13 de janeiro de 2010

Retiro Espiritual dos cooperadores/terciários








Nos próximos dias 13 a 15 de fevereiro mais de uma centena de cooperadores dos Arautos do Evangelho deverão reunir-se nas dependências de uma casa religiosa nas proximidades de Campinas-SP, a fim de se aprofundarem no conhecimento da doutrina católica e visando um maior afervoramento espiritual.

O programa a ser desenvolvido nestes dias de Carnaval constará de palestras, circulos de reflexão, debates, além de atos de piedade como Missas, Adoração ao Santíssimo Sacramento, Santo Rosário e inclusive uma Via Sacra à luz de tochas. Vários arautos sacerdotes estarão à disposição dos participantes para o atendimento em confissões.

Deverão participar representantes dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho de vários Estados brasileiros.

Como sabemos, os ARAUTOS DO EVANGELHO, associação católica internacional de direito pontifício, aprovada pelo saudoso Papa João Paulo II no início do milênio, tem seus membros distribuidos em três setores distintos.
Os dois primeiros, em sua maioria composta por jovens, vivem em comunidades religiosas masculina ou feminina.
O terceiro setor é o dos Cooperadores, também conhecidos como Terciários. Estes são leigos casados ou solteiros que vivem no mundo. Além de observarem os preceitos e deveres próprios a seu estado, esforçam-se por ter suas vidas em conformidade com o carisma e espiritualidade da Associação, dedicando a ela seu tempo livre. Eles
desejam ser na sociedade atual testemunhas de Cristo, pela palavra e pelo exemplo.

As fotos acima são do retiro do ano passado, realizado na cidade de Jundiaí-SP

3 de janeiro de 2010

Histórias maravilhosas




A NOITE SANTA


Tinha eu cinco anos, quando sofri o meu primeiro desgosto e tão profundo que dificilmente poderei dizer se, desde então, tive outro maior.
Foi quando minha Avó morreu. Era hábito seu sentar-se todos os dias no sofá de canto do seu quarto e contar-nos histórias.
Lembro-me bem da vovó contando histórias, umas após outras, de manhã à noite, e de nós, crianças, sentadas ao seu lado, muito quietas, ouvindo. Era uma vida esplêndida! Nenhuma outra criança teve, como nós, um tempo tão feliz!
Assim, não será de estranhar que eu fale um pouco a respeito da Vovó. Vejo-a, ainda hoje, com o seu cabelo branco de neve, o corpo ligeiramente inclinado e os dedos, muitos ágeis, tricotando meias, durante todos o dia.
Lembro-me, também, de que, quando terminava uma história, ela costumava passar a mão sobre a minha cabeça e dizer: - Tudo isto é tão verdadeiro, como é verdade que estou vendo você e você me vê.
Vovó gostava muito de cantar e todas as canções que sabia eram suaves como ela mesma. Infelizmente, nem todos os dias se dispunha a nos deixar ouvir as suas melodias; lembro-me de que uma de suas canções falava do cavalheiro e da sereia e tinha um estribilho que era assim: "Sopra um vento frio, um vento frio do mar".
Do hino que costumava cantar, só aprendi uma estrofe; mas a pequenina oração que me ensinou, rezo-a até hoje. De todas as histórias que nos contava guardei apenas uma vaga lembrança. Porém, uma delas ficou tão nitidamente gravada em minha memória, que sou capaz de repeti-la a qualquer momento - a pequenina história do nascimento de Jesus.
E aqui está, mais ou menos impreciso, tudo quanto posso recordar a respeito de minha vó, menos uma coisa e dessa recordo-me com a mais perfeita exatidão: a grande solidão em que ficamos quando ela se foi... aquela manhã em que o sofá de canto permaneceu vazio... e a nossa incapacidade de compreender que ela nunca mais poderia vir ocupá-lo! Oh! disso eu me recordo tão bem, que nunca o esquecerei!
Tenho presente o medo que nos dominava quando nós, crianças, nos adiantamos para depositar na mão da morta o último beijo; mas alguém disse que esta era a única oportunidade que tínhamos para agradecer à Vovó todas as alegrias que nos havia proporcionado.
E as histórias e canções que embelezavam a nossa casa calaram-se, encerradas naquele negro cofre, e nunca mais voltaram!
E, então, alguma coisa de muito doce faltou às nossas vidas. Foi como se nos tivessem expulsado de um mundo encantado e maravilhoso, cujas portas sempre abertas, que tínhamos a liberdade de transpor, conforme a nossa fantasia, se tivessem fechado de repente e para sempre! E ninguém mais havia que fosse capaz de abri-las!
Pouco a pouco, aprendemos a brincar com bonecas e demais brinquedos e a viver como vivem as outras crianças; dávamos, então, a impressão de que, embora recordássemos sempre a nossa Avó, não sentíamos muito a sua falta.
No entanto, todos os dias - e já quarenta anos são passados! - quando me disponho a reunir numa coleção todas as legendas sobre Cristo, ouvidas no Oriente, dentro de mim desperta a lembrança da pequena história de Jesus, como a contava minha Avó, e com tal clareza que me sinto impelida a incluí-la neste livro!
Era dia de Natal. Toda a família se tinha dirigido à Igreja, menos minha Avó e eu, e creio mesmo que em casa ninguém mais ficara. Estávamos, portanto, completamente sós. Não tínhamos tido permissão de acompanhar os demais, por ser uma já muito velha e a outra ainda muito jovem. E estávamos ambas muito tristes por não termos ido à missa do galo, nem ouvido os cânticos, nem visto as grandes candeias de Natal.
Então, reunidas na nossa solidão, minha Avó começou a contar uma história.
- Havia um homem - disse ela - que, já noite escura, saiu de casa para arranjar emprestada uma brasa, a fim de acender o fogo.
Batendo às portas das cabanas, ele dizia:
- Meu caro amigo, ajuda-me. Minha mulher acaba de dar à luz um menino e eu preciso fazer fogo para aquecê-la e ao pequenino.
E ia de cabana em cabana. Mas a noite já estava muito adiantada; todo o mundo dormia e ninguém lhe respondia. E o homem caminhava ... caminhava ...
De repente, longe, muito fora da estrada, uma luz brilhou; apressado e ansioso, o homem seguiu aquela direção, na esperança de encontrar auxílio; porém, com surprêsa, viu que não se tratava de uma habitação, mas de uma fogueira ateada ao relento. À sua volta uma porção de carneiros dormia, guardada por um velho pastor, que, sentado, os contemplava. Quando o homem, que desejava uma brasa emprestada, chegou junto ao rebanho, três enormes cães, que até aí dormitavam aos pés do pastor, ergueram-se rápidos e fizeram menção de latir. Mas foram vãos os seus esforços. Nenhum som foi emitido.
O estrangeiro pôde ver, então, os pêlos eriçados dos animais e os afiados dentes, muito alvos, cintilando à luz do fogo.
Súbito, como movidos por uma única mola, os três cães arremessaram-se furiosamente contra ele, abocanhando-lhe um, a perna; outro a mão; enquanto o terceiro se atirava à sua garganta.
Porém, nem goelas, nem dentes obedeceram aos ferozes instintos; o homem não sofreu o menor dano. Por isso, pensou em se aproximar mais, a fim de obter o que tanto necessitava. Mas os carneiros, deitados lado a lado, estavam de tal modo juntos que era de todo impossível passar entre eles. Então o homem passou sobre eles, caminhou sobre seus dorsos, em direção à fogueira, e nem um animal acordou ou se moveu!
Até este ponto, Vovó tinha feito a sua narrativa sem a mínima interrupção. Mas neste ponto não pude conter a curiosidade que me dominava.
- Por que é que os animais fizeram isso, Vovó? Perguntei.
- Você saberá daqui a pouco - respondeu minha Avó e prosseguiu.
- Quando o homem estava quase alcançando a fogueira, o pastor o olhou. Era o pastor velho rude, áspero e cruel para com os seres humanos. Ao ver o estrangeiro, que serenamente se adiantava, tomou o longo e aguçado cajado que trazia sempre consigo, quando vigiava o rebanho, e o atirou contra ele. O cajado partiu célere, mas, antes de alcançar o seu objetivo, volteou sobre si mesmo e, sibilando, foi cair longe, entre o feno.
Aqui, interrompi Vovó, novamente.
- Vovó! por que é que o cajado não quis ferir o homem?
Mas Vovó não perdeu tempo em responder e a história continuou;
- Então, o desconhecido chegou-se ao pastor e disse-lhe:
- Bom homem, ajuda-me, empresta-me algumas brasas. Minha mulher acaba de dar à luz um menino e eu preciso fazer fogo para aquecê-La e ao pequenino.
Pareceu ao rude pastor que um pedido tão estranho nunca lhe houvera sido feito, e preparou-se para recusar, quando, em tempo, se lembrou de que àquele homem os cães não tinham podido morder; que aos seus pés os carneiros se tinham imobilizado e que o cajado, para o não ferir, se tinha atirado no meio do feno, e, então, um supersticioso terror o dominou; não ousando negar, respondeu:
- Leva quanto necessitares.
Porém, a fogueira estava acesa ao relento; não havia ali nem uma acha, nem galho abandonado; somente uma enorme pilha de rubros carvões, e o desconhecido não trazia consigo nem pá, nem enxada, com que pudesse transportar uma só daquelas ardentes pedras.
Percebendo isso, o pastor repetiu:
- Leva quanto necessitares.
E estava alegre o velho, pois o homem não tinha possibilidade de levar sequer uma brasa.
O desconhecido, porém, abaixou-se e, dentre as cinzas, com as próprias mãos nuas, retirou um punhado de brasas e as colocou dentro do manto. E suas mãos não foram queimadas! E seu manto nem chamuscado ficou! E as pedras de fogo foram transportadas como se maças ou nozes fossem!
Aqui a narradora foi interrompida pela terceira vez:
- Vovó por que é que o fogo não queimou o homem? ... - perguntei, cheia de admiração.
- Isto você saberá depois - e vovó continuou:
- Quando o pastor viu tudo isso, maravilhou-se!...
- Que espécie de noite é esta? - pensou ele - na qual os cães não mordem, o rebanho não foge, o cajado não fere e o fogo não queima?
E, chamando o desconhecido, já de regresso, disse-lhe:
- Que espécie de noite é esta? Que aconteceu, para que todas as coisas manifestem compaixão?
Ao que o homem respondeu:
- Nada te posso dizer, vem e vê!
E tratou de seguir seu caminho, a fim de bem depressa chegar e fazer fogo para aquece a sua mulher e a criança.
Mas o pastor não queria perder o homem de vista, sem encontrar uma razão para aqueles presságios. Levantou-se, pois, e o seguiu até o lugar em que vivia.
Com surpresa, constatou que o homem nem cabana tinha para morar e que tanto sua mulher como a criança estavam estendidas no chão de uma gruta na montanha, onde nada havia, a não serem as frias e nuas paredes de pedra. E, olhando a pobre e inocente criança, o velho pastor pensou que ela talvez fosse morre de frio ali dentro; apesar de rude, sentiu-se tocado por um doce sentimento de compaixão e resolveu salvá-lo. Desprendeu dos ombros a mochila, tirou de si a macia e branca pele de ovelha e deu-a ao desconhecido, dizendo-lhe que o menino dormiria melhor, agasalhado nela.
Logo após essa demonstração de misericórdia, os seus olhos foram abertos e ele viu o que antes não pudera vê e ouviu o que antes não pudera ouvir. E percebeu que se achava cercado de inúmeros anjos de prateadas asas, que, de pé, cantavam, em gloriosos tons, que havia nascido o Salvador. Aquele que redimiria o mundo dos seus pecados.
E o velho pastor compreendeu que a terra era tão feliz naquela noite bendita, que tinha, por momento, esquecido o mal.
Mas os anjos não estavam apenas à volta do pastor, ele os via por toda a parte. Havia-os dentro da gruta, havia-os pela montanha e sob os céus revoando. Vinham em profusão e, passando, lançavam sobre a criança um doce e rápido olhar.
Quanto júbilo! quanto deslumbramento! que de cânticos e melodias! Tudo o pastor viu na noite escura, ele que, antes, nada pudera vê!
E, então, transbordante de felicidade, o velho e rude homem caiu de joelhos e rendeu graças ao Senhor!
Aqui, Vovó suspirou e disse:
- E o que aquele pastor viu nós podíamos também ver, se nos fosse permitido, pois em toda véspera do Natal os anjos descem voando dos Céus.
Passando, depois, a mão sobre a minha cabeça, disse:
- Você não deve jamais esquecer isto, pois que é verdade que eu vejo você e você me vê. Isto não será revelado à luz de lâmpadas ou candeias; não depende do sol, nem da lua; o que é necessário é que tenhamos olhos capazes de ver a Glória de Deus.


Nosso fundador


Mons. João Scognamiglio Clá Dias é natural de S. Paulo, Brasil, tendo nascido a 15 de agosto de 1939. Seus pais, António Clá Dias e Annitta Scognamiglio Clá Dias, constituíam uma família de imigrantes europeus (o pai era espanhol, originário de Cádiz e a mãe, italiana, é natural de Roma), na qual a fé católica, herdada de seus maiores, era ainda muito viva.
Esse vigor da Fé manifestou-se desde cedo no jovem João, pois, já nos bancos escolares procurava organizar com seus colegas um movimento para dar aos jovens uma orientação virtuosa à existência. Fez parte das Congregações Marianas e, a convite de um professor, ingressou, em 23 de maio de 1956, na Ordem Terceira do Carmo, dos PP. Carmelitas da antiga observância, na cidade de S. Paulo, fato que marcou sua vida.
Fez os seus estudos secundários no Colégio Estadual Roosevelt e cursou Direito na tradicional Faculdade do Largo de São Francisco, de São Paulo. Durante os estudos superiores, destacou-se como um ativo líder universitário católico nos convulsionados anos que precederam a revolução da Sorbonne, de maio de 1968.
Mons. João S. Clá Dias é cônego honorário da Basílica Papal de Santa Maria Maior, em Roma, e Protonotário Apostólico. Formou-se em Filosofia e, em Teologia, pelo Centro Universitário Ítalo-Brasilero, de São Paulo; é licenciado em Humanidades pela Pontificia Universidad Católica Madre y Maestra, da República Dominicana, e também é Mestre em Direito Canônico pelo Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro.
Seu intenso desejo de dedicar a vida ao apostolado, na fidelidade ao magistério da Cátedra de Pedro, somado à consciência vívida da necessidade de um profundo conhecimento doutrinário, o levou a realizar estudos teológicos tomistas com grandes catedráticos de Salamanca (Espanha), como o Pe. Arturo Alonso Lobo O.P., o Pe. Marcelino Cabreros de Anta C.M.F., o Pe. Victorino Rodríguez y Rodríguez O.P., o Pe. Esteban Gómez O.P., o Pe. Antonio Royo Marín O.P., o Pe. Teófilo Urdánoz O.P. e o Pe. Armando Bandera O.P. Como demonstração de profundo agradecimento aos seus mestres, divulgou anos depois as biografias de vários deles, com edições na Espanha e nos Estados Unidos: "Antonio Royo Marín, mestre de espiritualidade, brilhante pregador e famoso escritor", "Pe. Cabreros de Anta CMF, firme pilar do Direito Canônico em nosso século".O fruto desses estudos foi a fundação, mais tarde, de institutos, com vista à formação intelectual e doutrinária dos Arautos do Evangelho: o Instituto Filosófico Aristotélico Tomista (IFAT) e o Instituto Teológico São Tomás de Aquino, assim como o Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica, para o ramo feminino, e a Faculdade Arautos do Evangelho, que se inicia com os cursos de Filosofia e Teologia.
Vendo que a música seria um eficaz meio de evangelização, aperfeiçoou seus conhecimentos com o renomado maestro Miguel Arqueróns, regente do Coral Paulistano do Teatro Municipal de São Paulo.
Seu anseio de perfeição o levou, em 1970, a iniciar uma experiência de vida comunitária, em um antigo imóvel beneditino, em São Paulo. Dos primeiros companheiros, ninguém perseverou. Porém, após numerosas dificuldades, aquela experiência adquiriu solidez, dando origem ao movimento de evangelização dirigido por Mons. João Clá. Multiplicaram-se, a partir deste foco originário, casas de vida comunitária onde seus membros se dedicam à oração e ao estudo como preparação para a ação evangelizadora.Juridicamente, tomou a forma de uma Associação Privada de Fiéis, os Arautos do Evangelho, na diocese de Campo Limpo (Brasil). E em decorrência de sua implantação em outros 20 países, foi reconhecido pelo Pontifício Conselho dos Leigos, em 22 de fevereiro de 2001, como uma Associação Internacional de Direito Pontifício, que hoje estende suas atividades a 78 países, nos cinco continentes. Pouco depois, o Vicariato de Roma confiou aos Arautos do Evangelho o encargo da igreja de S. Benedetto in Piscinula.
Mons. João Clá Dias é fundador e o atual Presidente-Geral dos Arautos do Evangelho.
Organizou também um ramo feminino dos Arautos, o qual concretizou - de modo semelhante, mas separadamente do ramo masculino - o ideal de vida comunitária, como meio de alcançar a santidade e melhor se preparar para a missão evangelizadora. Do ramo feminino dos Arautos nasceu mais tarde a Sociedade de Vida Apostólica Regina Virginum, reconhecida em 4 de Abril de 2009, pelo Santo Padre Bento XVI. O desejo de uma maior entrega ao Senhor e aos irmãos levou Mons. João Clá a se preparar para o ministério sacerdotal, junto com alguns de seus companheiros. Sendo uma das origens remotas dos Arautos do Evangelho a Ordem Terceira do Carmo, foi um prelado carmelitano, D. Lucio Angelo Renna, à época bispo de Avezzano, na Itália, que acolheu os primeiros sacerdotes desta Associação.Foram ordenados presbíteros, juntamente com Mons. João Clá, a 15 de junho de 2005, na mesma Basílica do Carmo onde quase 50 anos antes ele começara suas atividades a serviço da Igreja e dos irmãos. Honrou a cerimônia com sua presença o cardeal D. Cláudio Hummes, sendo concelebrantes mais sete bispos e setenta sacerdotes.Estes primeiros sacerdotes dos Arautos do Evangelho constituíram a Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli, aprovada em 04 de Abril de 2009, pelo Papa Bento XVI. Atualmente Mons. João Clá, como fundador de Virgo Flos Carmeli e seu superior geral.No âmbito dos Arautos do Evangelho, organizou cerca de 50 coros e bandas nos países onde atuam. É regente do Coro e Orquestra Internacional dos Arautos do Evangelho, que já realizou turnês em vários países da Europa e das Américas.Escreveu obras de grande divulgação (chegando algumas a superar um milhão de exemplares), publicadas em português, espanhol, inglês, italiano, francês, polonês e albanês: "Fátima, aurora do terceiro milênio", "O Rosário, a oração da paz", "Sagrado Coração de Jesus, tesouro de bondade e de amor", "Medalha Milagrosa, história e celestiais promessas", "Via Sacra", "Jacinta e Francisco, prediletos de Maria", "Orações para o dia-a-dia", "Mãe do Bom Conselho", "Dona Lucilia" e "Comentários ao Pequeno Ofício da Imaculada Conceição".
Mons. João Clá é membro da Sociedade Internacional Tomás de Aquino, da Academia Marial de Aparecida, e da Pontifícia Academia da Imaculada.Foi condecorado em diversos países por sua atividade cultural e científica, recebendo a Medalha de Ciências do México e o título de Doutor Honoris Causa, outorgado pelo Centro Universitário Ítalo-Brasileiro, de São Paulo.
É fundador e colaborador da revista mensal Arautos do Evangelho, publicada em inglês, português, espanhol e italiano, totalizando cerca 800 mil exemplares de tiragem. Nela mantém, desde 2002, a seção "Comentário ao Evangelho".
Também a revista acadêmica "Lumen Veritatis", da qual é colaborador, publicada pela Faculdade Arautos do Evangelho, saiu a lume em outubro de 2007, graças ao seu estímulo.
Para auxiliar obras de apostolado carentes, criou na Associação Arautos do Evangelho, no Brasil, o fundo de assistência "Misericórdia", o qual coleta doações por meio de mala direta.
Em 2005, sob o seu impulso e orientação iniciou as atividades letivas, em São Paulo, o Colégio Arautos do Evangelho Internacional.
A construção da igreja de Nossa Senhora do Rosário, no Seminário dos Arautos do Evangelho, foi sua mais recente realização, estando também quase concluído, graças à sua iniciativa, o Mosteiro do Monte Carmelo, da Sociedade Regina Virginum.
No dia 15 de Agosto o Santo Padre Bento XVI, como reconhecimento a Monsenhor João Clá por toda a obra que tem desempenhado em favor da Santa Igreja, entregou pelas mãos do Cardeal Franc Rodé, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, a medalha "Pro Eclesia et Pontifice", uma das honras mais altas concedidas pelo Santo Padre aqueles que se distinguem por sua atuação em favor da Igreja e do Romano Pontífice.





Comemorando o Santo Natal









Em um ambiente de muita graça e alegria , oitenta cooperadores do Sodalício de Nossa Senhora da Saúde, promoveram uma Ceia natalina numa das sedes dos Arautos do Evangelho, em São Paulo.


O ato foi precedido pela celebração do Santo Sacrifício da Missa, onde todos puderam receber o Menino Jesus nascente, sob a forma da Sagrada Eucaristia.