Imaculado Coração de Maria foi coroada, enquanto os presentes renovavam sua consagração a Maria Santíssima, entoando o cântico “Ó minha Senhora e minha Mãe”, e, a seguir, o Coral Sagrada Família abrilhantou a Santa Missa, celebrada pelo Pe. Plínio Ferreira, EP, com os cânticos litúrgicos e também com músicas natalinas.
            Pouco depois da Eucaristia, foi realizado um cortejo de crianças, em trajes festivos, conduzindo a imagem do Menino Jesus e uma das meninas cantou, com muita candura, para Ele e sua Mãe Santíssima, precedendo o Concerto de Natal, propriamente dito, executado pelo Coro.

(clicar sobre as fotos)