28 de abril de 2010

Em Fátima, Retiro de Cooperadores e Simpatizantes


   
           Realizou-se em Fátima, nos dias 27 e 28 de Março, mais um retiro para cooperadores, coordenadores do apostolado do oratório, colaboradores e simpatizantes dos Arautos, no intuito de melhor se preparar a Semana Santa, através de uma profunda reflexão quaresmal.
            
            “Dentro de toda ordem do Universo, qual a finalidade do Homem? Para que o criou Deus? Para
onde caminho eu? Qual o meu fim?”, estas foram algumas das questões abordadas pelo Revmo. Pe. José Roberto Polimeni, sacerdote arauto e pregador dos exercícios espirituais.
               Após cada meditação, os mais de oitenta retirantes oriundos de diversas partes do país, dividiam-se em pequenos grupos e formavam círculos de estudos, a fim de aprofundar e debater as temáticas de cada reunião.

               Houve lugar, ainda, para a exposição e adoração do Santíssimo Sacramento, bem como para a recitação do terço na capelinha das aparições, pois, segundo orientador do retiro, “Com a oração  frequente, o exemplo dos santos e uma crescente devoção à Sagrada Eucaristia e a Maria, particularmente por meio do Santo Rosário, alcançaremos o nosso fim”.

26 de abril de 2010

Nossa Senhora do Bom Conselho


                    Dia 26 de abril é Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho.
                    Há em Genazzano, na Itália, uma bela igreja contendo o milagroso afresco de Nossa Senhora, que segundo a tradição foi transportado nos ares por meio dos anjos, e que se encontra suspenso sem qualquer apoio há mais de 500 anos. Sua história é linda e comovedora.
                    Convidamos ao caro internauta a acessar a TV Arautos e viver minutos de um verdadeiro consolo espiritual.

25 de abril de 2010

A Igreja é imaculada e indefectível

 
 
    Após cada campanha de ataques contra ela, a Igreja sempre aparece mais forte e esplendorosa do que antes.

             A avalanche de notícias sobre os escândalos morais de uma parcela do clero tem vindo a desviar-se, atingindo injustamente a pessoa sagrada do Santo Padre Bento XVI. Quando a imparcialidade de análise, com que se deve julgar uma situação tão delicada como esta, é perturbada pelos excessos sensacionalistas de certa imprensa é o caso de recordar o antigo e sábio adágio latino: In medius est virtus. Sim, a virtude, o equilíbrio, o bom senso, está no meio de extremos igualmente errados.
            O verdadeiro equilíbrio está na caridade cristã: condenar com toda a energia o erro, inclusive punindo com firmeza o criminoso, mas saber perdoar o pecador arrependido. E assim manter viva a fé na indefectibilidade da Igreja, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. É essa a posição serena e equilibrada que os Arautos do Evangelho desejam oferecer na leitura do artigo intitulado "A Igreja é imaculada e indefectível", do Mons. João Scognamiglio Clá Dias.

             Clique aqui e confira!
http://view.arautos.org.br/email22042010.html

23 de abril de 2010

Vinte e seis novos Cooperadores dos Arautos


No último mês de março, na Catedral Basílica da cidade de Salvador-Bahia, consagraram-se a Jesus Cristo pelas mãos de Maria 26 novos Cooperadores dos Arautos do Evangelho.
Na ocasião, ao final da Missa celebrada pelo Revmo. Pe. Alex Barbosa Brito EP, os néo-cooperadores receberam de suas mãos sacerdotais a vistosa túnica que os caracteriza.
Agora passarão a defender a Santa Igreja Católica junto aos amigos e familiares, na igreja, no ambiente de serviço, e se possível junto aos meios de comunicação social.

19 de abril de 2010

Admissão de novos cooperadores dos Arautos em Recife

                  Como sabemos, os cooperadores são leigos casados ou solteiros que vivem no mundo, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas, fiéis de vida consagrada ou membros de outras associações ou movimentos apostólicos.
                  Os Cooperadores dos Arautos do Evangelho, além de observarem os preceitos e deveres próprios a seu estado, esforçam-se por viver em conformidade com o carisma e a espiritualidade da associação, dedicando a ela seu tempo livre.
                  Num dos últimos domingos, em Recife,  sete novos cooperadores foram aceitos pelos Arautos. Colocam-se assim a serviço da Igreja no anúncio do Evangelho em todas as classes sociais, atuando nas paróquias, lares e escolas, nos mais variados ambientes profissionais, culturais e esportivos, na televisão e no rádio, junto aos mais carentes, enfim, e em todo lugar onde lhes seja possível levar uma palavra de consolo, de ânimo ou de esperança.

                  Desejam aplicar à sua vida no mundo – em seus círculos familiares, em suas atividades sociais e em seus trabalhos profissionais – o espírito e os ensinamentos dos Arautos do Evangelho, sendo para seus
próximos, testemunhas de Cristo pela palavra e pelo exemplo.

                  Entre os que receberam a túnica de cooperador está o Pe. José Roberto da
Silva França, atual titular da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.

5 de abril de 2010

Pedro: Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja


Cristo confiou o seu rebanho a Pedro, o primeiro papa de sua Igreja.

Esclarecedoras palavras do fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Clá Dias.

Acesse  http://tv.arautos.org/movie/show/*0e0QHBdbb8DAA8W

4 de abril de 2010

Rememorando: Fundador dos Arautos é recebido pelo Papa

Roma (Segunda, 30-11-2009, Gaudium Press) Por ocasião da defesa de tese de doutoramento em Direito Canônico, na Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum), em Roma, o fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, E.P., foi recebido em audiência pelo Papa Bento XVI, no dia 26.

Como penhor de seu devotamento à Igreja e à pessoa do Santo Padre, Mons. João Clá ofereceu-lhe um belíssimo terço feito de contas de rubi, confeccionado pelo setor artístico dos Arautos do Evangelho. Ao receber os cumprimentos de Mons. João Clá, o Papa fez menção, com
sumo agrado, à característica cruz dos Arautos, que o primeiro ostentava ao peito, sobre a batina.

O fundador dos Arautos do Evangelho fez a sua defesa de tese de doutoramente de Direito Canônico, no Angelicum. A banca julgadora foi constituída pelo Rvdo. Pe. Bruno Esposito, O.P. (Decano da Faculdade de Direito Canônico e orientador da tese), pelo Rvdo. Pe. Jan Sliwa, O.P.
(Vice-Decano da Faculdade de Direito Canônico), e pelo Rvdo. Pe. Marcelo Santos das Neves, O.P. (Professor da Faculdade de Direito Canônico e Censor da Tese).

A tese, intitulada “A gênese e o desenvolvimento do Movimento dos Arautos do Evangelho e seu reconhecimento canônico” tem como finalidade “avaliar qual a figura jurídica que mais convém ao movimento dos Arautos”. Composta de três capítulos, no primeiro são analisadas as
várias figuras associativas existentes na atual legislação canônica. No segundo capítulo, é descrito o percurso vocacional do fundador, assim como a evolução jurídica do movimento, desde a sua gênese até o presente.

O importante papel desempenhado pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira na formação religiosa, filosófica e cultural de Mons. João Clá, também é descrito com precisão e rigor, ficando assim patente como o pensamento e a personalidade dessa destacada figura do laicato católico do
sec. XX influenciou o carisma dos Arautos do Evangelho.

No terceiro capítulo são descritos os elementos essenciais do carisma e espiritualidade do Movimento, a qual se pode resumir numa ardorosa devoção à Sagrada Eucaristia, a Maria e ao Papa. Por fim, são expostas importantes e profícuas conclusões.

Após a exposição da tese, Fr. Bruno Esposito, OP e Rvdo. Pe. Marcelo das Neves apresentaram diversas questões a Mons. João Clá e deram seu parecer sobre o trabalho apresentado:

“O Papa Honório III - declarou o Rvdo. Pe. Marcelo das Neves - ao aprovar e elogiar a obra de São Domingos, afirmou que a sua luta, ‘unia os tempos antigos aos tempos novos’. Acredito que os Novos Movimentos Eclesiais e o que tem origem no Sr., em particular, preenchem, na
maioria dos casos, mais que satisfatoriamente, estes requisitos. Explico: o seu movimento (os Arautos do Evangelho) traz para o hoje da história a beleza, o gosto pelo grande e majestoso, o discreto rigor disciplinar, e sobretudo o entusiasmo inocente dos primeiros tempos e anos da fé
cristã. A sua profunda espiritualidade (sua e dos seus filhos), marcada pela presença Eucarística, pela devoção mariana e pela incondicional obediência ao Santo Padre, traduzem a vitalidade e força renovadora da Igreja de Jesus Cristo que no Credo professamos Una, Santa e Católica.
Portanto, seja do ponto de vista do conteúdo, seja do ponto de vista formal, ou seja, pela elegância e pelo esmero em relação à língua de Camões traduzida para os filhos da Terra de Santa Cruz, a sua Tese merece ‘todo louvor’.”

A tese de Mons. João S. Clá Dias, E.P. será publicada em breve, no Brasil, e estará disponível em quatro línguas: português, espanhol, italiano e inglês.

1 de abril de 2010

Relato de um médico sobre a morte de Cristo


Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de uma Morte como aquela.

Jesus entrou em agonia no Getsemani e Seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.
O suar sangue, ou hematidrose, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.
Os soldados despojam Jesus e O prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.

Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de Sangue. A pele se dilacera e se rompe; o Sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.
As forças se esvaem; um suor frio Lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios Lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de Sangue.
Depois, o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a Cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele Homem dilacerado à multidão feroz, O entrega para ser crucificado.
Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.
Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados O puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros.
Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.

Quando Ele cai por terra, a viga escapa-lhe, escorrega, e esfola-Lhe o dorso.
Sobre o Calvário tem início a Crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a Sua túnica está colada nas Chagas e tirá-la produz dor atroz.
Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, dilaceram-se as terminações nervosas postas em descoberto pelas Chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas
ainda não é o fim.
O Sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as Suas Chagas incrustam-se de pedregulhos.
Depositam-No sobre o braço horizontal da Cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (longo, pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira.
Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela
produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na Cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha.
A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-O primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-O tombar para trás, O encostam na estaca vertical. Depois, rapidamente encaixam o braço horizontal da Cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da Vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa O impede de apoiar-Se na madeira. Cada vez que o Mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.
Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu Corpo é uma máscara de Sangue.
A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, queima-Lhe, mas Ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado estende-Lhe sobre a ponta de uma vara uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no Corpo de Jesus. Os músculos dos braços enrijecem-se em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos curvam-se.
É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen enrijecem-se em ondas imóveis. Em seguida, aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

A respiração se faz pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, Seu rosto pálido
pouco a pouco torna-se vermelho, depois transforma-se num violeta purpúreo e enfim em cianótico [cinza-azulado]. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-Se a pequenos golpes, Se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço?  Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.
Logo em seguida o Corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por Ele na Cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-Se
tendo como apoio o prego dos pés.

Inimaginável! Atraídas pelo Sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas Ele não pode enxotá-las.
Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.
Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos arrancam-Lhe um lamento:
“Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?”
Jesus grita: “Tudo está consumado!”
Em seguida num grande brado diz: “Pai, em Vossas mãos entrego o Meu espírito.”
E morre.
Em meu lugar ... e no seu.



Fonte: Relato das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Pierre Barbet, cirurgião do hospital São José de Paris nas décadas de 20 e 30 do século passado, dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a Sua Paixão.