31 de janeiro de 2014

A apresentação do Menino Jesus e a purificação de Maria Virgem



           A Igreja comemora neste 1º Sábado o duplo mistério da Apresentação de Jesus Cristo no templo e o da Purificação da Santíssima Virgem. Foi a oferta pública e solene de nosso divino Salvador, feita a Deus, no templo de Jerusalém, 40 dias depois de seu nascimento.

           Quase seis séculos antes tinha sido arrasado o edifício do Templo, construído por Salomão. Indispensável fora aproveitar a primeira ocasião para reconstruí-lo. Essa nobre tarefa coube a Zorobabel, chefe da Casa de Davi e antepassado de Cristo (515 a.C.). Entretanto, quão mais grandioso havia sido o esplendor daquele Templo “em sua primeira glória”! — afirmara o profeta Ageu, ao vê-lo reerguido.
           Na época de Salomão, a inauguração do Templo havia se dado com pompa e majestade. Logo depois “uma névoa enchera a casa do Senhor, e os sacerdotes não podiam ter-se de pé nem fazer as funções do seu ministério por causa da névoa, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor. Mas agora, “não parece ele, aos vossos olhos, como uma coisa de nada?” — perguntava Ageu ao povo (Ag. 2, 3).
           A consternação se abateu sobre todos os que ouviam a recriminação de Deus pelos lábios de seu profeta. Mas logo suas faces se tornaram mais luzidias do que nunca: “Porque isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda falta um pouco, e eu comoverei o céu e a terra, o mar e todo o universo. Abalarei todas as nações, e virá o desejado de todos os povos; e encherei de glória esta casa. .... A glória desta casa será maior que a da primeira .... e darei a paz neste lugar” (Ag. 2, 7-10).

O cumprimento da profecia

           Quem poderia imaginar a cena na qual a profecia de Ageu se cumpriria? O Templo na glória de sua inauguração, ou na esperança da hora de sua reconstrução, jamais acolheu alguém mais importante: o próprio Criador Menino, nos braços de sua Mãe, para ser oferecido ao Pai!
           Tem Ele já o pleno uso da razão, apesar de ainda tão criança. Quais teriam sido, então, seus pensamentos ao cruzar o portal daquele sagrado edifício? Grande emoção humana num Coração Infante e Sagrado, que ardia em desejo de se oferecer como vítima expiatória...

Saiba mais, pelas palavras de Mons.João Scognamiglio Clá Dias
Presidente Geral dos Arautos do Evangelho

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http://www.revista.arautos.org.br/RAE-02-08-A-apresentacao-do-menino-jesus.asp?title=A%20apresenta%E7%E3o%20do%20Menino%20Jesus%20e%20a%20purifica%E7%E3o%20de%20Maria%20Virgem

São João Bosco, apóstolo da juventude



               São João Bosco é um dos Santos mais populares da Igreja e do mundo. Foi sua missão específica a educação cristã  da juventude. Para o desempenho da sua missão salvadora, jamais o Céu lhe faltou com extraordinários dotes humanos e sobrenaturais.
               Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo
 mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
              Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro. Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.

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30 de janeiro de 2014

Homenagem a Santo Antonio



         O centenário da Paróquia de Santo Antônio, do bairro paulistano Barra Funda, teve sua comemoração iniciada no último domingo.
         Após uma oração  especial e calorosas palavras de D. Tarcísio Scaramussa, Bispo da Região Episcopal Sé, da Arquidiocese de São Paulo, o Coral Sagrada Família, de Cooperadores dos Arautos, abrilhantou a Santa Missa matutina da Paróquia, a convite do pároco, Pe. Luiz Cláudio A. Braga.
         A Eucaristia foi celebrada no salão paroquial, uma vez que a igreja acha-se em reforma.

28 de janeiro de 2014

Um menino que queria saber: Quem é Deus?



               Mas, afinal, o que é a verdade? Esta era uma das perguntas que o pequeno Tomás fazia em seus tenros cinco anos de idade. Segundo um costume da época, sua educação foi confiada aos beneditinos de Monte Cassino, onde ele passou a morar. Vendo um monge cruzar com gravidade e recolhimento os claustros e corredores, puxava sem hesitar a manga de seu hábito e lhe perguntava: "Quem é Deus?" Descontente com a resposta que, embora verdadeira, não satisfazia inteiramente seu desejo de saber, esperava passar outro filho de São Bento e indagava também a ele: "Irmão Mauro, pode me explicar quem é Deus?" Mas... que decepção! De ninguém conseguia a explicação desejada. Como as palavras dos monges eram inferiores à idéia de Deus que aquele menino trazia no fundo da alma!
               Foi nesse ambiente de oração e serenidade que transcorreu feliz a infância de São Tomás de Aquino. Nascido por volta de 1225, era o filho caçula dos condes de Aquino, Landolfo e Teodora. Entrevendo para o pequeno um futuro brilhante, seus pais lhe proporcionaram uma robusta formação. Mal podiam imaginar que ele seria um dos maiores teólogos da Santa Igreja Católica e a rocha fundamental do edifício da filosofia cristã, o ponto de convergência no qual se reuniriam todos os tesouros da teologia até então acumulados e do qual partiriam as luzes para as futuras explicitações.

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27 de janeiro de 2014

Amarás a Deus de todo o coração!



                 No último fim de semana o Pe. Júlio Ubellohde ministrou interessante palestra aos cooperadores de Nossa Senhora da Saúde.
                O tema desenvolvido respondia a pergunta: Qual a melhor maneira de se amar a Deus, como fazê-lo nos dias atuais?
               Afirmando que o amor não se aprende em manuais, exaltou o papel da admiração ao belo, bom e verdadeiro, que se podem observar nas criaturas (minerais, vegetais, animais), nos  panoramas, nas obras artísticas, e em especial nos seres humanos, todos espelhos da divindade.
               Admirar, admirar eis a chave do amor a Deus, através das coisas e seres criados por Ele, pois todos elesde alguma maneira refletem as perfeições divinas.
               A palestra foi precedia pela recitação do rosário, coral, e aula de catecismo para os filhos dos cooperadores. A Santa Missa foi celebrada pelo mesmo sacerdote arauto



25 de janeiro de 2014

Uma luz fulgurante derrubou-o do cavalo


                                     A conversão de São Paulo, Apóstolo

               O jovem Saulo era um fariseu, ferrenho perseguidor dos cristãos, conseguiu das autoridades religiosas de seu tempo o decreto que o autorizava a perseguir, prender e matar os cristãos. Ao aproximar-se de Damasco, já antegozava a hora de saciar sua cólera no cumprimento da missão que se propunha. Mas eis que, subitamente, uma luz fulgurante vinda do Céu envolveu-o e a seus companheiros, derrubando-o do cavalo. Ali, caído por terra e cegado pelo resplendor dos raios divinos, o orgulhoso fariseu não pôde mais resistir ao poder de Cristo e declarou-se vencido: "Senhor, que queres que eu faça?"
               De perseguidor que era, poucos instantes antes, passava a servo fiel, pronto para obedecer aos mandatos do Divino Perseguido. Quanta glória para o Crucificado! Por um simples toque de Sua graça, transformara em Seu Apóstolo um dos mais ferventes discípulos daqueles que haviam sido seus principais contendores, durante sua vida pública.
           Ajudado por seus companheiros, Saulo ergueu-se do chão.
           Entretanto, mais do que levantar-se do solo, surgiu em sua alma "o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4, 24). O blasfemador de outrora permaneceria para sempre prostrado num amoroso reconhecimento de sua derrota: "Jesus Cristo veio a este mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro. Se encontrei misericórdia, foi para que em mim primeiro Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade e eu servisse de exemplo para todos os que, a seguir, nEle crerem, para a vida eterna" (I Tm 1, 15-16).

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24 de janeiro de 2014

Rwanda: Expande-se a atuação dos Arautos



            Nos últimos tempos, os ideais dos Arautos do Evangelho têm se propagado com muito sucesso em países da Africa. As vezes um conjunto considerável de membros desta associação, atuando em conjunto, impacta a opinião pública do país, com campanhas, apresentações do coral, visitas às escolas etc. Outras vezes, o esforço de divulgação se concentra em poucos ou até em uma alma dedicada.
            É o caso do simpático país Rwanda, onde o cooperador dos Arautos Emmanuel Batagata tem se desdobrado muitíssimo na divulgação dos oratórios do Imaculado Coração de Maria, além de outras atividades, angariando quantidades cada vez mais crescentes de simpatizantes.
           As fotos que seguem apresentam aspectos do traslado diário dos oratórios, de uma casa para outra, sempre sob a direção geral do valoroso cooperador africano.



23 de janeiro de 2014

Qual a medida de amar a Deus?



               "A medida de amar a Deus consiste em amá-Lo sem medida." Este ensinamento de São Francisco de Sales, cuja festa comemoramos hoje,  talvez possa resumir toda a sua existência, pois ele não foi senão um exemplo vivo de tudo o que ensinava. Estando ele ainda vivo, havia já pessoas devotas que guardavam como relíquias os objetos por ele usados.
              Vítima de uma paralisia, perdeu a palavra e algo da sua lucidez, porém, recuperou-as em breve tempo. Os esforços médicos feitos para salvá-lo de nada adiantaram. Em seu leito repetia: "Pus toda a minha esperança no Senhor; Ele escutou minha súplica e me tirou do fosso da miséria e do pântano da iniquidade".
              Faleceu aos 56 anos de idade, na festa dos Santos Inocentes, em 28 de dezembro de 1622. Seu fígado, devido ao constante esforço para controlar seus ímpetos de cólera, havia-se transformado em pedra. Seu corpo foi encontrado incorrupto 10 anos após seu falecimento.
              Ele soube viver inteiramente o conselho de Nosso Senhor no Evangelho: "Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para vossas almas" (Mt. 11, 29).

Saiba mais sobre São Francisco de Sales.
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21 de janeiro de 2014

Como fazer uma boa confissão



                Nesse fim de semana o Pe. Edwaldo Marques, EP, proferiu interessante palestra para cooperadores de Nossa Senhora da Saúde.
               Com uma variedade muito grande de exemplos edificantes sobre o Sacramento da Penitência, o palestrante incentivou a todos os presentes a confessarem-se bem, seguindo os ensinamentos dos santos da Igreja Católica.
                A palestra foi precedida pela recitação do rosário e a Celebração Eucarística, tendo se encerrado, como de costume, com um saboroso lanche.



Enfrentou o martírio aos 13 anos de idade


                                             Festa de Santa Inês, virgem e mártir

                Não tinha Santa Inês mais do que doze ou treze anos, quando sofreu o martírio. Segundo velhos arquivos, voltava da escola, quando o filho do prefeito de Roma dela se enamorou. Após informar-se acerca dos pais da jovem, ofereceu-lhe vestidos mais esplendidos, valiosas pedrarias, e prometeu-lhe outras coisas, riqueza, casas, todas as delícias do mundo, no caso dela consentir em desposá-lo. Inês repeliu com desprezo os presentes, e disse ao jovem que estava noiva de um varão muito mais nobre que ele, o qual já lhe dera presentes muito mais inestimáveis. O filho do prefeito, desesperado, caiu doente. Os médicos descobriram-lhe a causa do mal e advertiram o pai, o prefeito Sinfrônio, que mandou renovar à virgem as ofertas e os pedidos. Respondeu-lhe Inês que nunca faltaria ao compromisso com o noivo. Achou o prefeito bastante estranho que houvesse outro preferido e tratou de indagar quem seria.
                Um dos seus seguidores disse-lhe, então, que a jovem era cristã desde a infância, e que, enfeitiçada por artes mágicas, chamava a Cristo seu esposo. Radiante com o descobrimento, mandou o prefeito a conduzissem, com aparato, ao seu tribunal. Inês foi igualmente insensível às lisonjas e às ameaças. Chamou o prefeito os pais da jovem, e não podendo maltratá-los, por serem nobres, apresentou a acusação do cristianismo.
                No dia seguinte, pois, em seguida a novos e inúteis esforços para a persuadir, disse-lhe: "- É a superstição dos cristãos, de quem te gabas de conhecer as artes mágicas, que te impede seguir bons conselhos. É preciso, portanto, que vás imediatamente para a deusa Vesta, a fim de que, se te apraz a virgindade perpétua, cuides noite e dia dos seus augustos sacrifícios." Respondeu a santa: "- Se, por amor a Cristo, recusei vosso filho o qual, embora torturado por um amor sem regra, não deixa de ser homem vivo, capaz de raciocinar e de sentir, como poderei, ultrajando o Deus supremo, adorar ídolos mudos, surdos, insensíveis, inanimados, pedras inúteis numa palavra." Retrucou o prefeito: "Escolhe de duas uma: ou sacrificarás à deusa Vesta com as suas virgens, ou te prostituirás, num péssimo lugar, com as filhas de má vida."
                 Disse-lhe Inês com segurança: " Se soubésseis qual é o meu Deus, não falaríeis dessa maneira. Eu, que sei qual a força de meu Senhor Jesus Cristo, desprezo as vossas ameaças, certa de que me não poluirão as impurezas alheias, como não sacrificarei aos vossos ídolos; tenho comigo, como guarda do meu
corpo, o anjo do Senhor." Com efeito, tendo sido levada a um antro de prostituição, lá se lhe deparou a anjo do Senhor, que a circundou de uma luiz tão esplendorosa que ninguém a podia ver.
             Tendo começado a orar, percebeu na sua frente uma túnica branca com a qual se cobriu, abençoando a Deus. O lugar de infâmia tornou-se, assim, lugar de prece e piedade. Quem quer que lá entrasse, sentia-se tocado por um aspecto religioso à vista daquela luz inesperada, e saía mais puro do que quando entrava. O filho do prefeito, chamando a todos de covardes, atirou-se ao meio da luz, mais caiu cegado e até, segundo os atos, sem vida. Um dos seus companheiros, ao vê-lo morto, pôs-se a gritar: "Socorro! Uma prostituta, por artes mágicas, matou o filho do prefeito!" O povo atirou-se ao recinto, gritando: - "É uma feiticeira! - É inocente! - É um sacrilégio!" O prefeito, sabedor da morte do filho, acorreu precipitadamente, aflito, dizendo à santa que era a mais cruel dentre todas as mulheres, e perguntando-lhe de que modo havia matado o filho. Respondeu ela que o rapaz fora sufocado pelo impuro demônio cujos desígnios tratava de levar a efeito.
                  Era manifesta a prova, pois os que haviam respeitado a luminosa presença do anjo, tinha saído são e salvos. O prefeito respondeu-lhe que acreditaria nas suas palavras, se ela rogasse ao anjo devolver-lhe o filho. "Se bem que o não mereça a vossa fé, retrucou a jovem, sendo tempo de manifestar-se o poder de meu Senhor Jesus Cristo, saí todos, para que eu lhe ofereça a prece habitual." Saíram todos,, e ela se prosternou, e rogou ao Senhor, com lágrimas, que ressuscitasse o jovem. O anjo, aparecendo, devolveu-lhe a vida. O jovem começou a bradar: "Só há um Deus no céu e na terra, e é o Deus dos cristãos."
                  Àquelas palavras, todos os arúspices e pontífices dos templos estremeceram, e instigaram o povo à sedição. Todos gritam: "Abaixo a feiticeira, que muda opiniões e transtorna!" O prefeito diante de tão grandes maravilhas, ficou estupefato. Mas temia a proscrição, no caso de agir contra os pontífices e defender Inês contra a sua própria sentença. Assim, tristemente, deixando no seu lugar o substituto, afastou-se. O substituto, chamado Aspásio, mandando que se acendesse uma grande fogueira, a ela atirou a santa. Mas as chamas, afastando-se para um lado e outro, queimaram vários dos espectadores. Inês, de braços estendidos, abençoava a Deus pelas suas maravilhas, quando o fogo se apagou de súbito. Os pagãos mais ainda bradavam contra a feitiçaria. O substituto, não encontrando outro meio para apaziguar os ânimos enfurecidos, deixou que a santa morresse pelo gládio.

(Vida dos Santos, Padre Rohrbacher, Volume II, p. 73 à 77)

20 de janeiro de 2014

A espetacular conversão de um incrédulo



               Afonso Ratisbonne, aparentado à celebre família Rothschild, tinha 27 anos quando a Santíssima Virgem lhe apareceu e o converteu instantaneamente, em 20 de janeiro de 1842.
               Homem culto, rico e de fino trato, bem relacionado nas altas rodas sociais, tinha pela frente um futuro muito promissor.
               De passagem por Roma, visitou como turista ruínas históricas, numerosos monumentos e igrejas.
               Na véspera da partida, em visita a um amigo, católico, recém-convertido do protestantismo, este lhe fez um desafio (Afonso era inteiramente avesso à Religião Católica, judeu de raça e religião):
               — Já que você é um espírito tão superior e tão seguro de si, prometa-me levar ao pescoço este presente que vou lhe dar.
               — Vejamos. De que se trata?
               — Simplesmente desta medalha (era a Medalha Milagrosa).
 Afonso aceitou meio a contragosto, mas , conforme prometera, passou a usá-la, pois, segundo ele, “era inofensiva”.
              No da seguinte, tinha encontro marcado com o mesmo amigo. Marcaram o encontro na praça onde está a igreja de Santo André delle Fratte.
              O amigo chegou à hora marcada, mas precisava encomendar uma Missa por um colega falecido na véspera. Afonso impressionado com a beleza material da igreja resolveu entrar e admirar os belos mármores, afrescos, etc.
             Quando o amigo voltou da sacristia, encontrou-o de joelhos, banhado em lágrimas.
             Perguntado pelo que ocorrera, Afonso respondeu: “Ah, como sou feliz! Como Deus é bom! Que plenitude de graças e de bondade!”.
             Com um olhar radiante de felicidade, abraçou seu amigo e levá-lo o quanto antes a um confessor; perguntou quando poderia receber o Batismo, sem o qual, afirmava, não conseguiria mais viver. Acrescentou que nada mais diria sem autorização de um sacerdote.
             O amigo, levou-o à igreja dos jesuítas, onde o Pe. Villefort o induziu a explicar o ocorrido. Afonso tirou do pescoço a Medalha Milagrosa, osculou-a e mostrou-a ao sacerdote, dizendo emocionado:
             — “Eu a vi! Eu a vi!”.
             Em seguida relatou:
             “Eu estava havia pouco tempo na igreja quando, de repente, senti-me dominado por uma emoção inexplicável. Levantei os olhos. Todo o edifício desaparecera. Apenas uma capela lateral tinha, por assim dizer, concentrado toda a luz. E no meio desse esplendor apareceu de pé sobre o altar, grandiosa, brilhante, cheia de majestade e doçura, a Virgem Maria, tal como está nesta medalha.Uma força irresistível empurrou-me para Ela. A Virgem fez-me sinal com a mão para que me ajoelhasse. Ela não me falou, mas compreendi tudo”.
              O padre pediu-lhe mais detalhes. O feliz convertido acrescentou que pôde ver a Rainha dos Céus em todo o esplendor de sua beleza sem mácula, mas não conseguiu contemplar diretamente sua face. Por três vezes, tentou erguer a vista, mas só chegou a pousar os olhos sobre suas mãos virginais. Delas saiam raios de luz em sua direção.
              Pouco depois, já devidamente instruído, foi batizado com o nome de Afonso Maria.Renunciou à família, à fortuna, à situação brilhante na sociedade, e ordenou-se sacerdote.
              Faleceu em odor de santidade, após uma vida de intenso apostolado em Jerusalém.
              Os italianos dão-lhe o nome de Madonna Del Miracolo, cuja festa comemoramos hoje.
              Revista Arautos do Evangelho, nº 23  

17 de janeiro de 2014

Pergunte e responderemos




           No último fim de semana os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde foram brindados com uma muito boa exposição doutrinária do Pe. Arnóbio José Glavam, EP.
           Respondendo as mais variadas perguntas sobre a doutrina católica e sobre os Arautos do Evangelho, o palestrante agradou a todos os cooperadores e simpatizantes que participaram também de uma Missa celebrada pelo mesmo sacerdote e abrilhantada pelo Coral deste sodalício.




10 de janeiro de 2014

Por que Jesus quis ser batizado?



                 Duas figuras máximas se encontram: o Precursor e o Messias. 
                 Quem foi o Batista e por que quis Jesus ser batizado?

          Havia cerca de 400 anos que nenhum profeta fazia ouvir sua voz em Israel.
          Nada mais explicável, pois, do que o alvoroço causado por São João Batista. De todos os lados afluíam multidões para ouvi-lo. Vendo-as diante de si, ele as admoestava, e suas palavras calavam fundo nas almas, levando muitas ao arrependimento: "Dizia ele: Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus". (Mt 3, 2).
           Símbolo da purificação da consciência, necessária para receber esse "reino dos céus" que estava "próximo", o batismo conferido por São João confirmava as boas disposições de seus ouvintes. "Confessavam seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão", conta São Mateus (3,6).
           Israelitas de todas as classes acorriam ao profeta da penitência, dispostos a purificar o coração. Entretanto, havia também os opositores. Saduceus, fariseus e doutores da lei, que o viram inicialmente com bons olhos, não demoraram a votar-lhe profunda antipatia. Incomodados com sua extraordinária influência, irritados com as pregações, nas quais condenava os vícios em que eles incorriam, passaram a agir contra João. Questionaram seu direito de batizar e lhe prepararam armadilhas. Demonstrando grande sagacidade, São João não se deixou enlear.

            Inexorável para com os hipócritas e os soberbos, o profeta mostrava-se doce com os sinceros e os humildes. "Preparai-vos!" repetia incansavelmente, "abri a via do Senhor!"
            Apareceram-lhe discípulos, que o assistiam em seu ministério, e que passaram a constituir um modelo de piedade mais fervorosa. Enfim, sua pregação produzia um grande movimento popular rumo à virtude, como nunca se vira na história de Israel.

            Encontro com o Messias
            A missão do Precursor era preparar os caminhos do Messias. Vivia, portanto, na expectativa do encontro com Ele.
            Não esperou muito tempo. Certo dia, notou a presença de Jesus no meio dos peregrinos. Tomado de sobrenatural emoção, inclinou-se para o recém-chegado, esquivando-se de Lhe dar o batismo: "Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim!"
            Respondeu-lhe, porém, Jesus: "Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa". Obediente, São João O imergiu no Jordão.
            Logo que saiu da água, Jesus se pôs a orar. Então o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba. "E ouviu-se dos céus uma voz: Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição".

           Estas palavras iniciais são do Superior Geral dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias. Leia mais. 
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8 de janeiro de 2014

"O Menino do Tambor": Teatro de Natal



                    Uma história lendária, mas com muito de real, está sendo apresentada pelo nosso coro, nas diversas capelas da Paróquia Nossa Senhora das Graças. Os trajes são fantásticos, a trama da história atraente, e sobretudo as graças são copiosas!
                   Anjos, pastores, magos, peregrinos, músicos e cantores, todos se deparavam com o jovem cujo único patrimônio era um tambor.



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