30 de setembro de 2013

Inaugurada nova sede de cooperadores em São Paulo





               Com a celebração de um Missa por um sacerdote arauto, no último Sábado os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde, inauguraram sua nova sede social.
               Tendo em vista o significativo crescimento do número de seus membros e a multiplicação de suas atividades nos últimos meses, a sede anterior que ocupavam no bairro paulistano de Santana tornou-se pequena.
               Há meses a procura de uma sede adequada tornou-se a preocupação central dos cooperadores deste sodalício.
               Finalmente, com o auxílio e proteção da Santíssima Virgem Maria, foi conseguida esta nova casa num dos bairros mais prestigiosos desta Capital.
               A sede é ampla, mas ainda precisa de reformas, para poder conter comodamente os seus numerosos membros nos fins de semana, quando das celebrações da Eucaristia e das habituais palestras, seguidas de convívio.
               Nas fotos que seguem podemos ver aspectos da Celebração Eucarística inaugural, a participação do Coral Regina Angelorum, do mesmo grupo de cooperadores, e o convívio durante o lanche.

                                         Celebração Eucarística

                                       (clicar sobre as fotos para vê-las em tamanho maior)

                                        Coral "Regina Angelorum"


                                                     Alegre convívio



                       Distribuição de lembranças aos aniversariantes do mês


29 de setembro de 2013

São Bruno e a morte do doutor da Sorbonne



               Na vida do fundador dos Cartuxos, São Bruno, lê se a ressurreição momentânea de um respeitável personagem para atestar, diante de muita gente, a própria condenação. Paris e toda a França ficaram horrorizadas com esse acontecimento. Foi, então, que Bruno, temendo os juízos divinos, retirou se para a Cartuxa a fim de levar vida austeríssima.
              Morreu um doutor de Sorbona, Raimundo Diocres, que era um homem muitíssimo conceituado tanto por sua vasta ciência, quanto por uma aparência de virtude. Após de três dias, o seu corpo, revestido das insígnias doutorais, foi transportado solenemente para ser enterrado.
              Acompanhavam no o colégio dos professores, grande número de estudantes e de pessoas do clero. A catedral, onde se celebraram as exéquias, estava revestida de luto, com luzes e muitas inscrições que lembravam a insigne ciência e as virtudes do ilustre falecido.
              Mas quando o coro dos cantores chegou àquele trecho do ofício que diz: Responde mihi: quantas habeo iniquitates et peccata; scélera mea et delicta ostende mihi; no qual o santo Jó roga a Deus que lhe faça conhecer as suas culpas, o cadáver ergueu a cabeça do féretro e com voz lastimosa exclamou: "Por justo juízo de Deus, sou acusado". Dito isto, tornou a repousar a cabeça.
             Os assistentes foram tomados por um terror geral, e resolveram deixar para o outro dia os funerais. Neste dia, com muito maior concorrência de gente, recomeçou se o ofício, e ao chegar às mesmas palavras, tornou o cadáver a levantar a cabeça e a exclamar com voz esforçada e ainda mais lastimosa: "Por justo juízo de Deus, estou julgado".
             Aumentou o pasmo e o espanto. Resolveram prorrogar o enterro para o terceiro dia. Neste, foi enorme o concurso; deu se início ao ofício, como nos anteriores; quando se cantavam as mesmas palavras, levantou o defunto a cabeça e, com voz horrível e espantosa exclamou: "Não necessito de orações; por justo juízo de Deus estou condenado ao fogo eterno".
             É fácil perceber a impressão que faria nos ânimos um acontecimento tão extraordinário.
             Encontrava se Bruno presente a este espetáculo; emocionou se tão fortemente que, retirando se horrorizado, resolveu deixar tudo quanto tinha e enterrar se em algum espantoso deserto para ali passar a vida, entregue unicamente aos rigores da mortificação e da penitência. Parecia necessário um sucesso tão trágico para uma decisão tão generosa.

Fonte: Venerável Padre André Beltrami. O inferno existe. Niterói: Leituras Católicas de Dom Bosco, 1945.

Curso de Doutrina Católica tem continuidade




              Ressaltando que o maior mal do mundo é o pecado, o Pe. Ricardo Basso, EP, deu continuidade ao Curso de Doutrina Católica, realizado na sede do Sodalício Sagrada Família, de Cooperadores dos Arautos do Evangelho de São Paulo.
             O expositor prendeu muitíssimo a atenção de todos, não só explicitando pontos doutrinários tão pouco comentados hoje em dia, mas especialmente devido aos inúmeros exemplos citados durante a palestra.

(clicar sobre as fotos para aumentá-las de tamanho)
              Precedendo à aula sobre os pecados, Pe. Ricardo celebrou a Santa Missa, cuja liturgia honrava a memória do Apóstolo São Mateus.
              O Coral dos Cooperadores do sodalício abrilhantou a cerimônia eucarística com cânticos ensaiados durante as últimas semanas, em especial músicas gregorianas.




                Finalizando o programa evangelizador desse dia, houve um convívio, em que todos os participantes participantes puderam externar seus pensamentos a respeito da matéria tratada e sanar as eventuais dúvidas sobre o tema. Enquanto conversavam, foi servida uma deliciosa pizza, preparada com esmero por um dos cooperadores locais.

Festa dos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael



            Divididos em nove coros subordinados um ao outro, os anjos  formam um exército invencível.Seu número é incalculável. Só há três anjos cujos nomes próprios as Escrituras Sagradas nos dão a conhecer.
            São Miguel é o grande capitão do exército celeste. Seu nome Mi-cha-el significa: Quem é igual a Deus? Quando Lúcifer, cego pelo orgulho, quis igualar-se ao Altíssimo, Miguel exclamou com voz trovejante: "Quem é igual a Deus?" E acompanhado pelos anjos fiéis, precipitou do alto dos céus a tropa rebelde dos apóstatas. Assim se tornou o generalíssimo do incontável exército dos santos anjos.  Vê-se, nos profetas, que era o protetor do povo de Israel; agora o é da Igreja.
             São Gabriel, cujo nome significa Força de Deus, anuncia ao profeta Daniel a época da grande obra de Deus, a época do Filho de Deus feito homem, Cristo condenado à morte, a remissão dos pecados, o Evangelho pregado a todas as nações, a ruína de Jerusalém e de seu templo, a
condenação final do povo judeu.
              É o mesmo anjo Gabriel que prediz ao sacerdote Zacarias, no templo, no santuário, junto ao altar dos perfumes, o nascimento de um homem que será chamado João, ou cheio de graça, e que não mais anunciará a vinda do Salvador, mas que o apontará: "Eis o Cordeiro de Deus! Eis quem tira os pecados do mundo!"
        É o mesmo arcanjo, sempre enviado para anunciar grandes coisas, que irá à humilde casa de Nazaré anunciar à Virgem Maria a maior de todas as coisas; comunicar que, sem deixar de ser virgem, ela daria à luz ao Filho do Altíssimo, que seria chamado Jesus ou Salvador, porque seria o Salvador do mundo.
              É esse glorioso arcanjo que nos ensina a dizer tal como ele: "Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres!"
              São Rafael, cujo nome significa Médico ou cura de Deus, dá-se a conhecer a Tobias: "Quando oráveis, vós e Sara vossa nora, ou apresentava o memorial de vossas orações diante do santo; e quando sepultáveis os mortos, estava presente junto de vós. Quando não vos recusáveis a levantar-vos da mesa e deixar vosso jantar para amortalhardes um morto, o bem que praticáveis não permanecia oculto; pois eu estava convosco. E por que éreis agradáveis a Deus, foi necessário que fosseis provados. Agora, porém, Deus enviou-me para curar-vos, a vós e a Sara, esposa de vosso Filho. Sou Rafael, um dos sete anjos que apresentam as orações dos santos, e que podem defrontar a majestade do Santíssimo!

                                   Saiba mais: 

28 de setembro de 2013

Castigo de um sacrilégio



               O jornal católico holandês "Dagbland Van Noordbrabant" relatou o seguinte fato ocorrido num acampamento de trabalho em Bilerbeck, perto de Münster, na Vastfália (Alemanha).
               O Padre Coadjutor do lugar recebeu um chamado com urgência para levar os Santos Sacramentos a um operário do acampamento, gravemente doente, e em perigo de vida. O Sacerdote, entrando no quarto do suposto agonizante, para lhe prestar os últimos confortos religiosos, foi recebido com insultos os mais grosseiros à sua pessoa e aos Sacramentos.
               Pessoas presentes disseram ao Padre que se tratava de uma brincadeira.
               O Sacerdote, indignado com tamanhas blasfêmias, disse: Moço, não podias cometer pecado mais grave do que este que estás praticando.
               O falso agonizante pôs se de pé novamente para proferir novos insultos; mas, como fulminado, caiu pesadamente no chão.
               Um colapso cardíaco o matou instantaneamente.

            Fonte: Frei Benvindo Destéfani, O.F.M. Coleção  de exemplos. 2. ed. Petrópolis: Vozes,1961. p. 221.


27 de setembro de 2013

Quem são e como atuam os Cooperadores Arautos do Evangelho



              Um certo número de internautas de contato recente nos tem indagado a respeito de como surgiram e qual a exata atuação dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho.
              Para atendê-los, aqui seguem alguns esclarecimentos:

              O testemunho de vida dos Arautos do Evangelho tem despertado num número cada vez maior de pessoas o desejo não apenas de beneficiar-se das graças que a Divina Providência tem dispensado por meio desse apostolado, mas de serem elas mesmas anunciadoras da Boa Nova, com as
características próprias à espiritualidade e ao carisma da instituição .
         
    Surgiram assim os Cooperadores (também conhecidos como terciários) nas diversas cidades e nações onde essa ação evangelizadora tem se manifestado.
     Segundo os Estatutos dos Arautos do Evangelho, tais Cooperadores são aqueles que, "embora se sintam identificados com o espírito da Associação, não podem comprometer-se plenamente com os objetivos dela, devido a seus compromissos sacerdotais, ao fato de pertencerem a algum instituto de vida consagrada ou sociedade de vida apostólica, ou a seus deveres matrimoniais ou profissionais" (Estatutos, 9).
      
   Leigos casados ou solteiros que vivem no mundo, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas, leigos de vida consagrada ou membros de outras associações ou movimentos apostólicos, os Cooperadores dos Arautos do Evangelho, além de observarem os preceitos e deveres próprios a seu estado, esforçam-se por viver em conformidade com o carisma e a espiritualidade da Associação, dedicando a ela seu tempo livre e se comprometendo a cumprir certas obrigações.
               Os Arautos do Evangelho, colocando-se a serviço da Igreja, anunciam o Evangelho a todas as classes sociais, atuando nas paróquias, lares e escolas, nos mais variados ambientes profissionais, culturais e esportivos, na televisão e no rádio, nas favelas, hospitais, asilos e presídios, e em todo lugar onde lhes seja possível levar uma palavra de consolo, de ânimo ou de esperança.
        
      Na medida em que seus deveres de estado e seu modo de vida o permitam, os Cooperadores também se engajam nessas atividades, orientados por aqueles que os superiores designem para tal.
      Desejam aplicar à sua vida no mundo - em seus círculos familiares, em suas atividades sociais e em seus trabalhos profissionais - o espírito e os ensinamentos dos Arautos do Evangelho, sendo para seus próximos
testemunhas de Cristo pela palavra e pelo exemplo.

                          Saiba mais:
    Acesse aqui ao lado direito em “Cooperadores, quem somos?” > > > > > > > > > 

Milagre Eucarístico de Lanciano



            Um monge com terríveis tentações contra a fé na Eucaristia vê realizar-se um portentoso milagre que há doze séculos desafia os incrédulos e foi confirmado pelos mais rigorosos testes da Ciência moderna.

            Numa bela e ensolarada manhã do ano 750, os sinos tocaram alegres, chamando os habitantes da pequena cidade de Lanciano para a Missa na igreja dedicada a São Longino, o oficial romano que transpassou o coração de Jesus com a lança.
            O celebrante, porém, um monge da ordem de São Basílio, não participava da alegria geral. Havia já algum tempo, sentia-se assaltado por uma forte dúvida: estaria Nosso Senhor Jesus Cristo real e substancialmente presente na Eucaristia? Apesar de ele orar com persistência, suplicando a Deus que reavivasse sua Fé, esse terrível pensamento o atormentava sem cessar. Assim, a celebração do Santo Sacrifício da Missa constituía para ele motivo de sofrimento, pois era o momento em que a tentação se tornava mais intensa.
             Naquele dia o pobre monge, enquanto vestia os paramentos sagrados, sentia mais do que nunca seu coração mergulhado na escuridão da dúvida. Entretanto, como o dever o chamava, ele subiu os degraus do altar e começou a celebração.

             Na hora da Consagração, pronunciou claramente, como sempre, as olenes palavras: "Isto é o meu Corpo que será entregue por vós" ... "Este é o cálice do meu Sangue"... Em seguida, deteve-se, assaltado pela violenta incerteza: será mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo presente sob a aparência desse minúsculo pedaço de pão e dessas poucas gotas de vinho?
             Nesse instante, viu com admiração a branca hóstia transformar-se em um pedaço de carne e o vinho em sangue real que se coagulou e dividiu- se em cinco fragmentos de forma irregular e de tamanhos diferentes.
             Muito assustado de início, depois cheio de alegria, o feliz monge permaneceu durante certo tempo como que em êxtase e depois, derramando lágrimas de gratidão, voltou-se para os fiéis e exclamou:
             - Bendito seja Deus que, para destruir minha incredulidade, quis manifestar-Se neste Santíssimo Sacramento e tornar-Se visível a nossos olhos! Vinde, irmãos, e contemplai! Eis a Carne e o Sangue de nosso amantíssimo Salvador!
           
                  Recentemente as análises científicas confirmaram:
                  A Carne é verdadeira carne.
                  O Sangue é verdadeiro sangue.
                  A Carne é do tecido muscular do coração (contém, em seção, o  miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
                  A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
                  No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes minerais: cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no Sangue encontram-se normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa VIVA.

                           (Revista Arautos do Evangelho, Jun/2005, n. 42, p. 23 à 25)

                                           Leia mais:
 http://servosdamae.webnode.com.br/milagre-eucaristico-de-lanciano/

25 de setembro de 2013

Cristo descrito por quem O conheceu



                 Carta de Publius Lentulus, Legado de Tibério César na Judéia

            Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado. Em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o veem são forçados a amá-lo ou temê-lo.
           Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.
           Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.
           A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.
           Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa.
           É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
           De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
         Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus. Muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.
         Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.
                                    Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo...

Publius Lentulus, Legado de Tibério César na Judéia. Lindizione setima, luna seconda.
 Fonte: "Apologética Cristã", pág. 31, Ribeirão Preto   SP.

24 de setembro de 2013

São Domingos recebe de Nossa Senhora o santo rosário



                 Após a recitação do terço e da projeção de um vídeo sobre a 5a. Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida, os Cooperadores de Nossa Senhora da Saúde puderam assistir a uma interessante palestra sobre a importância do Santo Rosário.




               A história de São Domingos de Gusmão, recebendo um rosário diretamente das mãos da Santíssima Virgem Maria, ilustrada por esquetes, causou vivo entusiasmo nos participantes, especialmente os novos frequentadores do Sodalício.
               Leiamos um pequeno trecho:   
               A terrível heresia dos albigenses se espalhara no sul da França e ameaçava toda a Europa. A profunda corrupção moral dela decorrente abalava os fundamentos da própria sociedade temporal.
               Por meio de ardorosas pregações, durante anos tentou ele reconduzir ao seio da Igreja aqueles infelizes que se tinham desviado da verdade. Mas suas eloqüentes e inflamadas palavras não conseguiam penetrar aqueles corações empedernidos e entregues aos vícios.
               O Santo intensificou suas orações...Aumentou suas penitências... Fundou um instituto religioso para acolher os convertidos... De pouco ou nada adiantaram seus esforços. As conversões eram poucas e de efêmera duração.
               O que fazer? Certo dia, decidido a arrancar de Deus graças superabundantes para mover à conversão aquelas almas, Frei Domingos entrou numa floresta perto de Toulouse e entregou-se à oração e à penitência, disposto a não sair dali sem obter do Céu uma resposta favorável.
               Após três dias e três noites de incessantes súplicas, quando as forças físicas já quase o abandonavam, apareceu-lhe a Virgem Maria, dizendo com inefável suavidade:
               - Meu querido Domingos, sabes de que meio se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?
               - Senhora, sabeis melhor do que eu, porque, depois de vosso Filho Jesus Cristo, fostes Vós o principal instrumento de nossa salvação.
               - Eu te digo, então, que o instrumento mais importante foi a Saudação Angélica, Ave-Maria, que é o fundamento do Novo Testamento. E, portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza meu Rosário.
               Com novo ânimo, o zeloso Dominicano dirigiu-se imediatamente à Catedral de Toulouse, para fazer uma pregação. Mal ele transpôs a porta do templo, os sinos começaram a repicar, por obra dos anjos, para reunir os habitantes da cidade. Assim que ele começou a falar, nuvens espessas cobriram o céu e desabou uma terrível tempestade, com raios e trovões, agravada por um apavorante tremor de terra. O pavor dos assistentes aumentou quando uma imagem de Nossa Senhora, situada em local bem visível, levantou os braços três vezes para pedir a Deus vingança contra eles, se não se convertessem e pedissem a proteção de sua Santíssima Mãe. O santo Pregador implorou a misericórdia de Deus, e a tempestade cessou, permitindo-lhe falar com toda calma sobre as maravilhas do Rosário.
            Os habitantes de Toulouse arrependeram- se de seus pecados, abandonaram o erro, e começaram a rezar o Rosário. Em conseqüência, grande foi a mudança dos costumes nessa cidade.
            A partir de então, São Domingos, em seus sermões, passou a pregar a devoção ao Rosário, convidando seus ouvintes a rezá-lo com fervor todos os dias. Assim, obteve que a misericórdia de Nossa Senhora envolvesse as almas e as transformasse profundamente.
            Maria foi a verdadeira vencedora dos erros dos albigenses.

23 de setembro de 2013

São Pio de Pietrelcina



              Comemoramos hoje, dia 22, um dos santos mais populares da Igreja Católica: São Pio de Pietrelcina.
              Abrasado pelo amor de Deus e do próximo, o Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que ele cumpriu através da direção espiritual dos fiéis, da reconciliação sacramental dos penitentes e da celebração da Eucaristia. O momento mais alto da sua actividade apostólica era aquele em que celebrava a Santa Missa. Os fiéis, que nela participavam, pressentiam o ponto mais alto e a plenitude da sua espiritualidade.
              Os prodigiosos dons místicos que recebera da Providência não eram senão um anzol por meio do qual ele arrastava as almas a se purificarem de seus pecados no sacramento da Reconciliação. Passava até 15 horas por dia no confessionário.
           A seus pés vinham ajoelhar-se pessoas de todas as idades e condições sociais, inclusive bispos e sacerdotes, em busca de absolvição, conselho e paz de alma. As filas de confissão eram enormes, a ponto de tornar necessária a distribuição de senhas numeradas para ordenar o atendimento.Ele lia no interior das almas como em um livro aberto.
             Como exemplo, certo dia, um comerciante pediu-lhe a cura de uma filha muito enferma e recebeu esta resposta:
             - Tu estás muito mais doente que tua filha. Vejo-te morto. Como podes sentir-te bem com tantos pecados na consciência? Estou vendo pelo menos trinta e dois...
             Surpreso, o homem correspondeu prontamente à graça recebida: ajoelhou-se para se confessar. Quando terminou, disse para quantos quisessem ouvi-lo: "Ele sabia tudo e me disse tudo!"
             Em outra oportunidade, um advogado de Gênova, ateu militante, decidiu ir a San Giovanni Rotondo para "desmascarar aquela fraude de frades". Mal entrou na sacristia junto com os peregrinos, o Pe. Pio, que nunca o havia visto antes, interpelou-o, denunciando suas más intenções. Em seguida, sem mais palavras, apontou-lhe o confessionário.
             Ante a estupefação geral, o advogado ajoelhou-se, abriu seu coração e, com a ajuda do Santo, examinou toda a sua vida passada, de pecados e de luta contra a Santa Igreja. Ao levantar-se, era outro homem. Permaneceu três dias no convento, degustando a inocência readquirida, antes de regressar à sua cidade natal.
             A notícia dessa conversão foi objeto de manchetes nos órgãos de imprensa. Pouco depois ele retornou a San Giovanni para receber do Pe. Pio o escapulário da Ordem Terceira Franciscana .

Saiba mais:

21 de setembro de 2013

São Mateus, de cobrador de impostos a Apóstolo de Cristo



               Quando o Filho de Deus se fez homem e veio a este mundo, tomou o nome de Jesus ou Salvador, porque viera para salvar-nos e não para perder-nos.
               O primeiro aos quais fez anunciar pelos anjos a boa nova da sua vinda, foram alguns humildes pastores de Belém. Quando escolheu seus doze apóstolos, ou doze enviados, para espalharem a boa nova a todos os povos da terra, escolheu-os entre os humildes e os pequenos. Primeiramente foram dois irmãos, Pedro e André, que viviam da pesca, assim como dois outros, Tiago e João.
               Mais extraordinário ainda é não ter Jesus escolhido seus apóstolos precisamente entre os santos, nem no interior do templo, mas nas praças públicas, entre a classe operária e mesmo entre os empregados da alfândega. Saía da cidade de Cafarnaum e dirigia-se para o mar da Galiléia, onde costumava pregar à multidão, quando ao passar, avistou um publicano, Levi, filho de Alfeu, também chamado Mateus, sentado à mesa de cobrança de impostos, e disse-lhe: Segue-me. E aquele, tudo abandonando, levantou-se e seguiu-o.
               E Levi ofereceu a Jesus um grande banquete em sua casa. Estando este à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores que se sentaram à mesa com ele e com os discípulos, que em grande número o tinham acompanhado.
               Mas os fariseus e os escribas, vendo que Jesus comia com os publicanos e os pecadores, murmuraram e disseram aos discípulos: Por que motivo come o vosso Mestre com os publicanos e os pecadores e vós com ele? Malgrado a aparente piedade, de que se jactavam, aqueles homens estavam cheios de desprezo pelos outros.
              Respondeu-lhes Jesus? Os sãos não tem necessidade de médico, mas sim os enfermos. Ide, e aprendei o que vos digo: quero misericórdia e não sacrifício; porque não vim chamar os justos e sim os pecadores.
              Quão grande é a bondade de Jesus Salvador! Quem ainda poderá desesperar, seja por causa de seus pecados, seja por causa de suas más inclinações? Aí está um médico capaz, não apenas de curar os doentes, mas de ressuscitar os mortos; um médico caridoso, que se sobrecarregará com as nossas doenças e as nossas iniqüidades; um médico tão bom que se transmuda em remédio para os nossos males.
              Mas o publicano Mateus também não merecerá que o amemos e imitemos? Era um homem de negócios e de dinheiro, um burocrata, um financista. Contudo, mal Jesus o chama, levanta-se, tudo abandona e segue-o, testemunha-lhe publicamente a gratidão com um grande banquete.
              E nós, que talvez nos julguemos muito melhores do que os publicanos, o Senhor chama-nos, o Senhor diz-nos há muito tempo: Vinde e segui-me! E ficamos surdos ao seu apelo. Ah! Roguemos ao
bem-aventurado publicano, cuja festa celebramos hoje, que nos seja dado seguir o Senhor, tal como ele o fez.

                        Leia mais:

19 de setembro de 2013

O sangue de San Gennaro volta a liquefazer-se


    Inexplicável aos olhos da ciência, o sangue do mártir San Gennaro continua
a desafiar aos incrédulos, liquefazendo-se todos os anos na presença de 
multidões de fiéis. 
O que pensar a respeito?

                 Os fiéis católicos de Nápoles foram mais uma vez protagonistas da miraculosa liquefação do sangue de San Gennaro, padroeiro da cidade, ocorrido hoje, dia 19, as 9,41hs.
                O cardeal Crescenzio Sepe exibiu aos fiéis o relicário com o sangue do santo,  liquefeito. E a festa dos napolitanos ficou garantida.
             Trata-se de um acontecimento maravilhoso que ocorre regularmente há séculos com a relíquia do santo que se conserva em um relicário de ouro  na Capela do Tesouro da Catedral.
               A história do mártir San Gennaro (São Januário) é comovente. No ano 305, em plena perseguição dos cristãos promovida pelo imperador Diocleciano, foram presos em Pozzuoli, cidade vizinha a Nápoles, os diáconos Sósio e Próculo, e os leigos Eutíquio e Acúrcio. O delito era terem eles confessado de público a sua fé católica, recusando-se a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos.
           Gennaro, bispo de Benevento, quando soube do ocorrido, decidiu confortá-los visitando-os na prisão. Isso repetiu-se várias vezes, chamando a atenção do governador da província, que mandou prendê-lo juntamente com dois outros acompanhantes, Festo e Desidério.
               Os três futuros mártires suportaram heroicamente os interrogatórios e torturas a que foram submetidos. Os juízes tentaram convencer o bispo Gennaro a apostatar de sua fé, e não conseguindo seu intento colocaram-no num forno alimentado pelas chamas, de onde saiu ileso sem sofrer qualquer dano em seu  corpo ou em suas vestes.  Mas os inimigos foram inexoráveis e, visando ridicularizar publicamente os três heróicos cavaleiros de Cristo, fê-los desfilar na frente do carro do governador, carregados de pesadas cadeias de ferro até à vizinha Pozzuoli. Chegando o lúgubre cortejo a Pozzuoli, foram colocados no mesmo cárcere em que se encontravam seus quatro amigos. Forjou-se então a sentença capital:  todos eles deveriamser lançados às feras.
           Os sete condenados foram postos no meio do anfiteatro, enquanto  o público bradava pelo sangue dos mártires, e as esfomeadas feras eram soltas para devorá-los, mas... decepção, nenhuma quis sequer aproximar-se de suas vítimas.
          O populacho, entretanto, aos gritos exigia a morte do santo bispo e de seus companheiros, afirmando que era por magia que as feras não lhes havia feito nenhum mal.
          
 Foram então condenados à decapitação, o que finalmente se  deu nas proximidades.
    A tradição narra que uma mulher cristã muito piedosa, que presenciou a morte do bispo Gennaro, recolheu parte de seu sangue imediatamente após a sua morte. Era costume da época os cristãos recolherem um pouco de sangue numa ampola para ser colocada diante de seu túmulo.  Quanto às demais relíquias, tempos depois os fiéis de Nápoles obtiveram que fossem transladadas da pequena igreja de San Gennaro, vizinha a Solfatara, onde se achavam sepultadas. Durante um período de guerras os restos do santo foram levados a Benevento, depois ao mosteiro do Monte Vergine, e só em l497 voltou solenemente a Nápoles que, a partir de então honra e venera a San Gennaro como seu patrono.
   
    * Um prodígio que se repete regularmente ao longo dos anos

              Ninguém até hoje conseguiu explicar o permanente prodígio que ocorre com a relíquia de San Gennaro.  Um recipiente de cristal, sustentado por um relicário metálico, contém uma certa quantidade de sangue solidificado. Durante o ano, em três ocasiões distintas ele se liquefaz diante da multidão de fiéis sem explicação humana: no sábado anterior ao primeiro domingo de maio; na festa do santo em 19 de setembro; e em 16 de dezembro, aniversário da erupção do Vesúvio de 1631.
                  Os fiéis lotam a igreja nestas festas. Um sacerdote expõe a relíquia sobre o altar, defronte à urna que contém a cabeça de San Gennaro. Em seguida gira vagarosamente o relicário para demonstrar que a massa enegrecida que aparece no interior da ampola está completamente solidificada e totalmente aderente ao cristal. A partir desse momento um grupo de fiéis denominado “parenti di San Gennaro” inicia uma ladainha de orações com invocações especiais do santo. Enquanto são feitas as súplicas pedindo o milagre, o ministro de Deus continua girando o relicário.
   De repente, sem que haja prévio aviso, os fiéis observam que a massa contida na ampola começa a derreter-se para em poucos segundos converter-se num líquido espesso. Em seguida, o sacerdote gira várias vezes o relicário para demonstrar que seu conteúdo não está mais colado ao cristal, se liquefez e segue na horizontal, não mais acompanhando o giro do relicário. Isso vai-se repetindo até que o delegado da chamada comissão laica vendo o sangue inteiramente liquefeito e borbulhante, faz sinal com um lenço indicando que o milagre está reconhecido. É o momento do sacerdote anunciar solenemente: “O milagre aconteceu!” Então, os fiéis expressam seu júbilo e sua fé com aplausos, orações em alta voz  e cânticos. Entoa-se o Te Deum e a relíquia é venerada pelo clero. Logo se formam grandes filas dos que desejam oscular o relicário, manifestando sua veneração ao padroeiro.
    Este singular acontecimento tem sido minuciosamente examinado por pessoas de opiniões opostas. Muitas têm sido as explicações naturalistas, mas até agora nenhuma chegou a convencer. Entretanto, com base em rigorosas investigações de peritos pode-se afirmar que não se trata de nenhum truque.
    Normalmente o conteúdo da ampola, tanto em forma sólida como líquida, ocupa somente metade ou pouco mais do recipiente.  Mas durante as liquefações de maio e de setembro o volume do conteúdo aumenta progressivamente, de forma perceptível, até encher totalmente o frasco. E este aumento de volume traz consigo um aumento de peso. Entre o peso máximo e o mínimo chegou-se a registrar a diferença de 27 gramas. Essas variações de peso e volume são de si inexplicáveis cientificamente. Além disso, o sangue, habitualmente frio e sólido, ao tornar-se líquido se aquece, tomando a temperatura de sangue novo recém-
derramado. As pesquisas  realizadas por cientistas em todos os tempos são unânimes em confirmar que se trata de sangue humano, e uma delas utilizando o espectroscópio, afirma tratar-se de sangue arterial.
          A Igreja não se opõe a que as investigações continuem, nem descarta a possibilidade de haver uma explicação natural para o fenômeno. A fé católica ensina que Deus é onipotente e que tudo quanto existe é fruto de sua criação. Mas ela é muito cuidadosa em afirmar categoricamente se um determinado fenômeno é de origem sobrenatural.
            Uma vez estabelecida a plena certeza de tratar-se de um milagre, aumentam os motivos para avivar nossa fé e para louvarmos a Deus.
             Os napolitanos têm San Gennaro como seu protetor contra os flagelos, os terremotos e as erupções do Vesúvio. Quando o milagre não se realiza nas datas indicadas, consideram eles que a demora é sinal de um ano de calamidade. Por isso a liquefação do sangue do mártir católico é esperada ansiosamente por todas as classes de pessoas.

15 de setembro de 2013

Cooperadores participam da 5a. Peregrinação Nacional a Aparecida



               Com a presença aproximada de 10.000 simpatizantes dos Arautos do Evangelho, realizou-se no último Sábado, dia 14, a 5a. Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório.
               Delegações de fiéis de inúmeras paróquias de cidades de vários Estados brasileiros, desde o Mato Grosso e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul estiveram presentes, portando seus oratórios. Vieram prestar sua filial homenagem à Rainha do Brasil.
               Depois do rosário, recitado por uma multidão que se apinhava na parte exterior do Santuário, teve início na Basílica a Celebração  Eucarística, presidida pelo Cardeal-Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, acompanhado do Bispo de Lorena  Dom Benedito Beni dos Santos, e de vários outros sacerdotes.
               Os sodalícios de Cooperadores dos Arautos de São Paulo e de várias cidades se fizeram representar por um bom número de membros.
               Nas fotos aqui apresentadas, em sua maioria, referem-se a cooperadores de dois grupos de São Paulo: Nossa Senhora da Saúde e Sagrada Família.

                                             Chegada das delegações


                                                    Celebração Eucarística
 
                                                              (clique sobre as fotos para vê-las em tamanho maior)
                                             

                                         Consagração à Padroeira do Brasil


                                             Fotos diante da Basílica


     Caminhada de cooperadores pela passarela em direção à Basílica Velha



                                               Diante da Basílica Velha


                           Foto final de cooperadores diante da Basílica Nacional


ATENÇÃO: Assista também ao vídeo da TV Arautos sobre a 5a. Peregrinação Nacional a Aparecida.
                                            Acesse aqui: